11:30 — Casa do Matteo. — Quarto. — Sedona.
A revelação brutal de seu desejo é como um choque elétrico, uma mistura de vergonha e excitação que me atinge com força. Olho para baixo e vejo o seu membro duro ainda visível, um testemunho do efeito que tenho sobre ele.
— Eu senti a sua falta. — Digo desesperadamente, puxando-o para mais perto de mim. Fico aliviada ao ver de volta seu lindo sorriso de lado.
— Eu também senti a sua falta. — A voz dele está carregada de um anseio profundo e sincero. — Você não faz ideia do quanto eu senti a sua falta, minha rainha.
Fico surpresa quando ele me pega no colo com uma força gentil, seus braços fortes segurando meu corpo com uma possessividade que me faz sentir um misto de excitação e desejo. Ele me leva para a cama, e a sensaç&a
Meu nome é Oliver Denis. Atuo como segurança na mansão de Matteo Muratori, mas, na verdade sou um espião infiltrado. Trabalho para o senhor Salvatore há mais tempo do que consigo lembrar, sempre dedicado à missão de espionagem. Foram necessários anos para conquistar a posição de segurança na mansão; antes disso, trabalhei no cassino, onde gradualmente ganhei a confiança do temido Matteo.Desde que assumi a vigilância da mansão, observei tudo minuciosamente, mas nunca havia encontrado nada de realmente crucial. Até que, recentemente, algo mudou. Agora, há uma mulher no meio disso tudo.No início, pensei que ela fosse apenas mais uma das mulheres que Matteo costumava levar ao cassino ou para as casas de prostituição. No entanto, algo no comportamento de Matteo me fez questionar essa suposição. Ele nunca havia trazido uma
Nunca pensei que recorreria a bebidas e ao cigarro por ter que ficar duas semanas longe de Scarlett. Para não ter que ir atrás dela, resolvi me concentrar intensamente no trabalho. Passei a semana toda cobrando dívidas, acompanhando as exportações das drogas, tentando manter a mente ocupada e longe dela.Houve momentos em que o pensamento de usar drogas para me acalmar passou pela minha cabeça, mas sabia que isso poderia levar a um vício, então fiquei apenas no cigarro e na bebida.O cigarro oferecia um alívio temporário, um escape momentâneo do tormento que sentia. O álcool queimava minha garganta, mas a dor de sua ausência persistia. Cada dia que passava, a angústia aumentava, e eu precisava de uma saída para canalizar minha frustração.Passei bastante tempo descontando minha raiva em um saco de pancadas, golpe após golpe, tentando expulsar a raiva e o desespero. Quem poderia imaginar que um dia eu estaria tão fora de mim por causa de uma mulher? Scarlett se i
13:30 — Casa do Matteo. — Quarto. — Sedona.Coloco-a de lado e posiciono sua perna sobre meu ombro, penetrando-a. Seu gemido baixo ao me ter completamente dentro aumenta minha excitação. Seguro sua coxa e começo a me movimentar lentamente, aproveitando a sensação de sua buceta ao meu redor.— A-Matteo! Rápido. — Mordi sua perna, fazendo-a gemer. — P- Pare de me provocar.— Você merece por ter me afastado por duas semanas. — Continuo com um ritmo lento, sorrindo ao ver sua expressão frustrada.— Você sabe como eu fiquei durante esse tempo? Descontei minha raiva nas bebidas e no cigarro, quase matei meu melhor segurança apenas por comentar sobre a bebida. Passei pelo inferno, minha rainha. Você deve se responsabilizar.Ela arregala os olhos com minha confissão.— O quê? Voc
Sábado.02:30 — Casa do Matteo. — Quarto. — Sedona.Sou despertada abruptamente pelo vômito subindo pela minha garganta, uma sensação nauseante que não consigo ignorar. Com as pernas tremendo, corro desesperadamente para o banheiro, quase caindo no caminho. Ajoelho-me em frente à privada, e o alívio para meu estômago é ao mesmo tempo, doloroso e satisfatório. Sinto a presença firme de Matteo atrás de mim; ele está lá, segurando meus cabelos com uma ternura inesperada enquanto continuo a vomitar.Assim que o fluxo de náuseas cessa, minhas forças parecem esvair- se, e, sem um pingo de energia, fico atônita quando Matteo me ergue com cuidado. Sua expressão mistura preocupação e determinação.— Isso acontece com frequência? Ou é a primeira vez? — Ele me carrega gentilmente até o box, onde me coloca no chão com extrema suavidade e liga o chuveiro, ajustando a água morna.A dor em minha voz é evidente enqua
Já faz uma semana que estou em Nova Jérsei. Vim visitar minha tia e também meu namorado. Estamos juntos desde que eu tinha quinze anos. Hoje tenho dezoito; faz três anos que estamos juntos, e ele tem sido um homem maravilhoso. Mas há um problema: sinto que algo está acontecendo com Thiago. Desde que cheguei, ele mal tem tempo para mim, sempre dizendo que está ocupado, que tem trabalhado demais e que precisa descansar.Sinto que ele não é o mesmo de antes. Thiago é dois anos mais velho e trabalha como segurança em uma empresa famosa de Nova Jérsei. Tento não desconfiar dele, pois nem avisei que passaria minhas férias aqui. Queria fazer uma surpresa. Implorei muito aos meus pais para que me permitissem vir, mesmo sendo maior de idade. Eles são muito protetores e rígidos.Neste exato momento, estou na porta da casa dele. Tenho a chave reserva que me deu no nosso primeiro aniversário. Quero conversar seriamente com ele; desejo entender por que ele está me evitando tanto.Destranco a porta
Dois anos depois.Hoje faz dois anos desde que voltei para minha cidade natal. Estou com vinte anos e, no início, enfrentei uma grande dificuldade ao lidar com a dor da traição. Cheguei até a considerar o suicídio ao descobrir que até minha própria tia sabia do caso entre minha prima e meu ex- namorado. Minha vida estava em completo caos, tudo porque não quis fazer sexo com ele. Mentalidade de merda. Meus pais só vieram para me dar sermões, dizendo que eu havia sido ingênua por namorar alguém à distância, que a culpa era minha por ter sido traída. Não me matei por causa da minha amiga da escola, que agora é minha colega de quarto.Ela sempre foi uma mulher independente, vivendo sozinha desde os quinze anos, e devo minha vida a ela. Sou imensamente grata por sua ajuda; se tivesse permanecido na casa dos meus pais, talvez não estivesse mais aqui. Minha adorável amiga sempre esteve ao meu lado, inclusive me ajudando a encontrar um emprego em uma lanchonete como garçonete, algo que jamais
Saímos do nosso apartamento e caminhamos tranquilamente até o elevador. Logo, as portas se abriram, entramos e ela apertou o botão da garagem. Gosto muito deste prédio porque é bem calmo, sem vizinhos brigando ou com som alto; é uma maravilha. Aqui, todo mundo se respeita, e eu aprecio essa tranquilidade.— Amor, seus pais falaram alguma coisa? — Perguntou de repente.— Não, nunca mais me encheram com ligações ou mensagens.Agradeço muito por isso.— Que bom, porque, se continuassem, eu os denunciaria. — Disse, bem séria.— Sei que sim, mas fico feliz que eles não estejam mais me incomodando.Desde que vim morar com a Gabi, meus pais insistem para que eu volte para a casa deles. Quem precisa de inimigos ao ter pais assim? Mas quando a Gabi os ameaçou, dizendo que os denunciaria, eles pararam rapidamente de me ligar e enviar mensagens. As portas do elevador se abriram, e descemos, indo em direção ao carro dela. Ela destravou a porta assim que nos aproximamos, entramos no carro e já col
Visto o terno enquanto a voz insistente de Francisca tenta prender minha atenção.— Já está indo? Por que não fica mais um pouco? Você sempre vai embora sem se despedir. — A voz dela me irrita profundamente.— Você só serve para ser usada, Francisca. Não te devo nenhuma satisfação. — Minha resposta sai fria e cortante, fazendo-a resmungar.— Porque você é assim, Matt… — Cortou sua frase, agarrando seu pescoço com força e vendo o pânico surgir em seus olhos.— Não ouse dizer meu nome! Para você, é senhor Muratori! Só porque te uso como qualquer uma, não significa que te dei intimidade para me chamar pelo meu nome. Na próxima vez, arranco sua língua fora. — O medo em seus olhos me dá uma satisfação sádica.Jogo-a na cama como se fosse lixo. Seu silêncio é a confirmação da minha dominação cruel.— Na próxima vez que eu te chamar para minha cama, é melhor não ter a ousadia de me chamar pelo nome. — Jogo algumas notas de dólares sobre ela, comprando sua dignidade. — Aproveite seu dinheiro.