Eleonor

Eu voltei ao hospital, queria ver o rosto do homem que me rejeitou, pelo menos, mais uma vez. Na minha cabeça, mesmo depois de tanto tempo, a única coisa que eu conseguia pensar era o quanto minha vida seria diferente se ele me aceitasse, o quanto nossas vidas seriam

Pelo Antônio, eu era capaz de desistir até mesmo do meu conforto, o que a Ophelia deixou para trás eu queria e queira desesperadamente para mim, o que me impediu, foi apenas o não do Antônio

Eleonor – Você ainda continua tão lindo

Ele estava deitado, dormindo naquela cama de hospital, magro, pálido, visivelmente derrubado pela doença maldita. A Ophelia estava deitada no sofá do quarto pequeno, descansando. O ódio que eu escondi há muito tempo voltou no momento em que eu vi o seu rosto, mesmo depois de tudo, ela ainda estava ali, como se fosse uma carniça

Me voltei novamente para o Antônio, passei a pontas dos meus dedos no seu rosto, acariciei ele devagarinho e Soltei tudo o que eu tinha no cotação

Eleonor – meu