Cada vez mais envolvido

Thales

Sai às oito e deixei Nathaly dormindo. Confesso que minha vontade era permanecer na cama com ela e aliviar meu desejo matinal, meu desejo por ela é intenso e está muito difícil deixar ela ir.

Pela primeira vez cheguei em uma reunião ansioso pelo seu fim e acabei não acompanhando os clientes no almoço. Estava louco para voltar para ela, então deixei meus assessores encarregados de acompanhar eles e voltei para o hotel como um adolescente, atrás da primeira namorada.

Ao entrar no quarto e ver tudo perfeitamente no lugar, senti uma onda de calafrios pelo corpo.

- Que droga!

Exclamei alto, os dedos fechados com força. Nathaly não estava lá. Eu deveria saber que ela iria embora assim que eu não estivesse presente. Foi exatamente isso que ela fez na madrugada. Para piorar, ela não me deu seu telefone e também não tinha o meu.

Saí do meu hotel e fui direto ao dela. Como não consegui descobrir em que quarto estava, me sentei no bar. Dá posição que estava, observava os elevadores é a entrada do prédio. Fiquei ali por mais de uma hora e meia e quando a vi sair do elevador, meu coração disparou.

Trajando um vestidinho branco, sandálias de saltos não muito altos e uma bolsa preta, ela tinha os cabelos presos no alto da cabeça, alguns fios fora do lugar. Era uma visão digna de uma pintura.

- Nathaly!

Chamei já ao seu lado e imediatamente a puxei para meus braços. Dei um beijo em seu rosto ao mesmo tempo em que ela me perguntava:

- O que está fazendo aqui?

- Não te encontrei no nosso quarto, então vim te procurar.

Notei que ela ficou surpresa quando mencionei nosso quarto.

- Eu precisava me trocar. Depois que sai do hotel, não tinha como eu voltar, então resolvi descansar enquanto esperava e acabei pegando no sono.

Então era isso! Confesso que fiquei apavorado com a ideia de não a encontrar mais. Peguei sua mão e ia me dirigindo a saída.

- Thales, eu ainda não almocei. Vamos ao restaurante primeiro.

- Eu vou te levar para almoçar em um lugar diferente.

Respondi a conduzindo a saída e perguntei:

- Gosta de peixe?

- Amo peixe. Desde que não seja crú.

- Ótimo!

Abri a porta e a ajudei a entrar em meu carro. Dei a volta e me sentei ao volante. Só então me virei e pude beijar sem reservas aquela boca que me enlouquecia. Ela corresponde com a mesma intensidade e urgência que eu, me fazendo perceber que não havia o que temer. Ela queria tanto quanto eu a queria.

Estacionei no cais e entramos em uma pequena lancha.

- Thales?

- Confia em mim gata, você vai amar o passeio.

logo passamos para o navio atracado a uma boa distância da cidade. A conduzi para dentro e o delicioso cheiro da comida invadiu o ar.

- Como pode ser?

- Esse é um restaurante no meio do mar. Enquanto saboreamos pratos únicos, podemos admirar a paisagem ou simplesmente relaxar.

- Que lindo! Obrigada por me trazer aqui.

- Eu te disse que iríamos nos divertir. Acredite em mim gata. Vai ser memorável nossos dias aqui.

Andei com ela pelo navio para que pudesse escolher.

- Quer sentar aqui fora ou quer ir para uma cabine?

- Como assim? Qual a diferença?

- Daqui você tem uma visão ampla de tudo em volta. Na cabine, será só nos dois e você escolhe. Pode ser voltada para o mar ou para a vista da cidade.

- Prefiro ao ar livre se não se importar.

- Como você quiser. Só cumpro os seus desejos.

Eu realmente iria preferir a cabine. Estar com ela em um ambiente privado, daria mais liberdade para dar uns amassos nela. Mas vou me concentrar com termos beijos por enquanto.

- Que tal anéis de lula de entrada?

Eu disse e passei á ela o cardápio.

- Nossa, nem sei o que escolher.

O cardápio inclui iguarias como clam chowder, ostras fritas, atum grelhado, sanduíche de caviar, bolinhos de caranguejo e coquetel de camarão, entre outras delícias do mar.

- Vamos querer atum grelhado, Ostras fritas, bolinho de caranguejo e coquetel de camarão.

- Thales, é muita coisa!

Eu sorrio encantado com seu espanto.

- Quero que experimente um pouco de cada. se gostar, voltamos mais vezes.

Até me assustei com minhas palavras, mas a verdade é que quero estar com ela a longo prazo. Vou dizer isso a ela na hora certa.

- Tenho certeza que vou gostar.

Pedi um martine para ela e um whisky duplo para mim. Precisava de algo forte para acalmar meus hormônios em ebulição.

- Delicioso!

Nathaly falou ao provar os anéis de lula e saborear um pequeno gole de martini.

- Eu sei que sou delicioso. Você também é!

Eu disse meio narcisista para provoca- lá, meus olhos passeando por seu lindo corpo e parando de propósito em seus seios abundantes.

- Me refiro a comida.

- Eu me refiro a ambos.

Segurei sua mão e as levei aos lábios, dei um beijo demorado e passei a língua pela palma de sua mão. Senti ela estremecer levemente.

Nathaly tem um efeito forte sobre mim e tenho certeza que exerço o mesmo sobre ela. Nossa química é perfeita e não quero que acabe por aqui. Quero ela para mim e vou dar o meu melhor para tê-la ao meu lado.

Nosso almoço foi tranquilo e prazeroso. Apesar de Nathaly achar muita comida, praticamente nada sobrou e ainda pedi uma sobremesa, mousse de limão com leite calda de licor de menta.

- Não sabia que iria gostar dessa mousse, achei que ia querer de chocolate! Essa é bem forte.

- O limão com menta e muito refrescante.

- Mas se abusar, vai acabar ficando tonta.

Me preocupei, ela tomou dóis Martinis, tomamos vinho branco durante a refeição e agora licor na calda da sobremesa. Talvez, seja um pouco demais.

- Eu confio no cavalheiro para cuidar de mim.

Ela disse um tanto marota, um meio sorriso nos lábios, uma picada travessa, e eu me sinto feliz por sua confiança. Essa mulher me encanta cada vez mais.

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