*Pierry Barreto.

Depois do abraço coletivo, contei a todos o que tinha acontecido, as meninas desabaram em choro, minha mãe continuou a me abraçar apertado, eu estava com medo de perder minha família, meus amigos estão a me dar força, nos acomodamos nas cadeiras da sala de espera. As horas estavam passando e nada de noticias, cada vez que a porta se abria tinha esperança de aparecer alguém com noticia, mas nada. Estava ficando nervoso e só faltava invadir aqueles corredores á procura da sala onde minha mulher e filhas estão. Levanto-me e fico andando de um lado para o outro.

-- Tente se acalmar meu filho, desse jeito não ajuda em nada. _ minha mãe me repreende.

-- Não aguento mais esperar, estou ficando louco aqui sem noticias. _ digo e nervoso ando até a porta dupla, quando ela abre revelando a doutora Denise, chego perto dela e saio logo falando. – Como elas estão, posso vê-las agora? E minhas filhas, estão bem? _ pergunto e ela sorrir de leve, mais seu sorriso não me tranquiliza