INDOMÁVEL E SEDUTOR

Eusébio parecia um bicho comendo o pão, como se quisesse descontar nele, a raiva que sentia de não poder falar o que gostaria para o poderoso barão.

Ele respirou fundo e ergueu o olhar, era nítido que estava contrariado. Ele disse olhando sério para Fabian:

— O senhor me desculpe se lhe ofendi, mas eu nunca teria assinado aquele contrato se eu soubesse ler.

Fabian engoliu em seco, olhou em volta da mesa, escolhendo as palavras, mas teve que esperar porque o sogro falava sem parar:

— Eu achei ofensivo as coisas que me disseram que estavam escritas lá. Não se faz uma proposta dessa para um pai. Só porque eu era pobre, tomava banho de água fria quando chegava no fim de um dia de trabalho, não queria dizer, que aceitaria a humilhação de casar a minha filha com a promessa de tê-la de volta depois de quatro anos!

Fabian ouvia o desabafo do sogro cabisbaixo e limitava-se apenas a assentir com a cabeça concordando.

Eusébio não se controlava mais e resolveu colocar