A Fúria Extrema.Roberto estava extremamente preocupado com Sarah andando sozinha por uma escada tão escura, então ele foi a procurar, apenas para testemunhar uma cena que quase o matou de raiva.Como ousaram fazer isso com Sarah.Como ousaram mandar Sarah se prostituir...Droga!Roberto, incapaz de entender, avançou e desferiu um soco violento na cabeça do homem.O homem, debilitado pelo uso de drogas, conseguia intimidar mulheres, mas contra homens, ele não tinha força para revidar.Agora, ele estava implorando por misericórdia no chão, sob os golpes de Roberto.- Pare de bater, por favor, eu imploro... - O homem suplicava, protegendo a cabeça com as mãos.Naquele momento, Sarah quase desejou que Roberto matasse o homem.Mas...Assassinato era um crime.Sarah segurou Roberto.- Pare de bater.Roberto, ofegante, finalmente parou.Ele realmente queria matar aquele homem!O homem gemia no chão por um tempo antes de conseguir sentar com dificuldade, se apoiando na parede para levantar.
No dia seguinte.O processo de Raquel finalmente começou.Já estava causando alvoroço há três dias.Naquele dia, metade dos dez tópicos mais comentados nas notícias eram sobre Raquel.Às oito da manhã, Priscila acompanhou Raquel ao tribunal.Na longa escadaria do tribunal, havia jornalistas por toda parte.- Preciso lidar com isso? - Perguntou Priscila a Raquel.- Não é necessário.Priscila não falou mais nada, abriu a porta do carro e desceu com Raquel.Assim que chegaram, inúmeros jornalistas se aglomeraram ao redor delas.Priscila fez o possível para proteger Raquel, a colocando atrás de si.Elas foram completamente cercadas pelos jornalistas.- Srta. Raquel, você acha que tem chances de vencer o processo?- Quantos anos você acha que será condenada?- Você se arrepende de ter cometido o crime? Tinha um futuro tão promissor e agora está tudo arruinado.- Por que você não foi à celebração de aniversário do Grupo Gomes? Luiza disse que você cortou todos os laços com a família Gomes, é
Um dia, ela também estaria no topo, pisoteando todos sob seus pés.- Sr. Michel, qual o motivo de sua presença no julgamento de Raquel?- Sr. Michel, você e Raquel são apenas conhecidos, e você é tão ocupado, qual o motivo de sua presença pessoal aqui?- Fui eu quem pediu para Michel me acompanhar. - Enquanto os repórteres bombardeavam com perguntas, Solange interveio com a resposta.- Então, o Sr. Michel veio com sua noiva. Então, Srta. Solange, por que você veio ao julgamento de Raquel? - Perguntou um repórter entusiasmado.- Eu admiro Raquel e a família Soares já tinha negócios na Cidade B. Havia um interesse em colaborar com ela, mas infelizmente ela sofreu um acidente. Viemos hoje para ver o resultado final. - Solange respondeu de maneira formal.Ainda assim, isso não impediu que ela fosse elegante e graciosa, deixando uma boa impressão.- Srta. Solange, você quer dizer que a família Soares vai expandir seus negócios na Cidade B?- Provavelmente. Afinal, passarei muito tempo na Ci
Um momento.O tribunal ficou completamente silencioso.Os funcionários começaram a entrar um após o outro.Raquel e Priscila também entraram no tribunal, indo para seus lugares designados.Michel, ao ver Raquel, teve um movimento notável em sua garganta.Solange, ao seu lado, viu tudo claramente.Um brilho frio passou por seus olhos.Ela sabia que Michel estava ajudando Raquel a investigar o caso recentemente, mas pelas informações que ela tinha, ele não havia feito grandes progressos. Ela não acreditava que, em tão pouco tempo, Michel pudesse ser tão capaz.Desde que Raquel fosse condenada, a família Mendes, mesmo sob ameaça de morte, não permitiria que Michel continuasse com Raquel.Além disso...Se Raquel fosse condenada e presa, Solange poderia encontrar mil maneiras de a fazer morrer acidentalmente na prisão.Solange fazia seus cálculos interiormente.Alguém começou a ler as regras de conduta e ordem do local.Em seguida, o juiz entrou.Todos se levantaram.Logo, se sentaram.O ju
Em seguida, a assistente financeira de Raquel, Susana, foi chamado ao tribunal.- Por favor, foi Raquel quem te pediu para transferir sucessivamente 5 milhões para esta conta? - perguntou Daniel.- Sim. - Susana abaixou a cabeça, sem ousar olhar para Raquel.- E foi Raquel quem te instruiu a fazer essa declaração financeira?- Foi.- Tudo o que você disse sobre seu depoimento é verdadeiro?- Tudo é verdadeiro. - Susana afirmou com convicção.- Entendido. - Daniel obteve a resposta e virou-se para o juiz. - Senhor juiz, a acusação terminou sua declaração legal.- O advogado da acusação pode retornar ao seu lugar.- Certo.O juiz então se dirigiu a Priscila:- Por favor, a advogada da defesa, responda à acusação com uma defesa legal.Priscila levantou a cabeça para olhar o juiz.Durante o debate da acusação, ela manteve a cabeça baixa, lendo os documentos em suas mãos, indiferente a todas as provas concretas, com um ar de quem não queria lutar.Agora, ouvindo o juiz a chamar, ela colocou
- A primeira questão é que Félix, sendo apenas um funcionário da receita federal, conseguiu perceber problemas na declaração de impostos do Grupo Via Láctea, o que eu posso reconhecer. Mas como ele investigou a situação da conta pessoal do diretor? Em segundo lugar, Susana disse que foi minha cliente que a instruiu a fazer transferências para Omar através de sua conta. A prova inclui um cartão bancário da minha cliente com um movimento de saldo de cinco milhões, no entanto, o vídeo de abertura de conta do banco não está disponível. Não acreditamos que a súbita falha da câmera seja uma coincidência. Em terceiro lugar, Susana afirmou que as demonstrações financeiras do Grupo Via Láctea foram declaradas dessa forma a pedido da minha cliente. Mas, tanto quanto eu sei, a assinatura eletrônica do Grupo Via Láctea era feita pelo secretário e, os chamados arquivos de assinatura em papel não podem ser considerados como prova, já que a falsificação de assinaturas é uma prática comum. Portanto, t
De repente, comecei a sentir que este caso talvez tenha uma reviravolta.A expressão no rosto de Rafaela mudou do triunfo inicial para uma tensão agora.Solange, ainda imperturbável, sente seus dedos curvando em um punho.Raquel, afinal, era mais esperta do que ela imaginava.Quando ela planejou essa parte, nunca pensou que Raquel pudesse fornecer uma prova de álibi.- Juiz, por favor, me permita apresentar a prova de que minha cliente não esteve no banco. - Priscila pediu.- Permitido.Priscila tirou um pendrive e, usando a televisão com projeção atual, exibiu um vídeo.Ela explicou:- O local de ativação deste cartão foi em um banco a oeste da cidade, no dia 15 de setembro, às dez da manhã. Naquele momento, minha cliente estava na Grupo Via Láctea e permaneceu em reunião durante toda a manhã. Este é um vídeo gravado naquele dia. Para economizar tempo, acelerei em quatro vezes a velocidade.Todos assistiam atentamente.Com esse vídeo, Raquel praticamente eliminou a suspeita de que o c
- Não, não... - Susana apressadamente balança a cabeça.- Então me diga, de onde veio esse dinheiro que de repente apareceu na sua conta? - Priscila pressiona.- Eu, eu... - Susana não consegue explicar.Priscila não perde tempo com ela e se vira para o juiz, dizendo:- Meritíssimo, tenho mais uma testemunha para convocar.- Permitido.Um homem de cerca de sessenta anos sobe ao tribunal, também intimidado pela severidade da corte, visivelmente ansioso.Mais perturbada ainda está Susana, que ao ver o homem, fica pálida como um fantasma.Priscila se aproxima do homem e diz diretamente:- Aqui é um tribunal, você não precisa ter medo, só precisa responder às perguntas com sinceridade.- Sim. - O homem rapidamente acena com a cabeça.- Qual é o seu nome?- Éder.- Qual é a sua profissão?- Copista.- O que você costuma copiar?- Pinturas antigas, obras famosas. - Éder responde, e acrescenta. - Também copio alguns manuscritos.- Você pode nos mostrar um exemplo agora?Antes que Éder possa r