Subitamente, o céu desabou em uma chuva fina.

Gotículas densas e minúsculas caiam sobre Sarah.

Quando recebeu alta, o médico a avisou que ela ainda estava muito frágil. Disse para cuidar bem de si mesma, evitar o frio, se abster de qualquer esforço físico vigoroso e que seria melhor permanecer em repouso em casa por um mês antes de voltar ao trabalho.

Essas advertências pareciam insignificantes.

Houve um momento em que Sarah sentiu que até a própria vida não importava mais, que diria o resto.

Ela caminhava sozinha e solitária pelas ruas.

Era incrível como, apesar de ser uma celebridade, ela podia andar tão conspicuamente pela rua sem ser reconhecida.

Os olhares que recebia eram como se estivessem observando uma louca.

Afinal, além de uma louca, quem mais caminharia sob uma chuva forte sem se abrigar ou correr?

Sarah parou diante de um outdoor iluminado.

Observou enquanto os trabalhadores apressadamente retiravam seu cartaz publicitário, apesar da chuva persistente.

Ela assistiu ao seu