Kiara vai até a casa dos pais de Maria Isabel e conversa com eles sobre a situação atual dela, conta a mãe dela tudo que está lhe acontecendo como é o morro e onde é a casa que Maria isabel está morando, fala um pouco sobre a precariedade do lugar.Kiara: oi Sueli tudo bem? Tia preciso falar sobre Maria Isabel, ela já teve o bebê !Sueli: não acredito que Maria Isabel foi até o fim com essa loucura, isso e inadmissível.Kiara: ela está morando no morro, lá é uma dureza, nenhum carro chega na porta da casa do namorado dela, só chega até a entrada do morro e depois tem que andar um bom pedaço, as casas são pequenas, quase uma em cima da outra, muitos becos e vielas, tem um mal cheiro, ratos, baratas, nunca pensei em ver Maria Isabel em um local como aquele.Fernando: eu não quero mais saber de Maria isabel, pra mim ela deixou de ser minha filha! Por favor Kiara não venha mais aqui nos contar nada sobre ela!A mãe de Maria isabel fica muito triste ao saber a nova realidade da filha e ain
Na manhã seguinte Júlio já foi para casa com dona Joana antes de ir passou na boca e agradeceu a Robertinho pela hospitalidade.Júlio: obrigada parceiro, não vou esquecer o que fez por mim, na hora que precisar já sabe pode contar com nós sempre.Robertinho levantou e abraçou o Júlio com cuidado para não machucar o ferimento que ele ainda tinha no ombro e disse: dá um alô lá Pra rapaziada, tamo aqui na atividade, não tem que agradecer nada não, aqui é comando vermelho, somos irmandade.Dona Joana e Júlio seguiram para a entrada do morro, que Rato estava esperando por eles de carro para levarem eles até o morro da farofinha, Júlio se apoiava em uma bengala pois ainda não tinha se recuperado totalmente, quando chegou em casa já se deparou com kiara, e viu que estava sendo construído no fundo da sua casa mais um quartinho, outro cômodo para acolher a amiga da sua mulher.Júlio entra e vai em direção a Maria Isabel para beija-la, ela que achava que Júlio não ia gostar da presença de Kiara
Júlio chamou alguns parceiros do Comando Vermelho para ajudar no assalto e um deles foi Robertinho, Du, Rato, Rebelde, Gordo e Índio, o índio era conhecido por ter participado de um grupo de assaltantes nos anos dois mil, bandido com mais experiência ia ser líder do assalto junto com Júlio, decidiram conversar com o faxineiro, o faxineiro era seu Cícero, de início não concordou mais depois aceitou da algumas dicas e ajudar eles com códigos na hora do assalto, além do banco no centro, seu Cícero também trabalhava no aeroporto e deu a ideia de assaltarem os agentes de segurança de um dos bancos que ficavam dentro do aeroporto, ele sabia que os agente buscavam o dinheiro no dia e horário certos e levavam para a garagem onde o carro forte os esperava para transportar o dinheiro. Índio e Júlio concordaram com a ideia é decidiram os detalhes do plano junto com Cícero.Julio estava muito preocupado em encontrar a roupa adequada para o tipo de assalto, tinha que ser uma roupa de granfino, po
Chegando no local combinado para o encontro e separação do dinheiro arrecadado com assalto índio não gostou da demora de Júlio em chegar no local, achou que demorou demais supondo que Júlio poderia ter enganado eles.Julio já trouxe a parte de cada grupo dividida nas duas mochilas. Sugeriu que dividissem ainda mais, para cada integrante do bonde ficar com a sua parte. Assim, se alguém fosse preso na subida do morro, não perderiam tudo. A divisão começou a dar problemas na hora em que Julio falou reservadamente a Indio qual era o valor que havia sido pego no roubo.— Oitenta e cinco mil ? Estava esperando muito mais, aí! O tio do Rato, Cícero tinha falado em duzentos mil. De duzentos pra mais, aí — reclamou índio, que já desconfiara da demora de Julio em voltar do aeroporto.— Escolhemos a data errada. O dinheiro pesado estava na outra, caralho. Mas é o que é. Tá pensando o quê? Quem colocô a mão nessa porra, com revólver na cabeça e o caralho? – disse Indio.Os mais jovens, Du
Júlio estava animado com o dinheiro do assalto e fez seu primeiro investimento para o próximo assalto, comprou uma moto, agora ia subir e descer o morro com mais rapidez entre os becos e vielas, vai para a boca e liga para Michele já tinha alguns dias que não a via, ela atende de imediato:Júlio: oi gata e aí ? Tá fim de dar um salve aqui hoje?Michele: oi gatinho, te liguei algumas vezes e você não atendeu, mas eu vou viuJúlio: venha estou te esperando no barraco de Alvaro.Michele: tá bom.Júlio vai até a casa de Alvaro e comunica a ele que quer e precisa ter um encontro romântico então Alvaro empresta a sua casa para eles se encontrarem.Michele chegou e ele a espera dentro do barraco, Michele entra pela porta toda sedutora com um vestido curto rosa punk, os cabelos dela estão encaracolados, batom vermelho, decote largo a amostra, salto alto de quinze centímetros.Júlio: oi gata, você está uma delícia cada dia mais.Michele; que milagre você me elogiando, sei o meu potencial.Júli
Júlio começou a ver em Michele uma oportunidade de ter uma mulher na facção que ela também poderia lhe ajudar com pequenas ações, uma mulher e principalmente se tiver bem vestida costuma passar despercebida do olhar maldoso das pessoas e da polícia.Então Júlio começou a ter ideias para o novo assalto e usar Michele como parte do seu plano, apenas as pessoas mais próximas de Júlio tinham uma noção de qual seria o alvo do assalto. Ele encarregou a amante, da tarefa de gravar imagens do cotidiano de algumas vítimas potenciais. Com uma câmera amadora emprestada, ela gravava mais de oito horas de cenas do subúrbio da cidade, local escolhido por Julio para o que chamava de grandioso ataque. As filmagens mostravam fachadas de empresas, detalhes de algumas ruas, muitos carros em movimento, cenas com viaturas no trânsito, policiais em serviço nos postos de vigilância e muita gente trabalhando na rua: vendedores de cachorro quente, garis fazendo a coleta de lixo, bombeiros de plantão no quarte
Júlio chegando no morro junto com o Gordo por último, na boca foram contar o o que tinha sido roubado, Júlio chegou por ultimo junto com o gordo e algumas mochilas que os meninos Du e Rebelde, teriam arrecadado é conseguido pegar o máximo de joias possíveis na hora que estavam dentro da loja ora assaltada, já estavam lá na boca, na mochila de rato e índio tinha cerca de algumas muitas joias que equivaleriam a vinte e um mil reais, na mochila de Júlio tinha cerca de vinte e cinco mil em joias recuperadas.Júlio: Abre essa mochila logo gordo conta direito esse dinheiro, esse relógio aqui deve valer em torno de uns dez mil reais não é possível que esses bacanas não paguem mais do que é isso nos relógios e nas peças de ouro algumas cravejadas com diamantes, o fornecedor lá da polícia disse que ia pagar em tudo cem mil reais e a gente não conseguiu arrecadar o quanto precisava em joias, com essa merecá aqui ele não vai pagar os cem mil nem a pau, a gente tinha que ter pego mais joias, só e
Julio não queria admitir, mas os contatos pelo celular mostravam a sua tentativa de reorganizar a boca, que vivia a maior crise sob o seu comando. Sem dinheiro, sem pó e sem armas, os meninos se afastavam cada vez mais e reduzida a menos de vinte homens e nenhum deles da sua geração. Foi obrigado a escolher os mais maduros para os cargos de gerência, embora alguns não tivessem muitaafinidade com a função. A maioria das armas agora pertencia aos próprios homens, apenas quatrorevólveres e uma pistola eram de Júlio .Apesar do quadro de quase falência, O Júlio pensar em que o Comando Vermelho ainda vai ajudá-lo na retomada das finanças do morro, caso contrário estava pensando em comprar uma passagem e ir ficar uns tempos na Bahia comandando o morro por telefone e computador, agora que Maria Izabel estava se adaptando com o chiara na casa de sua mãe pensa em se mudar e mudar a rotina de todos novamente, A polícia estava cada vez mais fechando o cerco, não saiu nada na mídia sobre o assa