Ivan respirou fundo, as memórias eram dolorosasmas precisava contar a ela ou a relação não andariaIvan:- Gabriela, algumas das coisas que vou te contar não contei a ninguém, nem mesmo a Aurora e Don Anthony, são de conhecimento apenas do Bruno e do Luiz - Ele parou de falar, estava visivelmente incomodado, Gabriela beijou o rosto do marido.Gabriela:- Obrigada por confiar em mim, prometo que vou fazer jus a sua confiança.- Passou a mão no rosto dela, depois que abrisse seu coração talvez ela nunca mais o olharia da mesma forma, ela olhava para ele com carinho e talvez passasse a ver nojo nos olhos dela, isso o destruiria, mas precisava falar.Ivan:-Quando pequeno morávamos em um barraco sujo e pequeno, meu pai batia muito na minha mãe e ela nele, eu e o Bruno estávamos sempre juntos, aprendemos desde cedo que precisávamos nos defender, minha mão era uma alcoólatra, também não ligava para os filhos, meu pai, apagava os cigarros em nosso corpo, dai algumas das marcas que você esta ven
. Gabriela entendeu que precisava ser paciente com o marido, não devia pressionar-ló, nunca pensou que estaria nessa situação, não sabia bem como agir, mas o amor a guiaria.Abriu o cinto, sentiu o marido ficar rígido, mas ele não a deteve, ajudou ela a retirar a calça, ficando apenas de cueca.Ivan:- Gabriela, me diga que tem certeza, não vou perguntar mais e não sei se vou conseguir parar, me diga que tem certeza, quero tocar em você- Gabriela sentou no colo dele com as pernas em volta da cintura de Ivan.Gabriela:_ Eu tenho certeza- O sorriso dela o fez perder o resto de autocontrole que existia, beijou a esposa, o beijo começou lento envolvente e logo ficou mais exigente, Ivan a segurava enfiou a língua na boca de Gabriela explorando cada canto, ele ofegou, com as pernas em volta dá cintura dele, ela sentia o volume que se exprimia contra o meio de suas pernas, Gabriela se esfregou em Ivan instintivamente, sentia calor que vinha do centro do seu ventre.IVANGabriela se esfregava
Gabriela acordou sozinha na cama, corou com as lembranças dá noite anterior, ela sorria quando ele entrou>Ivan:- Você esta vermelha gatinha, no que estava pensando- Ele sabia exatamente em que ela estava pensando, mas queria provocar Gabriela Gabriela cobriu a cabeça, para esconder o rosto vermelho, Ivan colocou a bandeja na mesinha e sentou ao lado dela na cama.Ivan:- Vou precisar entrar aí embaixo atrás de você- Ouviu a gargalhada dela, fez cócegas em Gabriela e puxou o lençol, não sentia mais medo do toque dela, a sensação de ter a mulher amada por perto era diferente de tudo que já viveu.Ivan:- Obrigado pelo noite gatinha, você foi forte e conseguiu me trazer de volta no momento que mais precisei, tive medo de te machucar e você correr de mim.- Gabriela deu um beijo suave no marido.Gabriela:- Nunca vou correr de você.Ivan segurou o rosto dela entre as mãos, suas mãos eram grandes e ele sorriu com a imagem.Ivan:- Eu quero você sempre por perto, de verdade Gabriela- Ela olhou
Gabriela entrou com Sophia, viu a escuridão nos olhos do marido, já havia aprendido detectar as mudanças de humor dele, se aproximou sem se importar com os outros na sala, tocou os cabelos dele, Ivan fechou os olhos sentindo a delicadeza das mãos de Gabriela, beijou o rosto do marido e depois o pescoço, quando Ivan abriu os olhos a escuridão não estava mais lá, Luiz observava emocionado, Ivan havia encontrado seu porto seguro, e a felicidade que viu entre os dois afastou até sua própria escuridão, Sophia apertou a mão dele em forma de solidariedade, mas foi o suficiente para arrancar um sorriso de Luiz, pensaria em Elizabeth depois. Precisou se levantar com a desculpa de ir ao banheiro, seus olhos estavam marejados, nunca imaginou que qualquer um deles pudesse amar e muito menos ser amado, mas Gabriela trouxe esperança não só para Ivan, mas para os três meninos quebrados que hoje eram homens.Luiz:- O que acham de almoçarmos na varanda lá em cima, depois podemos ver algo na TV- Disse
Gabriela estava empolgada com a viagem, ela optou pelas ilhas Fiji, Ivan não gostou muito, achava muito cheio, mas a esposa não conhecia, faria por ela.Fez contato com um de seus associados, conseguiu um bangalô flutuante, ainda existiam mais 3, eram em uma distância boa, conseguiriam ter privacidade, ligou para irmã para avisar que viajaria até o final dá semana, Emily disponibilizou o jatinho e disse para que ele ficasse tranquilo, seguiriam as pistas de Elizabeth e ele seria informado de qualquer novidade, ainda o lembrou que no final de semana seguinte a sua viagem seria a festa de noivado de Hanna e Max, Ivan franziu a testa não queria participar, mas a esposa precisava destes momentos de socialização, confirmou presença.Ivan:- Tudo organizado, só preciso ver alguns detalhes, você precisa comprar roupas apropriadas, podemos ir agora ou amanha pela manhãGabriela pulou no colo dele, Ivan quase caiu com o impacto, ver a felicidade dela o deixava feliz, roçou a barba no pescoço de
O jantar foi servido, Ivan tratou a esposa como a rainha que era para ele, serviu o prato dela e o vinho, de vez enquando beijava a mão dá esposa, gostava de beijar a palma dá mão dela, Gabriela sentia um arrepio sempre que ele fazia isso e sorria.Comeram e tomaram o vinho devagar aproveitando a companhia um do outro, algumas vezes ficaram em silêncio perdidos em um olhar silencioso e muitos sorrisos, ficaram algumas horas ali, mesmo depois dá refeição, a vista do lugar era linda e Gabriela quis aproveitar.Quando entraram no carro para voltar para casa, Ivan colocou o cinto de segurança na esposa, já sabendo que logo ela dormiria.Ivan:- Não se esqueça que tem uma dívida comigo.Gabriela o olhou interrogativamente, ele percebeu que ela não se lembrava do que combinaram, sorriu.Ivan:- Quero meu desfile com as roupas de banho.Gabriela:- Você esta se tornando um safado, senhor meu marido- A gargalhada dele pode se ouvir por todo o veículo e ela amava.Ivan:- Culpa sua, senhora minha
Acordou já passava das 10 h, se assustou ao ver Ivan ao seu lado, nunca viu o marido na cama aquela hora, se aproximou para colocar a mão na testa dele, poderia estar doente, mas parou no meio do caminho, seu corpo estava colado ao dele, não havia febre, Ficou deitada em seu peito, desenhava as cicatrizes com o dedo, Ivan acordou e ficou admirando a esposa, olhou para a mão pequena em seu peito, pela primeira vez não se sentiu incomodado com as cicatrizes, as mãos e como ela o olhava dava prazer, se sentiu desejado como nunca havia se sentido, deixou que ela explorasse, tentou se manter imóvel, mas as mãos dela estavam em sua virilha e o gemido saiu involuntário a fazendo levantar a cabeça.Gabriela:- Acordou a muito tempo?Ivan:- Acabei de acordar, mas posso fingir dormir para você terminar- Ela sé deu conta de onde estava tocando quando o volume em baixo de sua mão aumentou, retirou a mão rapidamente, Ivan riu. - Coragem, gatinha, explore.O rosto vermelho dela ficava lindo para Iv
Saíram de casa cedo, Gabriela estava eufórica, nunca pode viajar para lugar algum fora do país.Riu de como ela estava, sentada com o rosto apoiado nos braços no vidro do carro.Ivan:- Sente direito, vai acabar se machucando.Ela se ajeitou no bancoGabriela:- Desculpa, estou ansiosa - Ela começou a cantarolar, Ivan queria chegar logo para sanar a ansiedade da esposa.Passaram pela casa de Emily, deixou a chave para Pedro, a esposa teria uma surpresa no retorno, no jatinho ela ficou agarrada ao marido, tinha medo de avião, mas se sentia segura com ele.Ivan abriu o cinto de segurança quando foi autorizado, puxou a esposa para o colo para acalma-lá.Gabriela enterrou o nariz no pescoço dele, o cheiro gostoso de mato recém cortado a fazia encontrar uma paz que nunca teve antes, Ivan a embalou até que dormisse, A colocou na cama que havia na parte de trás do jatinho, era preparado para viagens mais longas, se deitou ao lado dela.Acordou Gabriela quando aterrizaram, ele se espreguiçou