“Ah, eu me inclinei sobre você. Você não gosta disso. Desculpe. Não farei isso de novo. Espaço pessoal não é uma das minhas áreas mais fortes.”

Ele se senta em um dos sofás gastos sob a janela. Seus olhos verdes profundos se movem para o copo na minha mão. “Você está planejando usar isso como uma arma?”

“Não... Eu...”. Talvez não tenha sido uma ideia tão ruim.

“Não é veneno. Eu não sou idiota. Não preciso do Dane arrancando minhas entranhas. Só água, direto do filtro.” Ele aponta para o que eu presumo ser uma cozinha.

Eu ainda não bebo.

“Quando você foi desamarrada?” Klaus pergunta aleatoriamente.

“Hein?”

Ele aponta para suas orelhas. “Meio que uma pista.”

“Não faz muito tempo.” Eu murmuro.

“É um pesadelo, certo. Mais a audição do que qualquer coisa. Faz você sentir que sua cabeça vai explodir. Elas ajudam?”

“Um pouco. É... Ainda é alto.”

“Levei pelo menos um ano para me acostumar.”

“Você estava amarrado?” Não consegui esconder a surpresa na minha voz.

Sua cabeça balança para cima e pa