"É uma boa ideia, considerando o que ele alegou ter visto?"

"Podemos precisar convencê-lo de que o que ele viu é verdade." Klaus murmura.

"Mas, se ele é um locobo", Eric acrescenta, "ele deveria saber que há mais no mundo."

"Tudo bem."

Por fim, paramos em frente a uma casa grande. Precisava de alguns reparos aqui e ali, mas, no geral, definitivamente não era o que eu esperava. Olho para o relógio no painel e vejo que é quase meia-noite. Mais importante, não havia luzes acesas na casa.

Um movimento chama a atenção pelo canto do meu olho e um lobo preto se esgueira até a frente da casa. Ele está com os ombros curvados e a cabeça baixa, nos observando. Ele fareja e se vira, voltando na direção de onde veio.

Não espero pelos homens. Sigo o lobo.

Virando a esquina dos fundos da casa, congelo quando uma espingarda é pressionada contra minha testa. Do outro lado estava um cara com cerca de trinta e cinco anos. Seus pés descalços, seu shorts baixo nos quadris.

Seus olhos são familiares do arti