cap.23.2

Cap.23.2

Henry narrando.

Acordo é quase fim de madrugada, sinto seus braços frouxos em mim, me movimento discretamente e eles caem sobre o chão, me ergo e a encaro preocupado, mas ela está respirando, está bem, só a marca vermelha em seu pescoço que entrega a minha tentativa, eu acordei com ela em minhas mão, aquela cena quase me enlouqueceu.

Estava preso naquele dia, minha cabeça agora me leva com precisão aquele dia, toda aquela tortura os abusos que ela sofreu na minha frente… onde ela está?

Me levanto de cima de seu corpo, ela está nua, procuro a toalha e vejo a alguns metros, me sinto ainda mais envergonhado e com remorso por ela.

Ela está em sono profundo ainda, deve está exausta a levo para o meu quarto, ver seu corpo nu em meus braços, tão vulnerável e indefesa, queria ser alguém a protegesse, não que fizesse sua vida ficar mais arriscada.

A coloco sobre a cama debaixo de uma coberta grossa, a manhã está fria e ela ficou a noite inteira naquele chão, espero que não fique
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