Depois que Tia fechou a porta do quarto, ela se sentou no sofá e esperou Bianca acordar. Ela se sentiu bastante entediada. Ela olhou ao redor da sala e riu levemente. Nada no quarto indicava que Luke estivesse no mesmo quarto que Bianca. Tia ficou muito feliz em descobrir isso. Por mais leal que Luke fosse, ele não seria capaz de aceitar a mulher com um passado tão manchado. Foi um milagre que Bianca tenha permanecido na casa dos Crawford, apesar de tudo o que passou. Afinal, a existência dela era uma humilhação para Luke. Quanto mais Tia pensava nisso, mais indignada ficava. Bianca, deitada na cama, não ouviu nenhum movimento e decidiu encerrar sua atuação. Ela lentamente abriu os olhos e gemeu de dor para dizer a Tia que estava acordada. "Eca…" Ao ouvir isso, Tia se levantou e olhou para Bianca na cama. "Você está acordada, Sra. Crawford." Ela poderia sentir total desprezo por Bianca, mas não demonstrou isso em seu rosto. Bianca sentou-se e olhou para Tia. Ela ficou
Luca foi até a cozinha e preparou o jantar para Tommy. Ela não tinha muitos ingredientes alimentares sobrando, então teve que ser extremamente criativa com os ovos. Ela lembrou que Tommy não gostava muito de ovos e ela tinha que ser muito meticulosa para que Tommy comesse. Uma hora depois, a fragrância da comida saiu da cozinha. Tommy calçou os chinelos que Luca havia preparado para ele e correu em direção à cozinha. Ele parou na porta e piscou. "Cheira muito bem, Sra. Luca." Luca estava usando um avental. Ela virou a cabeça e sorriu. Ela estava parada em frente à janela e Tommy só conseguia ver sua silhueta por causa da iluminação. Tommy ficou atordoado. ‘Por que ela parece tão familiar…’ Luca não percebeu a mudança em sua expressão. Ela disse: "Vá lavar as mãos, Tommy. O jantar estará pronto em breve." "Sim, Sra. Luca!" Os olhos de Tommy pareciam luas crescentes quando ele sorria. Ele foi até o banheiro e lavou as mãos. Luca trouxe a comida da cozinha. Tommy já estava
Luca saiu da cozinha com um prato de maçãs fatiadas. Tommy estava sentado no sofá balançando as pernas enquanto assistia ao desenho na televisão. Ele se comportou como se estivesse em casa e não na casa de um estranho. Luca sorriu e colocou o prato na mesinha de centro. “Só tenho maçãs na geladeira. Amanhã irei ao supermercado comprar suas frutas favoritas.” "Obrigado, Sra. Luca!" disse Tommy. Ele pegou uma fatia de maçã com um palito, mas não a comeu. Em vez disso, entregou-o a Luca. "Você deveria comer um pouco também!" Luca sorriu docemente ao ver o quão sensato Tommy era. Ela pegou o palito e disse: “Obrigada, Tommy”. Tommy pôde ver o brilho caloroso nos olhos de Luca e não pôde deixar de se aproximar. "Sra. Luca, posso me apoiar em você?" Luca ficou surpreso, mas logo soube o que Tommy queria. Ela sorriu e assentiu. "Claro." Tommy aproximou-se dela com cuidado, caso ela se sentisse desconfortável. Luca comeu a maçã e pegou-a com as duas mãos. "Venha e apoie-se em m
Tommy não obteve resposta dela. Ele perguntou novamente: "Sra. Luca?" Luca recobrou o juízo e inventou uma desculpa. "Tenho certeza de que um garoto fofo como você deve ter uma madrinha. Qualquer mulher gostaria que você fosse seu afilhado." Tommy sorriu. "Por que você não é minha madrinha, Sra. Luca?" Luca não sabia como reagir a isso. Era ridículo pensar que seu filho biológico se tornaria seu afilhado. "Você terá que perguntar a seus pais sobre isso", ela tentou protelar com uma desculpa, esperando que Tommy esquecesse o assunto em alguns dias. "Tudo bem, vou perguntar ao papai sobre isso então." Tommy assentiu e comprometeu-se com o coração. A mulher à sua frente deu-lhe uma inexplicável sensação de familiaridade. Ele queria vê-la com mais frequência. Luca beliscou sua bochecha rechonchuda. “Você não disse que estava com sono? Por que ainda não está dormindo?” "Boa noite, Sra. Luca." Tommy se aninhou nos braços de Luca e fechou os olhos. Lucas não se mexeu. Ao ouv
As imagens das câmeras de vigilância mostraram que Tommy foi visto na área. Jason trouxe os guarda-costas da Mansão Crawford para procurá-lo. Depois que Luca se afastou, ela se virou para olhar para Jason e os guarda-costas ocupados no trabalho. Ela se virou e correu de volta para casa. De volta ao apartamento, Tommy já havia acordado e lavado o rosto. Ele estava sentado na sala, esperando a volta de Luca. Ao ver Luca entrar pela porta, exclamou surpreso, pulou do sofá e correu em direção a ela. "Você está de volta, Sra. Luca!" Luca segurava coisas com as duas mãos e ela teve que fechar a porta com o pé. Seu coração se aqueceu ao ver que a criança estava tão animada em vê-la, e ela conduziu Tommy até a mesa de jantar. "Você deve estar com fome. Comprei de tudo um pouco, então você pode comer o que quiser." Ela não sabia o que Tommy gostava de comer, então fez um esforço extra para garantir que ele recebesse nutrição suficiente. "Eu como qualquer coisa que você comprar para
"Eu os amo!" Tommy acenou com a cabeça. Luca sorriu e deu um tapinha na cabeça. Ela era a mãe biológica de Tommy, e não era surpresa que eles adorassem as mesmas coisas, apesar de já ter passado tanto tempo. Luca levou o carrinho de compras até o caixa. Ela tinha uma sacola de compras em cada mão, enquanto Tommy também carregava uma sacola. As duas pessoas saíram do supermercado. "Para onde vamos agora, Sra. Luca?" —Tommy perguntou. Sua sacola de compras não era pesada e uma de suas mãos se agarrava à barra das roupas de Luca, caso ele se afastasse. "Estamos indo para casa." Luca viu que seus olhos eram a única característica facial que não estava coberta. Ela estava preocupada que ele pudesse não aguentar o calor da manhã. "OK!" Tommy sorriu e assentiu. O supermercado ficava a poucos passos do apartamento de Luca. Eles chegaram ao portão depois de caminhar cinco minutos. Luca viu vários homens de terno preto interrogando pessoas aleatórias não muito longe. Ela ficou ne
Tommy olhou para os salgadinhos em suas mãos e fez beicinho. "Sra. Luca, depois que eu for para casa, algum dia poderei ver você de novo?" Luca pensou um pouco. Ela queria conhecer a criança no futuro também. Ela pegou um pedaço de papel e escreveu seu número de telefone nele. "Este é o meu número de telefone. Se você sentir minha falta, pode me ligar a qualquer hora. Também podemos fazer uma videochamada. O que você acha?" "Isso é ótimo!" Tommy sorriu. Ele tinha um telefone, mas não o trouxe, caso conseguissem rastrear sua localização com ele. Luca estava relutante que Tommy fosse embora e ela sabia que sua relutância aumentava a cada minuto. Ela abriu a porta e disse: “Vamos”. Tommy segurou a mão dela e as duas pessoas desceram. Quando saíram do elevador, Luca notou os guarda-costas de terno preto. Ela perguntou a Tommy: "Esse é um dos homens do seu pai?" Tommy conseguiu reconhecer alguns deles. Ele assentiu e disse: "Sim!" "Vá então. Seja um bom menino, certo?" Luca im
Tommy estava deitado na cama. Ele estava em uma videochamada com Luca. Luca olhou para Tommy na tela do telefone, desejando que a alegria que ela sentiu nos últimos dois dias pudesse durar para sempre. Porém, ela agora era Luca e não Bianca. Ela não poderia ficar ao lado dos filhos por muito tempo. Vendo que Tommy estava bocejando, Luca disse baixinho. "Está ficando tarde. Você deveria ir para a cama." "Espero poder dormir com você, Sra. Luca", Tommy fez beicinho e disse timidamente. Ele se lembrou de que havia dormido profundamente ao lado dela na noite anterior e queria vivenciar isso novamente. “Você já é crescido. Você precisa ser independente”, disse Luca. Ela também desejava poder estar ao lado dos filhos, mas isso era impossível por enquanto! Tommy piscou e olhou para seu comportamento gentil. "Dona Luca, quando eu decidir perdoar o papai daqui a alguns dias, vou avisar a ele que quero você como minha madrinha!" "Falaremos sobre isso na próxima vez. Você ainda te