Joseph JamesOs homens de Vito passou bem próximo de onde estamos, vi que eles tem lanternas. A febre de Lisa não baixou e não há um segundo que eu não fique preocupado. Sua respiração parece cansada e mesmo na escuridão vejo ela tentando não fechar os olhos.Depois de muito tempo, quando tive certeza que eles não estavam por perto, sai do esconderijo, passei o braço de Lisa por meu ombro e continuamos atrás de algum lugar que eu possa arrumar uma rede para entrar em contato com Jack. Os passos dela é lento e puxado, a febre não passou e minha gravata estar cheia de sangue. Após muito andar, encontrei o que parece ser um galpão velho.--Espere aqui, vou ver se tem alguém --digo colocando Lisa sentada meia escondida na arvore --Se ouvi um barulho, fique calada -- ela me olhou e apenas concordou. Fui em direção aquele galpão e depois de entrar e verificar se estava seguro, voltei para buscar Lisa. Dessa vez peguei ela no colo, sua cabeça apoiou em meu peito e fechou os olhos.Coloquei
Ele parou de me beijar mas eu continuei com os olhos fechados... Isso mesmo acabou de acontecer ou eu estou apenas sonhando? Na mesma da hora veio a voz da louca da Hilary falando algo sobre fanfic e me deu uma vontade de ri mas congelei ao sentir sua mão no meu rosto.Devagar abrir os olhos e vi ele observando cada canto do meu rosto como se quisesse gravar na memória e inconscientemente acabei fazendo o mesmo. Sua boca rosada, sua pele com poucas marcas de expressão... Seus olhos pretos como a noite, seu cabelo tão bem arrumado e seu cheiro... O cheiro que só ele tem. -- Está com fome? -- essa pergunta me acordou e tive que piscar algumas vezes para entender -- Como? -- vi ele sorrindo e colocando uma mexa de cabelo atrás da minha orelha. Seu corpo afastou e senti sua mão na minha -- Acredito que a comida do hospital seja horrível, mesmo que eu tenha pedido para lhe darem o melhor, mas acredito que esteja com fome, correto? -- acabei sorrindo.-- Nunca esteve tão certo mas acho q
Cheguei no prédio e assim que passei em frente a porta de Dener sentir uma grande vontade de ir lá e bater para pelo mesmo verificar se ele estava bem mas me deparei com o pequeno aviso "aluga-se" o que fez meu coração parar. Para onde ele foi? Não tive tempo de pensar porque ouvi alguém abrindo a porta atrás de mim e quando olhei lá estava meu pai. Ele me viu e sorriu de lado e logo me chamou com um gesto de mão. Olhando para ele vejo que está mais velhos, alguns cabelos brancos estão aparecendo e algumas rugas também.-- Oi pai -- digo quando fico frente a frente com ele. Sem dizer uma palavra ele me puxou para um abraço forte e protetor. O mesmo abraço que ele dava quando eu me machucava -- Fiquei louco de preocupação... Como pode se descuidar dessa maneira Lisa? Como pode? -- colocou as mãos em meu ombro e na mesma da hora senti a dor em meu ombro e ele largou -- Eu nunca tinha pensado como esse trabalho é perigoso e como eu posso perder você facilmente... Há minha menina, eu si
Dou um chute em direção a cabeça do chefe mas ele bloqueia com o braço, logo agarra minha panturrilha e puxa fazendo eu cair com tudo no chão e meu braço logo dói, sinto a dor subir por meu ombro. O ar entra com dificuldade em meus pulmões e a irritação só aumenta-- Foco Lisa -- ouço ele dizendo -- Assim fica fácil demais ganhar -- completou e senti meu ego ferido. Estou fazendo de tudo, usando todas minhas forças para ataca ele e ele vem dizer que é fácil? Acabei sorrindo enquanto me levantava em um pulo e me preparava. Os olhos dele brilha com minha reação como se já soubesse que eu iria fazer isso... Ele estrala o pescoço e logo me chama com a mão.Corri em sua direção enquanto soltei um grito. Usei minhas pernas para subi um pouco na parede e logo o ataquei acertando em cheio sua costela. Ele afasta com a mão no lugar e com um sorriso largo no rosto -- Só isso? -- perguntou e logo arrumou a postura -- Confesso que estou decepcionado -- inclinei a cabeça um pouco enquanto sorria
_________________Acordei e logo sentir o vazio. Nada me toca, nada me aquecer e antes mesmo de abri os olhos sei que o chefe não está mais aqui. Abro meus olhos e noto que ainda estou na sala, as luzes acesas permite que eu perceba que tem um coberto sobre meu corpo mas nada dele. Me sentei e logo sentir o peso da minha cabeça, a consequência de ter chorado até dormi.Eu poderia dizer que falei tudo aquilo por conta do álcool mas estaria mentindo. Eu aguento mais do que pouco goles e o motivo que me fez contar uma parte do que passei foi a confiança, algo que pensei que não teria com alguém tão cedo. Quero dizer, amo Hilary e Dener mas nunca falei sobre meu passado com eles, não porque não confio mas porque nunca me sentir a vontade para falar sobre isso. Volto atenção para a sala vazia a procura de qualquer coisa que ele poderia ter deixado e encontro um papel em cima da mesa de baixo de um copo... "Tive um assunto, espero que não acorde até eu voltar mas se acordar espero que vol
Passo a mão no meu maxilar que dói um pouco. Aquele porco nojento acertou um soco assim que entrei na viatura e estava longe dos olhares curiosos. Deitada nessa cela me pergunto se me arrependo... Não, de forma alguma. Faria novamente se possível mas tentaria deixar a Sarah fora disso. Imagina, sai para curti a folga do pai e do nada ver o pai deitado no chão sendo preso, aí do nada, a mulher doida entra no meio e sai chutado dois polícias... Bom, o que eu poderia fazer?... -- Saia logo daí -- diz um policial abrindo minha cela -- Alguém pagou sua fiança -- depois de horas nessa cela-- Que legal -- respondi com o mesmo tom dele. Acho que ele não gostou muito de mim. Caminhei para fora dali e ele me orientou até uma sala onde eu vi a morte me esperandoA forma que o chefe me olha gela até minha alma e quase peço para o cara me levar de volta para a cela, mas antes que eu pudesse dizer qualquer coisa ele fecha a porta me deixando sozinha com esse cara de olhos gelados e afiados --
Cada detalhe daquele beijo toma conta da minha mente, parece que não consigo pensar em mais nada a não ser sua mão atrás do meu pescoço e sua boca na minha. Pra alguns ele pode não ter falando nada demais mas para mim foi mais do que o suficiente para fazer meu coração vacilar algumas vezes. Senti como se ele fosse capaz de toca minha alma, ver atrás de mim e sentir meu coração no ritmo mais acelerado do que normal. Talvez seja loucura, foram duas vezes que nos beijamos e ele pode acordar um dia e pensar que aquilo foi rápido e errado, que não precisa mais dos meus beijos ou minha companhia. Mas como um acordo para pagar uma divida termina com a guardiã beijando seu chefe? Pensando bem agora, tudo isso parece mais errado e estranho...--... terra -- sinto um toque em meu braço e volto a realidade -- No que você estar pensando garota? -- Hilary pergunta me encarando e eu bebi um pouco da cerveja do meu copo --Nada... O que estava falando? -- ela balançou a cabeça negativo mostrando q
O dia nem amanheceu e eu já pulei da cama. Não dormi quase nada pensando no beijo que rolou. Sinto que a cada vez que nos beijamos as coisas fica mais intensa e confusa e não consigo parar de pensar em sua mão em minha coxa, me puxando, me espremendo contra seu corpo e de como eu desejei que ele não parasse. Enquanto meus olhos se manteve aberto fui obrigada a ver minha amiga bêbada resmungado. Hora ou outra ela abriu os olhos e dizia "ainda estou bêbada" então voltava a dormir. Tomei um banho rápido e chamei Hilary depois que vestir a roupa. Ela parece atordoada de primeira e pergunta onde está.--Na casa do meu chefe --digo por fim e ela se sentou --Acredito que você não quer chegar tarde no trabalho hoje, estou certa? -- ela alisa a cabeça e faz uma careta. Entreguei o remédio e um copo de agua e a mesma tomou-- Não deveria ter bebido demais --resmungou com os olhos fechados. Demorou alguns segundos para ela arregalar os olhos e pular da cama --MEU EMPREGO -- me segurei para não