As dores em minhas costas estão me matando. Estou indo para o terceiro mês de gestação e parece que já estou no oitavo... Sinto sono a todo segundo e os enjoos é tão frequentes que tenho que tomar remédios para não afetar tanto meu dia a dia.Confesso que essa gestação ainda me assustar. Estou literalmente sozinha para enfrentar isso. Se por um acaso eu ainda tivesse pai ou mãe para me ajudar, seria incrivelmente ótimo, porém a única pessoa que posso contar é a Lisa, mas ela já tem problemas demais para si, não quero ficar toda hora ligado para ela resolver os meus.Bom, sobre meus pais. Meu pai faleceu por conta de um acidente de moto e minha mãe morreu anos mais tarde de um infarto. Ela já tinha se entregado para a depressão e quando morreu, eu literalmente perdi tudo. Aos 16 anos meti a cara no mundo para conseguir viver já que nem um parente quis cuidar de mim.É por isso que tenha certeza que não importa o quanto eu fique assustada, eu passarei por isso. Terei meu bebê e farei po
LisaLevantei e Joseph já não estava ao meu lado. Ótimo, tenho coisa a fazer e não quero ele por perto, não agora. Vestir calça, blusa e jaqueta preta...É só eu que quando usa apenas preto se sente mais poderosa?Passei no quarto de Bae, ele ainda dorme, então alisei seu cabelo e sair, fechando a porta atrás de mim... Desci as escadas ainda colocando minha arma na cintura e as facas na jaqueta.-- Bom dia Lisa, deseja algo? -- pergunta Dara. Ainda não me acostumei a esse tratamento e nem sei se vou me acostumar.-- Obrigada, mas não Dara... Sabe me dizer que horas, Joseph saiu? ---- Cedo, antes das 05:30 -- concordei e longo acenei antes de sair.Para onde será que esse homem foi? Desci as escadas rápido e logo digitei uma mensagem perguntando se tudo estava bem. Fui para a garagem, peguei minha moto e sair em direção ao meu primeiro problema.------------------Parei bem na frente das escadas que dão aceno a casa. Subir rápido demais, o celular vibrou alertando uma mensagem, mas ig
-- A médica falou que meu bebê estar do tamanho de um feijão -- diz Hilary toda animada.-- Isso não é pequeno demais? -- perguntou Fellipe e vi o sorriso no rosto da minha amiga.-- Não, é o tamanho ideal! -- Fellipe olhou para mim e ergueu levemente a sobrancelha como se não tivesse entendido o que me fez rir.Eu já terminara de lavar a louça e varrer a casa quando Hilary chegou, logo em seguida Fellipe me mandou mensagem avisando que Jack havia marcado uma reunião. Então ele veio para cá, para irmos juntos na hora marcada.-- Obrigada mais uma vez amiga, fico devendo essa -- diz ela me olhando e sorri. Levantei de onde estava e me sentei ao meu lado. -- Não se preocupe... Enquanto eu tiver aqui, nós daremos um jeito! -- abracei ela -- Você é a irmã que eu nunca tive -- apertei ela e sorri -- E você é a irmã que eu sempre quis -- ela sorriu -- Momento fofo, mas Lisa, precisamos ir -- ele ergueu o celular. Hilary se afastou e olhei para ela. -- Se cuide, ligo assim que possível
Estou sentada encarando o a tela do computador com pensamento a mil. Ainda não entendi o porque não falei sobre o maldito papel, não dei uma palavra se quer até agora.-- Para -- falei ao notar uma movimentação incomum. Tales parou a câmera e aproximou -- Isso foi que dia? ---- Sábado! Duas noites atrás -- respondeu olhando atentamente. Ele coloca o vídeo para rodar e percebo dois homens andando normalmente.Eles estão fazendo a vigilância, o que me da quase certeza que Marcos e Gael não são santos, mas não tem como ver o rosto claramente.-- Coloca as filmagens de hoje -- falei e assim ele fez. Pedi que adiantasse até quase a hora que Ykaro falou comigo.Levantei para ter certeza de que era aquilo que eu estava vendo. Gael e Marcos saíram pela porta dos fundos, eu não avia percebido. Eles foram calmamente até uma lata enorme e arrastaram ela até o lote f.Depois disso a câmera não pega direito, mas posso ver o pé de Ykaro. Gael agora derruba algo.-- Sangue -- diz Tales-- Adianta a
Chegamos no local do evento, estar lotado como esperado. Subimos as escadas e paramos no meio do tapete vermelho, mesmo estando muito mal, Joseph me puxa pela cintura para tirar foto. Fiquei de lado e encarei as câmeras sem sorrir. Cerca de cinco minutos depois, entramos.Ouço música clássica, garçons andando de um lado para o outro com bandejas de champanhe enquanto pessoas conversa em grupo. Sinto-me deslocada como sempre. Ficamos parados por alguns segundos e mexi no fone que estar em meu ouvindo enquanto disfarcei arrumando o cabelo.-- Eles já ligaram? -- Joseph perguntou enquanto balançou a cabeça levemente em um cumprimento ao um senhor que passou.-- Ainda não -- digo sorrindo para um casal que nos olha -- Assim que ele ligar, avisarei -- Joseph me olhou e sorriu de lado.Caminhamos reto e paramos assim que um homem se aproximou com uma mulher ruiva.-- Senhor James, que prazer encontrar o senhor aqui -- diz ele e a mulher sorriu-- Senhor e senhora Carter -- diz Joseph -- Es
-- Filho da puta -- bati no carro enquanto seguro o celular com mais força -- Ainda nada? -- Tales perguntou enquanto estar focado na estrada -- Não, alguma merda estar acontecendo. -- fechei os olhos com forças ao lembrar da voz de Lisa. Sua voz falhando e logo em seguida outra voz mais baixa ainda dizendo algo que não entendi e pôr fim a ligação encerrada. Eu vou matar Harrison Cooper com minhas próprias mãos caso faça alguma merda contra Lisa e Joseph. O carro mal parou e eu já desci, esperei que os outros três carros parassem atrás de mim. Estamos nos fundos do local. Todos estão de pretos e com os rostos cobertos e exageradamente armados. Eles descem rápidos e se junta em minha frente em menos de dez segundos. --Quero que procure eles em cada buraco desse lugar, mas não levante suspeitas -- todos concordaram -- Sejam rápidos, silêncios e eficaz. Vão! -- sumiram para dentro e voltei minha atenção para os dois que restaram -- Vou procurar Stephen e o senhor Cooper -- diz Tale
Bônus -Me olhei no espelho e sorrir com o que percebi. Estou ganhando peso e talvez para outras pessoas isso não seja nada, mas para alguém como eu que fui sempre magra demais, ganhar peso é igual ao um convite para o paraíso. Com a chegada do terceiro mês, sentir coisas boas. Parece que o sono diminuiu e estou mais disposta ao ponto de ter acabado de efetuar uma faxina. Sinto-me mais calma, como se nada fosse me abalar e os terríveis enjoos tiveram uma leve amenizada. Contudo, como nada é perfeito, continuou indo ao banheiro em cinco e cinco minutos e às vezes me sinto tonta, mas coisa rápida. Ainda me olhando no espelho do quarto, encarei minha barriga. Ela não mudou nada, mesmo que às vezes vejo ela um pouco inchada, entretanto nada comparado ao que acontecerá logo, logo. Coloquei minha mão sobre a barriga mesmo assim e sorrir ao fazer isso. Na última consulta, a médica Laura contou que uma das fases do terceiro mês da gestação era a capacidade do bebê ouvir alguns sons, como
Lisa Abrir os olhos e a primeira coisa que percebo é que estou em pé com os braços amarrados para cima por cordas. Sinto uma dor forte no antebraço e não faço ideia de quando tempo estou assim. Segunda coisa que percebo é Joseph do mesmo jeito que eu em minha frente. Sua cabeça estar baixa e pés apoiados no chão. Sinto vontade de gritar seu nome, mas por algum motivo sinto que isso não é o melhor a fazer agora. Comecei a observa o ambiente e noto uma mesa com alguns papéis em cima. Duas cadeiras e paredes amareladas com a tinta já saindo. Aqui também é um pouco escuro, não há janelas, apenas uma lâmpada amarelada ligada. Preciso pensar, preciso lembrar de como vir parar aqui. Puxo meus braços com força, mas nada. -- Você acordou! -- ouço a voz de Joseph e me virei para ele rápido. Seus olhos estão profundos e mesmo distantes percebo o vermelho em seus cabelos e pescoço -- Está bem? -- -- Você está sagrando -- falei o óbvio -- Joseph, o que está acontecendo? Cadê Bela, ela está b