Os bombeiros subiram rapidamente, suas roupas e equipamentos refletindo a luz das chamas que se aproximavam. Eles pegaram Rafaela e Juju dos braços de Gustavo com movimentos rápidos e precisos. "Vamos levá-los para fora daqui," um dos bombeiros disse, já guiando Rafaela e Juju escada abaixo, com Gus
O hospital estava quieto, quase sereno, contrastando fortemente com o caos e o medo que Rafaela e Gustavo haviam enfrentado horas antes. Depois de uma corrida desesperada para salvar Juju do prédio em chamas, o alívio de saber que a menina estava fora de perigo era indescritível. No entanto, o médic
O silêncio entre eles era pesado, carregado de emoções não ditas. Rafaela continuava a observá-lo, e quanto mais olhava, mais sentia o desejo de confiar nele, de acreditar que Gustavo era mais do que aquela cena na empresa deixava transparecer. Ele era o homem que, mesmo ferido, lutava para mantê-la
"Eu..." Rafaela começou novamente, mas antes que pudesse completar a frase, a porta da sala de observação se abriu, e o médico voltou a entrar, interrompendo o momento."Senhor Gustavo, senhora Rafaela, gostaria de fazer mais alguns exames de rotina para garantir que não haja complicações adicionais
O coração de Gustavo estava feliz em saber que Juju estava bem e que todos eles ficariam bem. Ele olhou para Rafaela, seus olhos cheios de amor e esperança. Respirou fundo, sentindo que estava prestes a começar a dizer as palavras que poderiam mudar tudo.Mas antes que pudesse continuar, antes que p
Enquanto caminhavam pelos corredores silenciosos do hospital, Rafaela sentia a mente envolta em um turbilhão de pensamentos. As palavras de Gustavo, ainda inacabadas, deixavam-na incerta, e a cada passo ela se convencia de que o melhor era adiar a verdade sobre Juju. Ela precisava ouvir mais, entend
Gustavo entrou no carro também, mas desta vez, sentou-se no banco de trás ao lado de Rafaela e Juju. Suas mãos, enfaixadas e doloridas pelas queimaduras, limitavam seus movimentos, mas ele não queria perder a oportunidade de estar próximo delas. O motorista, um homem de meia-idade, educado e discret
O carro continuava sua viagem pelo condomínio, onde o ambiente parecia se tornar ainda mais sereno e encantador. O silêncio era quebrado apenas pelo suave ronco do motor e pelos sons distantes da natureza, como o canto dos grilos e o ocasional farfalhar das folhas ao vento. A medida que avançavam, R