Já estou desistindo de encontrar ela, até por que pelo visto ela não quer ser encontrada, já se passaram meses, já nem sei a quanto tempo foi que a vi pela última vez, já não sei se o que sinto por ela é amor ou apenas uma dor imensurável.
Levanto mais uma vez para ir a empresa, meu pai já me ligou duas vezes para falar da minha mãe, que a mesma não está comendo, parece que já não está mais entre nós, talvez seja a consciência pesada pelos seus erros, ou apenas um drama, não sei o que pode ser, mas não estou com cabeça para pensar nisso agora.
Tomo meu banho e depois de vestir a roupa saio finalmente da minha casa, parece que ela ficou ainda mais vazia esses últimos meses, hoje o transito está agitado, talvez pelo céu está bem formado, as vezes cai galhos de árvores pela rua.
Chego
Ver o meu bebê assim tão saudável me deu um alívio tão grande, e o melhor foi ter o Henry nesse momento, se a dois dias me falassem que ele iria fazer meu parto com certeza eu teria rido muito. "Vamos, tem uma avó louca para ver esse bebê" Ele fala pegando a última mala "Vamos sim" Me despeço da Anastácia, e ficou de coração partido por eu está indo embora, mais tenho coisas a resolver Pegamos a estrada, não fica muito longe da cidade, Henry estava muito preocupado com a minha recuperação, e tínhamos que levar o Lucas para fazer exames, ter ele fora do hospital e sem acompanhamento apropriado poderia ter sido bem perigoso, tanto para ele como para mim, mais a Júlia examinou ele e está tudo bem, ela teve que viajar novamente, mais disse que estava tudo bem com o Lucas e me liberou a
Ouço minha mãe falar um pouco alterada e vou até onde ela está, meu coração acelera quando vejo Henrique segurando o Lucas "Então é isso, você tem o nosso filho, não me avisa e pensa o quê? Que vai formar a família perfeita com o Henry e meu filho? Percebo sua voz rancorosa "Me entrega meu neto por favor" Mamãe pede ao prantos "Saia daqui sua velha" Ele fala com raiva segurando o Lucas que está olhando tudo "Filha eu só estava fazendo comida, ele chegou e eu pensei que fosse o Henry" Mamãe fala desesperada "Calma mãe, está tudo bem, Henrique não vai fazer nada com o nosso filho não é mesmo Henrique? Pergunto dando um passo em sua direção
Como está sendo ultimamente, venho sentindo dor de cabeça sempre, sei que meus dias estão contados, fazer o tratamento só me deixaria pior, e também não teria tempo. Hoje decidi ir ver a Isabelly, sei que ela pode me rejeitar, talvez até devolver o tapa que eu lhe dei, eu não iria reclamar, sei que o que fiz foi errado. "Para onde vai? Meu esposo pergunta parando na porta do closet "Irei resolver algumas coisas, não me espere para o almoço" Saio sem falar mais nada, não quero punir ele por as coisas que já aconteceu, mas sim que ele não sinta tanta a minha falta quando eu partir "Francisco está pronto? Pergunto para o motorista "Estou sim, senhora Benette" Ele abre aporta para mim, quando estava prestes a entrar me vem uma ideia
Eu não posso acreditar que ela não me falou nada, por mais que eu tente uma relação com ela fica difícil com um tipo de coisa dessa acontecendo, eu sei que ela é independente e tudo mais, e sei que ela tem todo o direito de fazer o que bem quiser sem me comunicar nada, mais eu mereço um pouco de consideração. "Agora que já sabe de tudo, decida o que fazer" Henrique fala saindo da minha sala Fico alguns minutos tentando processar as últimas palavras do Henrique, a Isabelly prometeu registrar o Lucas como seu filho, eu sei que ele é o pai biológico do Lucas, mas eu esperava mas consideração da parte dela, eu fiz parte dos momentos deles dois, eu estava lá quando ela precisou. Desço até a garagem, hoje eu dispensei meu motorista, é aniversário de uma ano do seu filho, ele merece esse m
Isso não vai ficar assim, eu não fiz tanto esforço para acabar desse jeito, a porta é aberta e Henry passa por ela. "O que pensa que está fazendo, indo na casa da Isa para assustar ela? Ele pergunta furioso "Como assim? Pergunto "Eu sei o seu jogo Henrique, eu conheço você, está fazendo isso por que achou apropriado ter um filho com o sobrenome Blanc, mas sinto em te informar, meu filho nunca terá seu nome, eu movo céu e terra mais ele nunca terá seu nome, nunca saberá que tem na veia o seu sangue podre" Henry fala com raiva "Isso é o que veremos, ele é meu filho, eu tenho direito a ele, e vou fazer o que estiver ao meu alcance" Ele se aproxima como um predador "Nunca mais chegu
"O que houve pai, que o senhor veio me procura aqui? Pergunto entrando no escritório da Isa onde ela falou para que eu passasse meu tempo trabalhando aqui "Henry você sempre foi o mais responsável, o mais adulto e agora esta dando Bira por que sua mãe não contou que somos seus pais adotivos" Papai fala e olho para ele "Sabe que não é só por isso, eu não gostei do que ela fez com a Isa e também não gostei de saber o que ela fez quando namorava com a Letícia" Falo e ele nega com a cabeça "Olha Henry, sua mãe tem mil e um defeito assim como eu também sempre fui o mais errado dessa história, mais eu gostaria de lhe falar uma coisa muito importante, sua mãe teve todos os motivos para perder a cabeça aquele dia, eu fui o culpado, peço que me escute e não diga nada até eu terminar" Meu pai
Eu não queria ter falado assim para ele, mas eu não sabia como falar que a mãe dele esta morrendo, para mim foi mais fácil daquela forma do que chegar num momento só eu e ele e contar, mas pelo jeito ele já estava num conflito muito grande com seu pai naquele momento. "Você pode mim dizer o que foi que aconteceu para ele ter saindo daquela forma, ter falado coisas absurdas para mim e para você? Papai pergunto assim que henry sai deixando nos totalmente atônitos "Não é um problema nosso pai, é sobre a família dele" Saio da sala pensando na besteira que fiz de não ter contado antes, ele merecia saber a verdade logo, eu fui uma burra por não ter falado logo, agora a burrada já esta feita e eu não posso fazer nada. "Ele não deveria ter falado assim com nos" ouço papai esbravejar
Ouvir ela falar que não sou digno dela e do Lucas me partiu o coração, eu estou em choque no mesmo lugar, não consegui mover nem um dedo de onde estava. Depois de tempos olhando para o nada, consegui e mover, fui até seu escritório e peguei os papéis que precisava, segui até a porta e quando eu à abri, olhei para traz, lembrei de tudo que fiz para ter ela e tudo que fiz para perdê-la, eu sei que peguei pesado com ela, eu não deveria ter culpado ela por não ter me contado a verdade, mamãe jogou uma bomba em seus braços e Isa não sabia o que fazer, eu deveria ter escutado ela, deveria ter atendido suas ligações, a primeira eu vi e desliguei, sabendo que Isa saberia que eu não queria falar com ela naquele momento. Não quero que ela se sinta pressionada por mim, então assim que chego ao Hall do prédio, entrego a chave para o porteiro, est