“Se a paixão, se a loucura não cruzasse as almas... De que valeria a vida?”

Jacinto Benavente

Mário acelera o carro e vai caminho a estrada, apenas à espera da sua ordem para se deixar arrastar para o abismo das suas paixões. Quilômetros depois, eles entram em um lugar que ela desconhecia, é uma cidade pequena, a vegetação é verde, o clima é ameno.

- Onde estamos?- ela perguntou, confusa- Eu não reconheço aquele lugar.

- Shhh!- ele responde com um gesto para elea ficar quieta- Não pergunte, tá?

Ela balança a cabeça convencida de que só quer viver aquele momento, mesmo que seja o último. Mario para o carro em uma cabana. Eles descem as escadas e ele a segura para que ela possa andar com suas sandálias de salto alto no caminho de terra e pedras. Maria tira as sandálias e caminha na frente dele.

Mario sorri porque ela nunca deixará de ser tão simples e natural. Isso o deixou louco desde o primeiro momento em que a viu. De repente, ela reclama, parece ter se machucado com alguma pedra. Ma