É como se eu escutasse a sua voz grave me falando isso, respiro fundo lembrando do dia que recebemos a notícia sobre o acidente deles.
Aquele dia foi minha ruína!Fecho os olhos lembrando dos momentos felizes com meus pais, seco uma lágrima que insiste em cair e volto a mexer na caixa.Minhas mãos encontram algo pesado e duro no fundo, tiro todas as fotos vendo um objeto enrolado num tipo de tecido.Franzo o cenho e o pego estremeço quando tiro o pano de cima, seguro uma arma na mão sem saber o que fazer….Que porra é essa?Sem conseguir sentir alguma reação largo a pistola em cima da cama sem saber o que fazer com aquele revólver.Mas meus pensamentos vão imediatamente para Liza!Essa é a arma a qual eu deveria tirar a vida de Liza!Olho para a arma como se ela fosse algo contagioso, levanto da cama e com o movimento a caixa cai no chão.Me agacho e recolho o conteúdo mas meus dedos param num envelope fechado comMinhas mãos vão para os cachos loiros os puxando em direção ao meu quadril e ela logo atende o meu comando abrindo a boca e começando a me chupar.Puxo os fios com força a fazendo gemer em meu membro, mas as cenas de Liza me chupando naquele carro estão me enlouquecendo.Sinto sua boca se movimentar mais fundo mas meus pensamentos estão somente em Liza.Não é ela….Abro meus olhos e empurro os ombros de Tiffany a soltando de meu corpo, me levanto e começo a revirar o closet em busca de roupas.As encontrando as visto rapidamente cambaleando, ela continua no mesmo lugar me olhando estática.— Edu, você nunca me recusou, o que está acontecendo? — ela se levanta e vem até mim.— Fora Tiffany!— Como é que é?— Fora porra! — grunho pegando as chaves do carro e saindo do apartamento sem esperar ela.Depois de sair do elevador ando cambaleante até a garagem e com um esforço consigo abri-lo.Em outras circunstânci
- Sua tática de me deixar longe dela não funcionará! - a fúria aumenta e o soco seu estômago com força o vendo cuspir sangue.- Eu acabo com você antes! - grito.- Angus tira Andrew de la! Ele vai matá-lo! - ouço o grito de Isabella.Vejo pelo canto do olho Liza se soltar de Isabella e correr em nossa direção.Mas o contínuo socando mas vejo Liza se ajoelhar e ficar em frente ao meu punho elevado.- Se você irá machucá-lo terá que me machucar primeiro!Observo o rosto banhado de lágrimas de Liza e fico atordoado com o que vejo.- Sai da frente Liza! - grito.- Não! - ela grita de volta.- Eu mandei sair da frente Liza!- Não! Você não irá machucá-lo mais! Vai ter que me machucar primeiro, continue pai!Soltando fúria pelos olhos observo Liza que me olha decidida.Essa porra não está acontecendo!- Vamos papai me machuque! - ela grita.Transtornado abaixo meu punho derrotado pois nunca o
Me assusto quando ouço um barulho estranho em minha janela, confusa a abro e olho para baixo e me assusto quando vejo Eduardo parado escondido atrás de uma árvore no jardim.Como ele conseguiu entrar?— Se afasta! — ele sussurra e obedeço o vendo subir com dificuldade.— Você é louco! — falo colando minha testa na sua.— Sou louco por você, não poderia ir embora sem saber se você estava bem! — ele acaricia minhas bochechas limpando as lágrimas de meus olhos.Ainda chorando o beijo com todo o meu desejo, ele abre os lábios deixando nossas línguas dançarem juntas, sinto suas mãos se movimentarem em meu quadril o apertando.— Não quero mais ficar aqui! — aviso quando me separo de seus lábios.Seu olhos olham ao redor do quarto e param em minha mochila aberta em cima da cama.— Vem comigo então!— O que?— Fique em meu apartamento até tudo se acalmar!Acabo assentindo com a cabeça e sua boca logo e
Arregalo os olhos vendo uma arma em suas mãos, começo a me agitar na cama vendo cada um de seus movimentos.Ele vem até mim é só agora lembro do pesadelo que tive, ele segurando uma arma igual vindo até mim.Não percebo mas entrei em pânico chorando me sacudindo na cama.— Liza, o que foi?— Eu não vou te machucar pelo amor de deus! — o vejo largar a arma no chão e me contornando com seus braços.— Calma, me conta porque você está assim!Continuo soluçando tentando falar.— Eu tive um pesadelo….você segurava uma arma….e tinha outro homem!Começo a chorar de novo lembrando que o pesadelo parecia real demais.Seus dedos tirar os meus cabelos de meu rosto acariciando meu rosto.— Que homem era esse Liza?— Por favor me diz quem é esse homem! - seus rosto agora está sério.— O sócio de meu pai!— Sócio? Como esse homem é Liza? — ele franze os olhos tentando me acalmar e logo digo.— Marcos
O vejo jogar a peça em algum lugar pelo quarto me dando uma bela visão de seu peitoral desnudo.Minhas mãos têm vida própria indo em direção ao seu abdômen nu, ele assiste a cada movimento meu.Ele volta a se deitar sobre o meu corpo, solto um gemido quando a pele de seu peito toca o meu.Ele me beija pela última vez mordiscando meus lábios.Fechos os olhos quando sua boca contorna os meus seios, chupando o bico lentamente e o prendendo entre os seus dentes.— Abra os olhos Liza, quero te ver enquanto lhe dou prazer! — obedeço imediatamente seu comando.— Isso aqui são meus! — ele pega massageia meus seios me olhando.Sua boca continua sua viagem pelo meu corpo descendo para a minha barriga a beijando, ele levanta a cabeça buscando meus lábios, tenho que morder os seus lábios para não gritar quando sua mão se infiltra dentro de meu shorts.— Tão molhada para mim! Diga que é pra mim Liza! Diga!— É pra você! — falo mais a
Assim que chegamos na Universidade nos despedimos indo para caminhos diferentes, pois Eduardo pode perder seu emprego por ter uma relação com uma aluna.Sei que ele tem uma boa situação financeira, mas me odiaria vê-lo perder o emprego que tanto ama.Na aula toda meus pensamentos não estavam naquela sala, estavam ainda na noite anterior….Tentei me concentrar na aula mas minha mente não permitiu, não querendo tirar as cenas da noite inesquecível de toda a minha vida.Tenho que admitir que essa manhã também foi bastante agradável, mas o lado ruim da situação foi que depois do esquecimento do preservativo Eduardo ficou distante, um tanto preocupado.Passamos numa farmácia para comprar a tal pílula, mas mesmo depois de tomá-la sua reação não mudou, ele continua se culpando por esquecer da proteção.Parte de mim sabe que ele está exagerando, mas a outra parte compreende seu medo, uma gravidez agora não seria uma ideia sensata.A minha vid
Término de organizar a lista de alunos que irão para a excursão daqui a pouco, a turma será dividida em dois grupos, cada um com seu professor responsável.E como dou aula para Liza, tive a sorte de ficar mais perto dela sem que ninguém perceba.A diretoria da Universidade alugou uma van para cada grupo, que nos levarão até o acampamento.— Pessoal relembrando que no acampamento existem quartos para todos nas cabanas. — aviso vendo todos sorrirem.— E já vou avisar que é proibido a entrada de meninos nos quartos das meninas e vice-versa!— Ah, que pena! — sorrio vendo um aluno murmurando.— É uma floresta pessoal, por favor não se afastem muito, pois correm o risco de se perderem na mata!Me levanto da cadeira colocando minha mochila nas costas vendo os outros alunos fazerem o mesmo.Meus olhos fitam Liza que prende os fios escuros no alto da cabeça num rabo de cavalo, deixando o lindo rosto a mostra.— Então vamos nessa
Sem forças para continuar caio de joelhos ao lado do corpo de meu pai, os braços de Catarina tentam me tirar dessa sala mas não tenho mais forças….Sinto o peso da perda em meu corpo, o coração acelerado com medo do que poderá vir.Olho para os dois corpos no chão desejando revelar um sinal de vida, por pequeno que fosse.Rastejo até o corpo amarrado de Eduardo tirando as cordas de seu corpo, abraçando seu corpo ao meu.Ao longe ouço Catarina falando com alguém no celular com a voz aflita e embargada.— Por favor, viva por mim. — sussurro observando seu rosto pálido sem demostrar qualquer sinal de vida.— Eu te amo, não posso te perder! — grito fechando os olhos sentindo uma dor no peito que nunca fui capaz de sentir em toda minha vida.— Eu sinto muito Liza….— Catarina me puxa em direção aos seus braços, vejo que ela também está sofrendo.Ouço sirenes e carros se movimentando ao fundo, me separo do abraço dela me agachando mai