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Novamente há outro estrondo, desta vez mais estrondoso, e eu me ajeito no sofá com o coração batendo no peito. A sala de estar já está na penumbra, então não consigo ver a expressão dele, embora eu não precise ver para perceber que ele está me olhando com confusão e preocupação.

As gotas começam a se chocar contra a grande janela, parecendo granizo por causa da força com que atingem o chão, respingando no vidro. Eu me perco nas pequenas gotas de água que se misturam, formando poças.

-Você quer falar sobre isso? -ele pergunta depois de alguns minutos de silêncio.

Estou prestes a dizer não, mas por algum motivo as palavras fluem por conta própria. De repente, me ouço dizendo.

-Brontofobia", murmuro baixinho. -É um medo extremo de barulho, trovões ou relâmpagos durante tempestades", olho para ele de lado e ele está me observando atentamente, então continuo. -Oito anos atrás, em uma noite de outono, saí com meus pais para comemorar o aniversário deles. Estávamos cantando qualquer mús
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