Grace
Eu estou brava isso é um fato, a pobre da minha fechadura que o diga, eu descontei nela a frustração dentro de mim enquanto tentava abrir minha porta com a chave do apartamento de Brinna. Suspiro exasperada olhando um filme idiota de comédia romântica passando em minha TV, o protagonista correndo toda a cidade para ir atras da garota depois que estragou tudo, devia pensar antes de fazer merda assim não precisaria se redimir correndo como um idiota por todas as praias atrás da garota. Tiro os olhos do filme que está me irritando e olho para o celular jogado ao meu lado no sofá e passa das oito, não que eu tenha algo para fazer em qualquer horário. Suspiro e deito minha cabeça no encosto do sofá olhando o teto me perguntando por que da irritação eu não tenho nenhum motivo aparente para está brava, o dia foi ótimo, bloq
Grace– Você não pegou a dica cara? Deixa as garotas em paz – Antes que o bêbado consiga tocar em Brinna um cara alto e loiro que não vi se aproximar segura o braço dele o impedindo e com um movimento apenas o força o levantar da cadeira – Saia do meu bar, antes que eu te chute daqui – Ele joga o bêbado que balbucia alguma merda, mas é esperto o suficiente para não comparar forças. O loiro é visivelmente muito maior tanto em altura quanto em massa corporal. O nosso salvador volta instantes depois e passa os olhos em Brinna depois pousam em mim e sorri, e é um lindo sorriso – Desculpa pelo incomodo meninas, eu tento podar as ervas daninhas, mas sempre fica uma perambulando por aí.– Não foi nada, você não tem culpa – Sorrio – Na verdade nós temos que agradecê-lo.&nd
TristanAnsioso para chegar á empresa e ver Grace, sento no meu carro e verifico uma última vez meu celular, ela não respondeu minha mensagem de ontem e eu me sinto no limite preocupado que algo tenha acontecido, essa urgência que sinto de querer que ela esteja sempre ao alcance de um braço de mim é algo que não entendo, mas que já estou me acostumando.Sair ontem com Felicity levou todos os meus planos de passar o dia com minha garota embora, mas eu sabia que se recusasse aquele almoço ela continuaria insistindo, Felicity não é uma mulher que gosta de escutar um não, prova disso que ela apareceu sem mais nem menos na minha empresa me intimando a almoçar com ela depois que eu a dispensei pelo telefone. Eu não podia dizer o motivo da dispensa do almoço ali naquele momento por isso fui com ela, mas no minuto que sentamos no restaurante eu
TristanNo dia seguinte estou saindo do meu escritório para encontrar Grace, precisamos sair em alguns minutos para uma reunião com um dos investidores, quando a avisei um par de minutos atrás que ela viria comigo ela já estava arrumando alguns papeis com os dados do progresso da obra, mas agora está conversando com Brandon um dos responsáveis pela área de T.I do vigésimo sétimo andar. Sinto a ponta de ciúme cutucar minhas entranhas assim que vejo o sorriso que ela está dando para ele e o jeito íntimo que os dois estão falando que está longe de ser um assunto profissional, fecho minhas mãos em punho sem conseguir controlar o monstro feio da possessividade tomando conta de mim, nunca deixei claro para os meus funcionários que Grace estava fora dos limites porque antes ela tinha a porra de um namorado que me impedia reivindica-la como mi
Grace. Eu ainda me sinto excitada só de pensar no que aconteceu no elevador da empresa, Deus, um homem não podia exalar tanto apelo sexual com tanta facilidade, tenho certeza que ninguém em toda minha vida me fez molhar a calcinha tão rápido, meu núcleo dói so de lembrar Tristan dizendo com aquela voz profunda e rouca e a ferocidade que sai em seu tom que eu era dele, porra meu chefe saiu de um dos meus livros de romances eróticos e está acabando com minha sanidade, achei que ficando longe e voltando a ser totalmente profissional sem ajuda em mudanças, compras de árvores e jantares eu conseguiria deixa-lo novamente na ala platônica da minha vida, mas tá difícil quando temos momentos tão intensos como no elevador.Agora até sonhar com ele eu tenho sonhado... Meu chefe em minha cama passando a boca por todo o meu corpo, me beijando profundament
Tristan Com Grace no banheiro eu passo o olho pela minha casa para ver se tá tudo no lugar, sei que ela disse que já esteve aqui antes, mas ainda me sinto nervoso em ter minha garota pela primeira vez comigo no meu lugar, quero que ela goste daqui e se sinta confortavel, se tudo der certo passaremos muito tempo aqui e quem sabe um dia ela não estará permanentemente. As coisas não estão realmente ainda me favorecendo, mesmo estando juntos sinto o quanto ela mantém distância, e eu ainda não sei o porquê, vou descobrir ocasionalmente, enquanto isso vou pegar o que ela me der.– Tristan mesmo o seu banheiro daqui debaixo que eu duvido que você use, é maior que a maioria das casas dos nova-iorquinos, você poderia aluga-lo para uma família pequena morar tranquilamente – Ela entra na sala com as roupas que usava meticulosamente dobradas em seus bra
TristanOs dias seguintes que antecedem a semana do natal passam lentos e atolados de trabalho, Grace se mantém totalmente profissional e fora da vista o máximo que consegue, eu não tento forçar uma aproximação mesmo que isso esteja me matando, teremos sete dias no Texas presos em uma casa, dormindo no mesmo quarto e com mamãe de brinde provavelmente obrigando-nos a ficar grudados para que seus netos cheguem mais rápido.No domingo ao meio dia eu saio de casa pegando um taxi para casa de Grace, ela insistiu para que nos encontremos no aeroporto, mas não darei chances para mais distância por isso apenas ignorei suas mensagens e estou fazendo o que quero. O carro para em frente ao prédio da minha garota trinta minutos depois que saímos. Com as ruas cheias de neve o trânsito agora está quase parado, e parece que as coisas só vão pior
GraceCinco horas e meia depois que entramos no avião finalmente estamos pousando no solo da estrela solitária e eu não vejo a hora de colocar os pés para fora desse avião. Passa muito das sete da noite e a temperatura alta do Texas mesmo a noite já me pegou completamente, eu me livrei do casaco e do suéter que usava na metade do caminho e agora que estamos saindo do avião sinto meu corpo começar a suar em todas as partes.– É sempre tão quente aqui? – Pergunto passando pelas portas duplas de vidro para dentro do aeroporto ao lado de Tristan.– Graças à porra, baby – Ele me diz passando um braço pela minha cintura para que não nos distanciemos – Tento me acostumar com o frio de Nova York ainda mais nessa época, mas não é algo que me agrade muito.– Eu nasci em Chica
GraceClaire me puxa para longe dos homens me mostrando sua linda varanda com um balanço duplo de madeira e almofadas decorando, então me leva para dentro e eu sou pega antes mesmo de pisar os dois pés dentro da casa dos pais de Tristan, no canto da casa logo ao lado da escada que leva para o segundo andar há a maior arvore de natal e a mais enfeitada que eu já vi dento de uma casa, e eu quero chorar só de pensar como mamãe amaria isso, solto um longo suspiro e as lagrimas quentes descem do meu rosto antes que eu possa evitar.– Minha mãe amava o natal, era o seu feriado preferido, ela amaria isso aqui – Falo para Claire que passou os braços por mim assim que viu minhas lágrimas – Eu juro que não sou chorona assim normalmente.– Não precisa se explicar querida, fico feliz que você gostou – Ela passa a mão p