Tristan
Despeço-me de todos então vou colocar minhas malas no carro pronto para sair em alguns minutos, mamãe está separando os presentes que comprou para Grace para que eu leve para ela, mesmo querendo sair nesse momento se eu for sem os tais presentes provavelmente ela me fará voltar apenas para pega-los. Estou fechando a porta do bagageiro do carro quando vejo a sombra passar por mim, viro-me para encontrar Gabe encostado á escada da varanda.
– Ela está bem? – Ele pergunta com olhos preocupados
– Ela vai ficar. Eu vou está com ela o tempo todo.
– Não é assim com ela, sabe? É só... Ela me lembra de alguém – Os olhos do meu irmão se perdem por um momento antes de voltar para os meus mais sombrios – Quando eu a vi pela primeira vez confesso que eu fiquei abalado e eu achei... Mas a&iacut
Grace. Olho meu telefone agora carregado, pela quinta vez dentro de dez minutos, Tristan ainda não ligou ou mandou mensagem e pela hora ele já devia ter chegado, não quero ser paranoica ou densa, mas esse peso no meu peito não parece passar e eu não estou conseguindo me concentrar. Seu telefone está fora de área, e é uma merda eu não poder ligar para ele, apenas para ouvir sua voz e eu me certificar que está tudo bem. Caminho pelo corredor do terceiro andar e vou até a maquina de café para pegar um pouco para mim, eu não vou poder passar a noite com Brinna e terei que ir embora dentro de algumas horas, mas espero que eu possa está presente quando o medi
Grace O elevador para no quinto andar onde nós desembarcamos indo direto para a ala de informações. – Eu recebi uma ligação de um paciente que está nessa ela... Tristan Sullivan... Ele... Ele é meu namorado. – Só um minuto querida – A mulher vai até seu computador e digita algo no teclado antes de olhar a tela e voltar para mim – Mrs. Sullivan ainda está em cirurgia, até que ele saia e os médicos venham até os familiares não temos noticias do andamento do seu estado. – Temos algum lugar para esperar noticias por aqui? – Brinna é quem pergunta por que eu estou novamente aérea indo para lugares distantes e dias melhores no Texas. – Sim, vocês podem esperar na sala dos familiares – Ela aponta para a sua esquerda – Já que a Srt. Martin está como contato de emergência. Brinna me puxa novamente pelo andar e me leva até uma salinha amigável com sofá de cor creme e poltronas fofinhas, eu me sento em uma delas e
GraceJá passa da meia noite quando Claire com olhos vermelhos e inchados de chorar passa pela porta da sala de espera direto para mim, me abraçando forte e voltando a chorar, eu tento acalma-la dizendo que Tristan teve uma boa cirurgia e que está estável agora, mas sei como ela se sente. Seu coração só ficará calmo quando ela puder ver o filho bem. Robert me abraça então todos os meninos fazem o mesmo depois de Claire e só assim todos se sentam e eu lhes conto tudo o que o médico me falou.– Eles n
GraceTudo o que eu quero é só voltar para casa com Tristan bem e ter algumas horas de sono, depois sentar em frente a minha árvore e sentir mesmo que seja só um pouquinho do natal que eu amo, mas essa realidade parece tão longe agora. Levanto-me e coloco a mão no braço de Brinna rezando para que ela me ouça.– Bee, por favor, vá para casa com Maddox, eu me sentirei melhor se alguém estiver com você se certificando que está segura. Depois de tudo o que passamos me dê isso, por favor. – SuplicoBrinna suspira e acena para mim, acho que ela percebeu o quanto eu preciso.– Tudo bem – Ela me abraça – Assim que o Tristan acordar me ligue, sim?– Eu prometo – Falo – Fique bem, e vá para o meu apartamento, não quero ter você longe, pelo menos não por enquanto.&nd
TristanMinha cabeça está pesada ainda dos remédios que me deram, e meu tórax queima como um inferno parece realmente que existe um buraco no meio do meu corpo, mas mesmo esgotado e a dor filha da puta chutando minha bunda, minha mente está correndo á mil. Merda! Eu quase morri. Ver o estado de como mamãe entrou aqui cortou fundo, meu pai tentou se manter firme, mas eu podia ver em seus olhos o medo que ele ainda sentia mesmo eu estando totalmente fora de perigo agora. Mas o que foi pior foi como mamãe descreveu Grace. Como ela disse que minha garota ficou devastada, que não pisou o pé fora da sala de espera desde que ligaram para ela avis
TristanPrendo minha respiração e conto meus batimentos cardíacos enquanto espero o que Grace tem a dizer, se ela disser que não pode fazer isso será uma merda, eu não sei como conseguirei seguir em frente depois de nós...– Eu não quero te deixar ir... – Ela balança a cabeça – Nunca. Eu te amo, eu não sei como algo assim pode ter acontecido tão rápido e talvez a virada de jogo seja realmente real, ou não... Eu não me importo, a única coisa que me importa é você. É passar o resto da minha vida com você.Eu agarro sua nuca e a puxo para mim á beijando, sem precisar ouvir mais nada. Nossas línguas dançam juntas no mesmo ritmo, com a conexão de um beijo que só consigo ter com a mulher da minha vida. O momento que eu esperei por mais de um ano para
GraceEu acordo no meio da tarde um pouco atordoada, estou deitada com a cabeça no peito de Tristan na cama estreita do hospital, nunca achei que minha véspera de natal seria passada dessa forma, mas de algum jeito estranho eu ainda me encontro feliz. As coisas foram péssimas nas ultimas 48 horas, mas terminaram bem isso é o que importa, minha irmã está bem na medida do possível em casa, Tristan está vivo e se recuperando e nós dois estamos juntos, quando o dia terminar isso é o que realmente vai ser importante.Tento me levantar com cuidado para não acordar Tristan, ele parece sereno em seu sono, mesmo sabendo que seu ferimento e essa cama o incomoda, ele não reclamou em nenhum momento que estive aqui, mas pelas suas caretas e como ele se move o tempo todo sei que ele se sente longe de está bem. Saio da cama minúscula para dar mais espa&cced
TristanEstou olhando o teto a ponto de levantar com risco de quebrar os pontos e sentir meu peito ser rasgado novamente por não aguentar mais ficar deitado nessa cama, e não passou nem o primeiro dia, será uma merda ficar aqui uma semana inteira, ainda mais quando estou desesperado para ir pra casa com a minha garota onde teremos privacidade de ficar sozinhos sem que uma enfermeira entre a cada dois minutos para checar as dosagens dos analgésicos ou como anda minha bandagem... Em falar nelas, lá vem mais uma.– Mrs. Sullivan, eu sou Kiara eu vim para que o senhor possa tomar seu banho – Ela sorri e seus olhos correm por todo o meu corpo.– Eu realmente preciso de um banho, mas não acho que será necessário muito ajuda... Só que alguém me leve até o banheiro– O senhor precisará mais do que isso, tem que tomar muito cuidado com os se