Capítulo 28 – Maravilhosamente imprevisível

Sofia Sua voz é doce e completamente encantadora, agora vendo-o como esta dirigindo totalmente entregue com o sorriso que expõe a beleza em seu rosto e o que vai em seu coração, eu posso finalmente assumir que fiz o certo em todo o meu caminho. Para estar com ele agora admito que não me importo com tudo o que passei, pois a dor foi incondicionalmente irrelevante, já que a felicidade de estar ao seu lado mostra a insignificância de tudo o que vivi. Coloco minha mão atrás do seu banco e começo a cantar junto com ele, o acompanho enquanto sorrimos um para o outro mostrando a paz que sentimos acaricio o seu cabelo e permito que os meus olhos observem o lugar que estamos passando. A estrada parece isolada, uma vez que, não tem muitos carros que nos acompanham. Com o caminho livre em nossa frente ele dirige devagar mostrando que deseja aproveitar o momento da mesma maneira que eu. Vejo pela janela as montanhas íngreme

Capítulo 29 – Qual o seu preço?

Marcos O sol arde em nossa pele, contudo nada tem importância quando a sinto em meus braços. Ela precisa saber que fez tudo mudar dentro de mim e que por ela sou capaz de escolher o certo e amá-la para sempre. Percebo que adormeceu e deixo que continue assim durante um tempo, o despertar pode tarde, mas sempre acontece e eu quero que para ela aconteça de uma forma boa. Sinto o vendo forte aproximar-se de nós trazendo algumas folhas coloridas que eu não havia visto por aqui, o aroma que toma conta de mim não desse universo e o temor que invade os meus sentidos mostram que não temos muito tempo. Decido acordá-la e tento de alguma forma não amedronta-la, afinal não explicar a ligação que possuo com Anne e Natan. Acaricio suas costas devagar e encaro os seus olhos mesmo estando fechados. Sua sobrancelha começa a mexer-se lentamente e uma pequena ruga formasse em sua testa, sorrio imaginando que ela não quer desperta

Capítulo 30 – Surpresa

Sofia Dirigir sempre foi algo libertador para mim, é como se eu tivesse asas e pudesse usá-las sem limite. Pode ser rápido, devagar... Posso parar e observar o céu ou posso simplesmente não ter destino e continuar andando, mas isso é tudo o que me relaxa. É por isso que agora eu não consigo entender o que realmente esta acontecendo. A tensão parece fazer o meu corpo travar e tudo ao meu redor faz com que eu tenha a impressão que estou sendo perseguida. Meus pés estão suando igual as minhas mãos, um coceira esquisita começa a provocar o meu corpo e sei que isso é apenas o meu sistema nervoso acusando-me que o estou provocando mais do que devia. O medo da solidão invade minha mente que a tanto estava fechada. Quando eu estava com o Humberto não me sentia dessa maneira, tão pouco importava quando estávamos juntos. Não se enganem eu o amava, contudo era tão diferente... A paixão não estava mais em nossas vidas

Capítulo 31 – Força

Anne A escuridão toma conta de mim, o meu corpo parece estar pegando fogo, tudo em mim queima, arde, parece um colapso é a própria destruição. Grito desesperadamente e sinto algo me segurar, respiro fundo mesmo sem ter ar. — Calma Anne, você sabia das consequências e mesmo assim não desistiu. – Murmura Madulo. Não consigo responder quando abro a boca somente o grito sai, ele aumenta. A dor parece crescer ainda mais o desespero toma conta do meu corpo, isso não deveria doer tanto. — Vou lhe ajudar, mas sabe que tudo será cobrado não é? Você não sairá impune. Sinto muito Anne. – Diz e sinto como suas palavras são verdadeiras. Nunca pensei que o amor pudesse machucar tanto, alguém deveria entender que eu simplesmente não poderia deixá-lo morrer, pois se isso acontecesse eu perderia a Samanta. A ligação do universo não acaba pelo menos não termina para os dois

Capítulo 32 – Demônios

Marcos A recuperação foi mais rápido do que havia pensado. Os médicos se surpreenderam e eu no fundo sei que fui protegido, Sofia não veio me visitar no hospital em um único dia dos cinco que passei aqui e agora quando finalmente estou indo embora não o que esperar quando finalmente vê-la. Isa disse que ela esta bem, mas que ficou em sua casa organizando algumas coisas e não pode vir só que a minha cabeça não compreende isso, acredito que ela não quer me ver. Não sei se me precipitei quando disse o que realmente sinto por ela, no tentando naquele momento eu acreditei que morreria, só queria que ela soubesse como sempre foi importante para mim. Olho para a minha mala arrumada e levanto da cama, vou até a janela e observo como estão as coisas fora da minha caixa, fora de mim. — Finalmente será livre cara. – Comemora Maicon assim que entra no quarto. Viro-me para ele e vejo que esta sozinho, ele vem em minh

Capítulo 33 – Lembra-me de mim

Capítulo 34 – Somos nós

Isa Nada é como pensei e isso não me surpreende, olhando para o lugar que escolhi percebo que estou vivendo um sonho. A cerimônia vai acontecer o melhor lugar que eu poderia idealizar. A chácara que escolhi junto com a Sam é extremamente linda, possui um espaço aconchegante para todos, assim como o espaço para as crianças e terão brinquedos excelentes e todo cuidado que precisam. Conforme me aproximo daqueles que amo, sinto o nervosismo crescer em mim e me sinto uma princesa. Avisto um lindo corredor decorado com flores coloridas, nas laterais tem diversas cadeiras onde as pessoas estão acomodadas, mas assim que a Música Anywhere da banda Evanescence começa a tocar todos se levantam e me encaram. O sorriso no rosto de cada um reflete o que possui em meu próprio rosto. Meu vestido não é nem um pouco tradicional. Ele possui diversas cores, as mesmas que dizem muito sobre mim, representam muito para nós. Lilás, amare

Capítulo 35 – Tudo o que sonhei

Sofia O carro parece tão pequeno para mim, abro os vidros para não sufocar com o meu próprio silêncio. Ir ao casamento foi uma das coisas mais difíceis que já fiz. Amo verdadeiramente meus amigos e foi lindo poder vê-los se unindo desta maneira, contudo ver o Marcos e não conversar com ele... Não agir como antes me magoou profundamente. Ele não esta errado por não vir falar comigo, eu o mandei embora e não tive coragem de me aproximar, eu me acovardei e não fui atrás dele. Mesmo que isso me magoe ainda não é o suficiente. Quando paro no farol, não consigo evitar e olho para o buque que descansa ao meu lado, não sei por que ele veio diretamente para mim se eu não estava entre as mulheres que queriam pegá-lo. Ouço algumas buzinas e isso me desperta, volto a dirigir e tento me conformar que isso vai acabar logo. Isa deixou a chame da casa dela comigo, possuo uma cópia apenas minha e isso me alegra, principalmente por que n