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José Luís aproxima-se com preocupação e põe-lhe a mão na perna, como que indignado com o que tinha ouvido.

Amor, diz-me que não é verdade que vais continuar com a ideia absurda de nos divorciarmos.

-E porque não, se é o que mais quero neste momento, separar-me de um homem que só me dá dores de cabeça quando me apercebo que anda a rebolar com todas as mulheres que lhe cruzam os olhos.

-Mas tu ouviste-a, meu amor, eu... eu não tenho pais... eles morreram quando eu ainda era criança e tu ouviste muito bem que ela fala da minha mãe. Ela está a mentir, meu amor, está a inventar estas coisas para prejudicar o nosso casamento. -disse o homem, suplicante, andando de um lado para o outro na sala, puxando os cabelos para trás por causa do nervosismo e do desespero que sente porque a mulher quer deixá-lo e parece que a sua decisão firme é irremediável.

-Já nem sei o que pensar, José Luís, estou tão confuso e não sei em qual de nós acreditar.

-Sou eu que te estou a dizer a verdade, meu amor. Mas
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