** Neste capítulo, terá uma cena que pode trazer gatilhos, caso seja seu caso, peço que pule o capítulo.**Alguns meses se passaram…Maju nem acreditou quando Gabi contou que estava grávida, era tudo o que a irmã sempre sonhou, então a felicidade dela, era a sua. Foi só alegria ela prepararem uma surpresa para o PJ, elas tinham certeza que ele ficaria louco, pois também sonhava em ser pai, mas a decepção foi imensurável, ela viu sua irmã se quebrar em milhões de pedaços e não podia fazer nada, tentou ir atrás da Gabi, mas ela não deixou, disse que precisava ficar sozinha. Mas assim que ela saiu do baile, Maju foi como uma onça para cima do PJ que acordava do seu transe sem entender o que estava acontecendo, ela só não o machucou, porque Magrin a segurou pela cintura, ela estava com tanto ódio que precisou do VH para ajudar a contê-la, quando estava mais calma, ela decidiu ir para casa, e no dia seguinte falaria com a sua irmã, mas o que ela não esperava, era a atitude de sua irmã.Maj
JCDepois da discussão que JC teve com a Maria, ela sumiu do morro, provavelmente com medo de morrer, devido as ameaças do JC.Os dias foram passando, então ele decidiu armar para o Sinistro. Já estava cansado desse joguinho de gato e rato. JC ligou o gravador que comprou, escondendo em sua perna, e foi até o Sinistro.— Cara, de boa, cansei dos seus joguinhos. — JC coloca o celular na mesa, para provar que não gravava nada.— Que joguinho? Você que quer ficar colocando o dedo onde não foi chamado.— Eu só quero ir embora. Então, se quiser, me alio a você, desde que me prometa que vou para casa vivo.— Ok, te libero para casa, mas antes você tem que me ajudar a roubar alguns quilos dos pacotes que confere e matar o Tenebroso. — Disse Sinistro, com a voz calma, como se fosse a coisa mais normal do mundo matar um dos maiores traficantes da Bolívia."Cheque mate, mordeu a isca, seu filho da puta!" — Pensou JC com um sorriso de lado.— Fechado, vou começar a me organizar.— Você tem dois
MAJUPara Maju, a volta da Gabi está sendo maravilhosa, ela está mais próxima ainda da irmã, acompanhando de perto o finalzinho da gestação da Gabi, “eu sou uma tia babona mesmo, e madrinha também!” — Ela sempre dizia isso para Gabi, quando ela chegava com algum presente, que era em toda visita.Gabi fez um jantar na casa de sua mãe, para apresentar os novos amigos, os que cuidaram dela durante sua fuga, PJ não estava muito contente, pois morria de ciúmes de sua Morena.Foram apresentados Noah, o responsável por tirá-la de São Paulo, sua irmã gêmea Ana Beatriz, seus avós Marco e Bianca, e sua mãe Maria Clara, seu pai não pode vir, teve uma emergência de trabalho.A família de Noah, são muito simpáticos, a conversa fluía com a família da Gabi sem que eles se preocupassem em procurar assunto, contaram alguns momentos vividos com Gabi, o que deixou PJ desconfortável. Durante o jantar, o pai da Maju encarou PJ algumas vezes, que o ignorou, PJ estava mais concentrado em Noah, que o encarou
JCJC olha para o Sinistro que está assustado, ele levou um tiro na perna, mas não foi JC quem atirou, os dois olham para a entrada do galpão e se deparam com Tenebroso e alguns soldados.— Que caralho está acontecendo aqui? — Tenebroso pergunta, JC e Sinistro se olham, então Sinistro diz.— Ele é um traidor, é um X9 no nosso morro.— E quem disse que o morro é seu? — Pergunta Tenebroso olhando para Sinistro, que tentava disfarçar sua raiva — Eu já sabia que ele era X9.— Por que deixou a porra de um X9 vivo? Vamos matar ele! — Sinistro fala tentando manipular Tenebroso.— E, por que eu mataria meu X9? — Responde Tenebroso sorrindo de lado.— Seu X9? — Sinistro pergunta confuso.— Tem alguma coisa para mim JC? — Pergunta Tenebroso.— Eu tenho uma proposta irrecusável pra você.— Fala logo, JC, que eu não tenho tempo pra perder com você, ou ele. — Tenebroso aponta para Sinistro que se mantém no chão, com a mão no local que levou o tiro.— Calma, calma, não precisa ficar nervoso. Vamos
Maju— Eu te esperei por um ano, cinco meses e doze dias.— Me solta Maria Julia.— Você não pode chegar e jogar isso na minha cara.— Eu não falei nada de mais. — JC estava se segurando para não beijá-la, e a aproximação de Maju só aumentava a vontade, "ela está namorando, e não é com você, é com um cabelo de fogo mauricinho" — Nada de mais? Você acabou de soltar que estava na porra de uma missão, não tinha telefone no buraco em que você estava?— Tinha Maria Julia, mas eu não queria te colocar em perigo, eu estava sendo... — JC é interrompido pela voz de Noah.— Chega Maju, a Gabi está nos esperando — JC nega com a cabeça, dá um sorriso, mesmo não achando graça de nada naquele momento, ele levanta seu rosto e diz.— Vai, seu "namorado" está chamando. VH estou indo na casa do Dimenor, qualquer coisa me liga, mas só depois que eles saírem do morro.— Seu idiota, que atitude infantil — Maju xingava JC, ela estava com raiva, mas, ao mesmo tempo, aliviada por ele estar vivo, ela queria
JCSozinho olhando para o mar calmo a sua frente, ele teve a certeza que perdeu sua Maju.— “Bora se levantar cara, agora é hora de seguir a vida o mais longe possível, sei que não sou muito merecedor de seus milagres, mas com a dor que sinto no peito, te peço, me tira desse morro, não permita que eu tenha ela próximo a mim, se não for para ela ser minha.” — Após sua conversa com ele mesmo e com Deus, ele volta para seu posto na frente da porta da Gabi no hospital.— Está tudo bem, cara? — Pergunta VH.— Melhor impossível — JC pisca e senta na cadeira ao lado da porta. Ele pega o celular na mão e começa a ler e reler as mensagens que Maju enviou durante o período em que ficou fora. Havia de todos os tipos, as que davam dor no coração, as que davam raiva e a última, que era a pior de todas. Ela estava gravada em sua mente e coração. Em um momento de raiva, ele pega o celular e joga na parede, deixando-o em pedaços. Uma enfermeira vai reclamar, mas Gabi aparece na porta e a encara, faze
MajuEla estava desolada, confusa, não sabia o que pensar, ou o quê fazer, passou-se uma semana, e ela não entrou em contato, nem com o JC, nem com Noah.Ela estava saindo da faculdade quando um carro parou ao seu lado.— Podemos conversar? — Maju solta uma bufada de ar, então aceita.— Meu carro — Ela não termina de falar, pois Noah a interrompe — Meus seguranças cuidam disso. — Ela assente com a cabeça e quando vai entrar no carro ela vê JC do outro lado da rua, ela para o que estava fazendo, então Noah segue o olhar dela e encara JC, que olha para Maju negando com a cabeça, sobe em sua moto e sai em disparada.— Ainda quer conversar comigo, amor? — Noah perguntou, tentando esconder a raiva que sentia, por ver JC a rondando.— Não me chama assim! — Ela diz num sussurro de voz.— Devo te chamar como?— Maju?— Por que chamaria minha namorada pelo apelido que todos a chamam? Somos um casal ainda, Não somos?— Noah, eu, eu...— Você o quê? Prefere ficar com o bandido que te abandonou,
A mulher misteriosa se chama Isabela, ela mora na comunidade Babilônia, sempre batalhou para sustentar sua família, após o pai morrer no confronto que PJ deu fim a JK. Isabela sempre pedia para o pai sair do crime, ele era o gerente do JK, mas ele não a ouvia e ela sempre acabava apanhando dele, e sendo humilhada, quando veio a notícia da morte de JK e do seu pai, ela se sentiu aliviada, pois agora ela seria livre, mas o que ela não tinha se dado conta é que agora ela seria o alicerce da casa, pois com sua irmãzinha com deficiência visual, sua mãe não pode sair para trabalhar, então Isabella deixou o sonho de ser uma modelo famosa e começou a trabalhar de garçonete em uma boate.Hoje ela teve que substituir a dançarina fixa, que torceu o tornozelo nos ensaios, o gerente pediu para ela substituir, pois já havia visto ela ajudar a dançaria com alguns passos, com medo de perder o emprego, caso recusasse, ela aceitou.Isabella está concentrada em sua dança quando vê JC, ela tinha ido ao b