JC fica abalado com a ligação, mas reorganiza o foco e diz no rádio. — Atenção Geral, mudança de plano, vou mandar a nova localização — Os vapores e soldados respondem um ok, cada um do seu jeito. — Para onde vamos? — Magrin perguntou, e antes que JC pudesse responder, PH ligou em chamada de video, onde todos estão participando, mas o primeiro a falar é PJ. — O que tá, pegando? Por que pediu para irmos para essa localização? — PJ pergunta. VH fala antes que PJ possa ouvir a resposta de sua pergunta. — Por que vamos para esse lugar? — Que lugar? — PH pergunta. — Porra, respondem a minha pergunta. — PJ fala. — Amor, o que está acontecendo? — Gabi pergunta para PJ entrando na sala, enquanto PJ pega as chaves do carro. — Meu amor, depois te explico, não se preocupe. — PJ
— Como vai JC, está procurando algo? Ou alguém? — Gael diz rindo, como se estivesse escutado uma piada muito engraçada.— Onde ela está seu filho da puta? — JC insiste.— Você acha que eu sou otário? Você matou minha única família, e esses desgraçados que estão com você também, por culpa deles e de suas mulheres, meus pais estão mortos.— E o que a Maju tem a ver com isso?— Ela é apenas um peão para pegar seus pais, confesso que até pensei na hipótese de pegar a Gabi ou Bernardo, mas mudei de ideia, pois gosto da Maju mais do que deveria, queria mesmo é usar aquele corpo gostoso.— Eu vou te matar, seu filho da puta. — Como estava no viva voz, todos estavam escutando.— E eu vou te ajudar, só pelo fato dele pensar em pegar minha mulher. — PJ praticamente rosna.— Está rastreando — Cochichou Ethan para Gus.— Não dá, tem bloqueios na rede.— Merda!— Espera, tem um sinal, pouco, mais... — Todos ficam olhando para ele, enquanto JC conversa com o Gael, para distraí-lo e Gus consiga ras
— Temos que voltar, ele pode está em perigo. — JC, diz preocupado com seu amigo.— Vou com vocês! — Magrin fala.— Vamos todos nós, e vamos procurar pela redondeza, eles não devem estar longe. — Junior diz.…Quando chegam no local a Van não está mais lá, e nem o PJ.Jhonny solta alguns xingamentos.— Ei, você consegue rastrear a van ou celular do PJ? — JC pergunta — Já estou fazendo isso — Gus responde, dedilhando velozmente em seu celular.— Tu consegui fazer tudo isso, apenas no celular? — VH pergunta intrigado.— Não é só um celular, é praticamente um computador. — Tailon diz sorrindo, enquanto o amigo olhava sério para a pequena tela em suas mãos.— Estão em movimento, estão voltando para o centro. — Gus diz apontando a direção.— Vamos nos dividir em dois grupos, um menor fica, para procurar a Maju e o maior vai atrás do PJ e do Gael.— Eu vou encontrá-la — JC diz, já definindo seu grupo.— Cara eu vou procurar o PJ, e PH ou VH fica com você — Magrin diz.— Eu fico — Diz PH pro
— Oli, não estou com tempo para brincadeira.— Nem se a brincadeira, for comigo? — Ao escutar a voz de Maju, JC paralisou, todos olharam para ele preocupados, até que ele falou.— É você mesmo? — Ele pergunta sem acreditar na doce voz de sua amada.— “Eu estou delirando?” — Ele se perguntava.— Sim, meu amor, sou eu! Vem me buscar, preciso de você! — Maju diz com a voz embargada pela emoção e o choro.— Onde você está meu amor? — JC pergunta em um fio de voz.— Na verdade, eu não sei, mas vou passar para o Oli, ele te passará as coordenadas, estou te aguardando.— Você sabe aonde é o bosque desativado? Estamos em um postinho desativado, no final dele, Mas tomem cuidado, pois ouvimos tiros.— Como a encontrou?— Se eu te contar, não vai acreditar, mas prometo explicar tudo, tenham cuidado, estamos te esperando. — Oli desliga e JC diz ainda sem acreditar.— Era a Maju, ela está no final deste bosque — Então ele explica brevemente e com dificuldades, devido aos seus ferimentos.— Que lou
— Onde está o Gael?— Fica tranquilo chefia, ele logo aparece, com a gostosinha fujona! — PJ fecha as mãos em punho, tamanho o ódio que ele sentia. Cansado do teatro, PJ solta suas mãos amarras com facilidade, sem seu “sequestrador perceber”, agora era só esperar a primeira oportunidade para atacá-lo e fugir do cativeiro....Na sede da máfia, Noah anda de um lado para o outro, aguardando o hacker membro da máfia, dar a localização do cativeiro.— Tenho dois locais, mas não sei ao certo em qual ele está. — O hacker diz com receio.— Onde? — Noah pergunta.— Um é na casa abandonada, do antigo Prefeito. — Ele dá uma pausa e depois diz. — O outro, é em uma residência ao lado da farmácia da Maria Julia.— Porra, são lados completamente opostos. — Noah diz puxando seus cabelos em sinal de raiva e indecisão.— Eu vou para a casa perto da farmácia, vovô, você pode mandar uma equipe na casa do Prefeito?— Claro piccolo! — Noah revira os olhos para a forma que o avô o chamou, ele vai até a est
Na praça da cidadeUma grande tempestade começa, e a correria para encontrar a bomba continua, a equipe anti-bomba do estado chegou, o que fez Marco Moretti se acuar, ele deixou alguns de seus homens, mas o mesmo se retirou, desejando boa sorte.— Onde esse filho da puta escondeu essa bomba? — Rosna Junior.No controle diz que se passaram quarenta minutos, e faltam vinte minutos para ela explodir, Gael acorda e começa a rir como um louco.— Onde está a merda da bomba? — Magrin pergunta para Gael, que olha para ele e sorri dizendo.— Só revelo para Maju. Sei que a encontraram. — Vai se foder. — Magrin diz, após desferir um soco no rosto de Gael.— Se controle Magrin, aqui tem muitos agentes, que não gosta de você. — Nina diz ao se aproximar.— Quer saber, vocês não são os certinhos, os donos da lei, que se virem, então, bora VH, vamos ver o JC. — Magrin diz com raiva em sua voz.— Eu só quis ajudar.— Eu sei, obrigada pelo toque, mas do mesmo jeito que eles não gostam de mim, eu odeio
No posto desativado.Maju sorri com carinho para os meninos, feliz por ver seus amigos.— Quem vai me ajudar a ver aquele negro ciumento? — Eles riem e Magrin a pega no colo colocando-a em uma cadeira de rodas.— Ele é forte Maju, e sofreu muito longe de você, ele te ama muito. — Magrin diz com carinho.— Eu sei, eu também o amo muito! Acho que mais do que uma pessoa devia gostar de outra. — Magrin não diz nada, apenas sorri com a declaração da amiga.Quando Maju coloca o olho no grande homem negro, ela sorri e sente as lágrimas escorrerem por seus olhos, Oli baixa a maca o máximo que conseguiu, para que Maju pudesse vê-lo melhor.Ela faz um carinho no rosto dele, ele abre os olhos lentamente, pega as mãos dela bem devagar, e lhe dá um beijo.— Amor, por favor, não me deixe. — Maju diz com lágrimas nos olhos.— Nunca princesa! Você é minha vida. — Ele diz com dificuldades.— Shiuuuu, por favor não diga nada! Fique forte para nós! — Ele sorri e diz:— Me beije. — Com dificuldade, ela c
Já tem uma semana que eles estão em casa, JC vai para perto de Maju e diz.— Amor, precisamos conversar.— Aconteceu alguma coisa? — Ela pergunta preocupada.— Sim, lembra que te contei que Magrão e Lobão invadiram nosso morro? — Ela assente que sim com a cabeça — No processo a Maria morreu, e eu, Humm, eu decidi... — Decidiu ficar com a criança? — Ela completou.— Sim, desculpa eu não...— Maju o corta e diz.— Eu não esperaria uma atitude diferente vindo de você, é claro que aceito que a gente fique com ela, onde ela está?— Com a Mila, preferi deixar ela lá até que nós dois estejamos bem.— Eu quero conhecê-la, será que ela vai gostar de mim?— Não tenho dúvida, que sim! — Ele lhe dá um beijo carinhoso.Mila levou Poliana para a Maju conhecer, elas se deram muito bem, a linda meninas de olhos castanhos claros e Maria Chiquititas, se apaixonou por Maju e foi embora aos choros, Maju ficou com o coração partido, mas ela não tinha condição de cuidar nem de si, quem dirá de uma criança.
Alguns meses depois…Maju estava tomando café com Poliana, antes dela ir para o colégio.— Maju, você conheceu a minha mãe?— Sim Poli, eu a vi uma vez.— Amanhã tem apresentação do dia das mães.— Sim meu amor, eu vi na agenda, eu e o seu pai estaremos lá — Por mais que JC não tenha feito o exame de DNA, ele considerava a Poli como sua filha, e nem quis mais fazer o teste, pois a menina já tinha entrado em seu coração.— Maju. — Poli para de comer e olha com os olhos cheios de lágrimas. — As vezes minha mãe era carinhosa, outras apenas me deixava trancada no quarto — JC e Maju se olham, mas não interrompem a pequena — Mas sabe, eu não sinto a falta dela, — Maju sente um aperto no coração — Você pode ser minha mamãe? — Maju a olha surpresa.— Amorzinho, seria uma honra ser a sua mãe, mas nós nunca podemos esquecer da sua mãe Maria, pois ela podia ter seu jeito tortinho de ser, mas ela era sua mãe e tenho certeza que te amava muito! Então pensa desta forma.— Que forma?— Que você é a