Juliana tinha acabado de entrar no portão da Mansão dos Costa quando ouviu o som de algo se espatifando no chão. Um copo caiu acidentalmente ao lado de seu pé.

Nilda estava sentada no sofá, enquanto Gustavo, trajando um elegante terno preto, estava de pé diante dela, ouvindo uma reprimenda com expressão neutra no rosto.

Nilda riu friamente e, com um tom que parecia repreender Gustavo mas que na verdade criticava Juliana, disse:

— Guto, sei que você está ocupado com o trabalho, mas deveria também cuidar mais da casa. — Ela pausou por um momento, antes de continuar. — Há quantos dias você e sua esposa não se veem? Agora ela nem mora mais aqui, se mudou. Você deveria prestar mais atenção, caso contrário, ela poderia fugir com outro homem e você nem saberia!

Ao ouvir essas palavras duras, Juliana apenas sorriu e, entrando pela porta, disse sorrindo para Nilda:

— Vovó, por que toda essa raiva? O que aconteceu?

Nilda olhou de lado para Juliana e disse com sarcasmo:

— Eu não ousaria ser ch