Alexandre disse: — As dívidas de jogo já existiam, suspeitamos que as pessoas que fizeram Bruno contrair essas dívidas façam parte de uma grande organização. — Alexandre pausou e continuou. — Essas pessoas não podiam abalar seu pai, então começaram pelo Bruno, que naquela época não tinha grande influência. Usando Bruno, conseguiram matar seu pai.Juliana falou: — Nos últimos anos, sob a liderança do tio Bruno, a família Oliveira tem estado em declínio. Será que o objetivo deles era realmente arruinar a família Oliveira?"Pense bem, o início da queda da família Oliveira foi com o Bruno. As dívidas de jogo que ele acumulou quase arruinaram completamente o patrimônio da família Oliveira. Esse grupo, em apenas alguns anos, engoliu o negócio centenário da família Oliveira. Isso é realmente aterrorizante."— A única evidência que temos é que Bruno subornou um motorista chamado Walter para dirigir bêbado e causar um acidente no trecho de estrada determinado. Na época, Walter morreu no local
Juliana disse:— Sua história, terei muito tempo para ouvi-la no futuro. — Juliana não estava disposta a aceitar aquilo, se levantou para sair, mas Alexandre a puxou para seus braços, carregando ela.O rosto de Juliana mostrava uma leve irritação.— Alexandre, me coloque no chão!Alexandre respondeu:— Mesmo que eu seja morto, não soltarei minha própria namorada.— Você está sendo um valentão?— Eu nunca fui um cavalheiro.O rosto de Juliana ficou vermelho enquanto Alexandre a levava para o quarto, colocando ela cuidadosamente na cama.O beijo anterior havia despertado o desejo em Alexandre, que se inclinou para beijar as bochechas de Juliana, dizendo com voz rouca:— Ju, me deixe ficar com você esta noite, não faremos amor.— Não faremos amor? E o que você está fazendo agora?Juliana empurrou Alexandre, se virando de costas para ele, irritada. Alexandre então a abraçou por trás, sussurrando em seu ouvido:— Só te dei um beijo, nada demais.Juliana sentiu como se já tivesse ouvido aqu
Alexandre, parado do lado de fora do banheiro, se sentiu injustiçado, mas não havia nada que pudesse fazer.Posteriormente, Alexandre conduziu Juliana até a prisão.À espera do lado de fora da prisão, Severino já os aguardava há algum tempo.Severino conduziu Juliana e Alexandre para dentro, dizendo:— Todos os pertences pessoais são guardados juntos aqui. Como a Srta. Juliana expressou o desejo de ver os itens dos familiares, nós imediatamente enviamos alguém para buscá-los.Depois de falar, Severino acenou para que trouxessem os itens.Sobre a mesa, estavam todos os itens que Bruno possuía quando foi preso, além de um conjunto de roupas, havia uma carteira e uma chave de carro.Juliana franziu a testa e perguntou:— É só isso?Severino respondeu:— É só isso, não há mais nada.Juliana ficou em silêncio, estendeu a mão para tocar nas roupas que Bruno vestia quando foi detido. Sua mão encontrou algo duro, ela imediatamente virou a roupa e notou algo sutilmente protuberante na área do
Ao ver Alexandre daquele jeito, Bruno prendeu a respiração e falou:— Sim, essa chave é minha! Ela apenas abre o armazém de casa, não tem valor algum.Juliana retrucou:— É a chave do armazém ou a chave do quarto onde veneramos os antepassados? — As palavras "quarto onde veneramos os antepassados" alteraram a expressão de Bruno. — Tio Bruno, não quero evasivas, foi você que pegou a chave do quarto de veneração dos antepassados do meu pai?Bruno respondeu:— O que você está insinuando? Foi meu irmão mais velho, Félix, quem me entregou isso há anos!Com emoção, Bruno se levantou, mas no instante seguinte, Alexandre falou friamente:— Se sente!Sob a pressão de Alexandre, a emoção anteriormente exibida por Bruno evaporou de imediato, e ele se sentou timidamente, dizendo:— Ju, mesmo tendo feito coisas que te magoaram, ainda sou da sua família. Félix pode ser seu pai, mas também é meu irmão mais velho. Como eu poderia roubar ele?— Para cobrir dívidas de jogo, o que mais você não faria? Se
A família Oliveira possuía um grande patrimônio e muitas regras, e Juliana sabia exatamente como seu pai era.Como chefe da família, seu pai jamais agiria injustamente, protegendo Bruno apenas por laços fraternos. Bruno, ao se envolver com jogos de azar, parecia enfrentar um problema pessoal, mas isso poderia arruinar toda a família Oliveira e, de fato, foi o que aconteceu.Os músculos do rosto de Bruno tremiam, evidenciando que ele estava sem palavras.Juliana disse:— Bruno, esta é a última vez que te pergunto, foi você quem matou meu pai?— Sim! Fui eu que o matei! Quem mandou ele ser tão inflexível? Ele sabia que eu jogava e queria me expulsar sem piedade! — Veias saltavam no rosto de Bruno, ele estava claramente extremamente irritado. — Eu era irmão dele! Eu só estava pedindo dinheiro emprestado para pagar dívidas de jogo, mas ele me repreendeu e quis me expulsar! A família Oliveira é minha casa, como ele pôde fazer isso?Juliana disse:— Você jogava, meu pai estava apenas seguind
Ao ouvir isso, Bruno ficou surpreso.Juliana continuou: — Apenas você jogando é uma coisa, mas arrastar toda a família Oliveira para o seu problema, acho que meu pai estava absolutamente certo em te expulsar.Bruno respondeu: — Você não tem direito de falar assim! Com que direito você diz isso!Bruno bateu na mesa, furioso, e se levantou, mas no segundo seguinte, Alexandre se levantou e abriu a porta que separava as duas salas de visita.Vendo Alexandre entrar, a arrogância de Bruno desapareceu.A mão de Alexandre pousou no ombro de Bruno, que, assustado, se sentou na cadeira, sem ousar reagir.Alexandre disse friamente: — Quando eu lhe fizer uma pergunta, responda direito.Bruno falou: — Alexandre, eu te aviso, isto é uma prisão, se você ousar me machucar, é contra a lei... — Antes de terminar a frase, Alexandre apertou mais forte seu ombro, fazendo Bruno sentir como se seus ossos fossem esmagados, e ele gritou de dor. — Socorro...A voz de Alexandre tinha um tom perigoso: — Não
Severino disse: — Se cale, não é de sua conta, não pergunte! Ao ouvir isso, o guarda rapidamente cobriu a boca. Nesse momento, Alexandre parecia ter percebido o barulho atrás dele, abraçou a cintura de Juliana, que olhou para a mão de Alexandre em sua cintura e franziu a testa. — O que você está fazendo? Alexandre respondeu: — Nada, apenas não quero que você caia. Juliana claramente não acreditava no que Alexandre dizia, e afastou sua mão. — Se comporte. — Tudo bem, como você desejar. — Um sorriso se formou no rosto de Alexandre. No caminho de volta, Juliana observava a chave em sua mão, que parecia pertencer a outro século, não apenas pelo acabamento requintado, mas também pelo formato incomum do cadeado. Juliana comentou: — Vamos voltar para a Mansão da Montanha Silenciosa, quero visitar o quarto de adoração dos ancestrais. Alexandre falou com seriedade: — Bruno disse que não há nada de valor no quarto de adoração dos ancestrais, ou talvez, o que está esco
Juliana e Alexandre circularam o quarto duas vezes, mas não encontraram nenhuma pista útil, muito menos algo de valor.Alexandre disse:— Não perca seu esforço. Se houvesse algo valioso, provavelmente seu tio Bruno já teria levado.Alexandre então recolocou as placas de homenagem no local original, após inspecioná-las, faltando apenas virar o solo de cabeça para baixo, não encontraram nada.Juliana disse:— Será que o suposto segredo escondido na família é falso?Juliana ficou em silêncio, pensando que se realmente houvesse algum tesouro em Castanda, muitas pessoas já teriam ido procurá-lo ao longo dos anos.— O tesouro existe, mas os ancestrais o esconderam muito bem, não é algo que se possa encontrar facilmente. — Alexandre olhou para os vários memoriais à frente e disse. — Por hoje vamos embora, temos a chave, podemos voltar a qualquer momento.Juliana disse:— Alexandre, estou muito inquieta.Com um olhar sério, Alexandre abraçou Juliana e disse com uma voz baixa:— Não pense demai