Gustavo nunca havia desconfiado de Nilda, que o criou desde pequeno, no entanto, Juliana conhecia os artifícios dela. Em uma vida passada, Juliana e Gustavo mantiveram um relacionamento íntimo, instigado por Nilda, que havia adicionado drogas ao vinho tinto sem sequer informar Juliana. Por isso, ela agora se recusava a beber vinho. Juliana questionou a si mesma: - Estarei sendo paranóica? - Após uma busca sem resultados, ficou repleta de incertezas. Durante a noite, Juliana se revirava na cama de um lado para o outro, em seu quarto, ouvindo ruídos vindos do andar de baixo. Desde que Gustavo começou a retornar frequentemente para casa, ele havia preparado um quarto só para si, e eles continuavam a dormir em quartos separados. Juliana abriu a porta do seu quarto e notou a luz da cozinha acesa. Ela desceu as escadas e avistou Gustavo, trajando apenas um roupão solto, bebendo água gelada diretamente da geladeira. - Gustavo? - Chamou Juliana, em tom suave. A luz da sala est
Ao ver que Gustavo estava prestes a rasgar suas roupas, Juliana rapidamente retirou o taser que já havia escondido atrás de si. No segundo seguinte, Gustavo caiu ao chão. Observando Gustavo caído com o rosto todo vermelho, Juliana massageou a testa, se não cuidasse da condição de Gustavo naquele momento, enfrentaria problemas. Arrastou Gustavo para o banheiro, preparou uma banheira cheia de água fria e, após confirmar que a temperatura era segura, começou a despir Gustavo. Mas foi então que Gustavo abriu os olhos. Juliana interrompeu o que estava fazendo."Parece que a força do taser não foi suficiente!"- Me ouça, eu só quero ajudar, não tenho outras intenções. - Disse Juliana, erguendo as mãos para o alto. O efeito da droga ainda estava aumentando, mas Gustavo se tornou um pouco mais lúcido devido ao choque.- Saia daqui! - A voz de Gustavo estava tão rouca quanto podia. Desta vez, Juliana obedeceu e correu para fora do banheiro, trancando a porta atrás de si. Logo depois, o som
- Verdade? - Os olhos de Maia se iluminaram instantaneamente, mas logo ela desanimou. - Uma pessoa tão incrível certamente não se interessaria por mim. Também não sei o que ele veio fazer na nossa escola, não pode ser que tenha vindo buscar a namorada, não é?Rapidamente, Viviane pensou em Juliana, anteriormente, em um leilão, Alexandre defendeu Juliana, será que esses dois têm algum tipo de relação?De fato, Juliana e Tiago saíram juntos do prédio de ensino integrado e caminharam em direção ao carro de Alexandre.Alexandre, atenciosamente, abriu a porta do carro para Juliana.Essa cena deixou Maia perplexa:- Não é aquela amante que queria roubar o seu namorado? Como ela entrou no carro de outra pessoa? Ela conhece esse Sr. Alexandre? Não pode ser...Viviane observou toda a cena, sentindo uma pontada de ciúmes."Por que ao redor da Juliana, sempre há um grupo de homens que gostam dela?"Dentro do carro, Tiago naturalmente assumiu o papel de motorista.Juliana disse:- Você me chamou à
Tiago disse: - Alexandre, você também ficou maluco? Como aquele terreno no distrito de esgoto poderia valer dez bilhões?Mesmo que agora estejam usando o terreno para lavar dinheiro, definitivamente ele não vale dez bilhões.Tiago fez um gesto como se fosse tocar a testa de Alexandre, que afastou a mão, dizendo: - Castanda já emitiu a autorização.- Autorização? - Tiago ficou visivelmente confuso."O que é isso?!"Juliana falou lentamente: - Para a proteção ambiental e o paisagismo da cidade, todos os distritos de esgoto serão tratados com fundos exclusivos de Castanda. Portanto, aquele terreno de esgoto logo se transformará em uma faixa verde, e eu não precisarei gastar nada com isso.Tiago, duvidoso, disse: - Tem mesmo essa boa sorte?Juliana respondeu: - Não é só isso, conforme a área do terreno, ainda receberei um subsídio corporativo de vinte bilhões.- Quanto? - Tiago se levantou da cadeira, surpreso.Ao lado, Alexandre disse calmamente: - Além disso, o proprietário origina
Juliana pegou o celular, que estava em silêncio durante todo o trajeto, e ao ativar ele, viu duas chamadas perdidas de Bruno. Juliana arqueou uma sobrancelha e comentou: - Ele descobre as coisas rapidamente. Tiago, curioso, perguntou: - Quem? - Meu tio Bruno. - Respondeu Juliana. - Parece que não conseguirei voltar para a escola hoje. Talvez seja necessário que vocês dois me levem de volta à Mansão dos Oliveira. Esse comentário permitiu que ambos entendessem a situação, as pessoas sempre tentam tirar proveito das boas circunstâncias alheias. Alexandre interveio: - Eu mesmo vou dirigir para te levar. - Juliana ficou surpresa, afinal, não era necessário que Alexandre fizesse isso. - Por que essa surpresa? Você duvida da minha habilidade ao volante? - Claro que não, apenas me sinto um pouco mal por incomodar o Sr. Alexandre tão frequentemente. - Ela respondeu. Ao ouvir isso, Tiago riu: - Você, envergonhada? - Ainda me resta um pouco de vergonha. Ainda assim, se A
Embora Sofia tenha sido surpreendida por uma mentira e parecesse abalada, foi Bruno quem falou desta vez, e ela imaginou que Juliana não poderia recusar. Se tratava de um terreno de sessenta mil metros quadrados, e ela definitivamente não queria que algo tão vantajoso acabasse nas mãos de Juliana. Juliana, fingindo surpresa, exclamou: - Que área verde urbana? Como assim, eu não estava ciente? - Srta. Oliveira, você nunca se envolveu com essas questões, claro que não teria essa informação. Seu tio Bruno está apenas zelando por seu bem. Um terreno tão extenso, se for para o nosso Grupo Oliveira, certamente será lucrativo. Enquanto Sofia falava, seus olhos brilhavam involuntariamente, e qualquer pessoa minimamente perspicaz perceberia o quanto aquele documento de autorização para a área verde urbana poderia valorizar o terreno. Juliana suspirou e disse: - Tio Bruno, por que não mencionaram isso antes? Agora é tarde demais. - O que você quer dizer com isso? - Perguntou Sofi
Alexandre disse:- Já reservei uma suíte no Hotel Brisa Dourada, Srta. Oliveira. Por favor, entre no carro.Juliana respondeu:- Será um prazer.À tarde, enquanto Gustavo tinha um banquete para ir, Marcelo dirigia próximo à entrada da Universidade da Castanda.Gustavo observava os estudantes indo e vindo dentro do campus e, involuntariamente, a imagem de Juliana surgiu em sua mente.- Pare o carro. - Disse Gustavo de repente.Ao falar isso, ele ficou surpreso consigo mesmo.Por que ele pediu para parar?Marcelo já havia estacionado ao lado da estrada e perguntou:- Presidente Gustavo, é para buscar a Srta. Viviane também?Gustavo permaneceu em silêncio.Marcelo perguntou novamente:- Devo ligar para a senhora?Gustavo olhou para cima, seus olhos refletidos no espelho retrovisor eram gélidos, e Marcelo imediatamente silenciou.Na entrada da Universidade da Castanda, Nina foi a primeira a avistar o carro luxuoso de Gustavo e chamou Viviane:- Vivi, não é o carro do seu namorado? Ele veio
- Veja, há algo que você gostaria de comer? - Alexandre colocou o cardápio nas mãos de Juliana. Juliana deu uma olhada casual: - Vamos pedir tudo o que o Tiago mencionou agora! Alexandre ouviu e sorriu discretamente. Tiago, sentado ao lado, exclamou: - Eu sabia, a escolha de Alexandre não poderia estar errada! Tudo isso são as comidas favoritas da Srta. Oliveira! Juliana olhou confusa para Alexandre, que aparentemente não tinha intenção de explicar. - Desculpe, senhor, a cozinha acabou de informar que não temos mais casquinha de siri. Podemos substituir ela por um prato do mesmo valor, o que acha...? - O garçom disse cautelosamente, temendo desagradar Alexandre. Tiago, franzindo a testa, questionou: - Como assim? Eu reservei com antecedência, como pode ter acabado? Ele sempre organizou banquetes perfeitamente e nunca havia tido um único problema em suas mãos, isso não era apenas embaraçoso? - Realmente sentimos muito. A casquinha de siri foi reservada por outra me