Capítulo 269
Em um quarto escuro onde não se via um fio de luz, o agente abriu a porta e imediatamente percebeu um cheiro extremamente desagradável, o interior estava em completo desarranjo, com lixo espalhado por todo o chão.

Parecia impossível que alguém conseguisse ficar ali por um momento sequer, mas Carlos havia passado exatamente quatro dias naquele lugar.

— Carlos! Reaja! — O agente avançou e puxou Carlos do chão.

Os olhos de Carlos não mostravam nenhum brilho.

— Carlos, escute, o Grupo Oliveira mudou completamente! Você sabe disso? Se limpe e vá até a empresa agora, o chefe quer te ver, você está ouvindo?

— E a Juliana? Ela foi encontrada? — A voz de Carlos era rouca e embargada, como se não bebesse água há dias.

O agente hesitou por um momento antes de responder:

— A Presidente Juliana morreu, pare de se prender à antiga chefe, eu sei que você é grato, mas temos que olhar para frente.

— Morta? Quem disse que ela morreu?

— Ela caiu no mar há quatro dias e o corpo não foi encontrado! Isso
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