A garganta de Alexandre revirava enquanto ele estendia a mão para se apoiar no pescoço de Juliana, justo no momento em que estava prestes a beijá-la intensamente.

Alexandre recobrou a razão, contendo o desejo em seus olhos, e disse com a voz rouca:

— Se você ainda pensar assim quando estiver sóbria, eu não vou te deixar escapar, mas... Agora não é possível.

Os olhos de Juliana ainda mostravam confusão quando Alexandre desferiu um golpe na parte de trás de seu pescoço, fazendo ela desmaiar em seus braços segundos depois.

Alexandre envolveu o corpo de Juliana com uma toalha, cobrindo ela cuidadosamente, e a carregou em seus braços.

Do lado de fora da porta, Bruno e Sofia estavam presentes. Bruno não entendia o que estava acontecendo, mas Sofia parecia extremamente tensa.

Ao ver Alexandre carregando Juliana para fora do quarto, seus olhos frios, como lâminas de faca, encararam Sofia. Ela, assustada e culpada, desviou o olhar.

— Eu vou acertar as contas com vocês mais tarde! — Alexandre