Originalmente, o Grupo Oliveira era uma grande empresa e parecia prosperar nos últimos anos. Contudo, apenas alguns membros informados da família Oliveira conheciam a verdadeira situação interna.— Juliana, venha organizar os documentos. — Disse repentinamente a voz fria de uma mulher de meia-idade.Juliana recuperou a consciência e respondeu:— Claro, Virgínia.Ela se levantou e começou a mexer nos documentos que tinha em mãos.Por coincidência, no seu primeiro dia de estágio, ela foi designada para um grupo que colaborava com o Grupo Costa.Para os estranhos, parecia que o Grupo Teixeira e o Grupo Costa não realizavam muitas transações econômicas anualmente, tendo apenas algumas colaborações em projetos anteriores.No entanto, o crescimento econômico do Grupo Teixeira nos últimos anos estava indiscutivelmente ligado ao Grupo Costa, as duas empresas mantinham uma relação incomum.Se não fosse por sua recente interação com o Grupo Costa e as muitas investigações realizadas, Juliana nã
Com a postura de Carlos, que poderia se tornar uma grande estrela nos próximos anos, em vez de Juliana ser sua chefe neste momento, seria melhor colaborar com Carlos, pois uma parceria de longo prazo certamente resultaria em uma situação vantajosa para ambos. Juliana olhou ao redor, um artista masculino puxando um funcionário de menor escalão durante o intervalo do almoço seria um prato cheio para os seguranças do centro de monitoramento, certamente se tornaria um tópico quente no dia seguinte. Carlos, percebendo a preocupação de Juliana, disse: — Não se preocupe, eu já verifiquei, não há câmeras por perto. Juliana franziu a testa e perguntou: — Você não deveria estar tirando fotos para a publicidade? Carlos respondeu: — Já terminei isso, mas estarei sempre por aqui nos próximos dias, ainda temos anúncios para filmar. Juliana disse: — Então vá fazer o que precisa ser feito, eu também vou. Quando Juliana estava prestes a se retirar, Carlos a deteve e passou a marmita
Viviane olhou para Gustavo com seriedade, segurando os punhos cerrados.Apesar de não querer aceitar a situação, ela tentava manter o controle:— Está frio lá fora... Você pode me levar de volta para casa primeiro?— Eu vou te levar para casa, mas não subirei. — Afirmou Gustavo, com clareza.Viviane forçou um sorriso:— Tudo bem... Eu não vou insistir.Gustavo ajudou Viviane a entrar no carro.De qualquer forma, ela ainda poderia morar naquele apartamento.Isso significava que ela ainda tinha uma chance.Já era tarde e, conforme esperado, Gustavo não acompanhou Viviane até seu apartamento.Sozinha, Viviane entrou no elevador e, ao chegar em seu quarto, foi até a janela.Observou Gustavo se afastando e, em seguida, olhou para o facão de frutas sobre a mesa. Parecia ter tomado uma decisão firme e ligou para Gustavo.Demorou um pouco até que ele atendesse o telefone.Com o facão de frutas em mãos, Viviane disse através do telefone:— Guto, eu realmente gosto de você... Eu gosto de você há
Por que o olhar de Juliana nunca recaía sobre ele? Por que Juliana não olhava mais para ele com os olhos de antes? Quanto mais pensava nisso, mais louco Gustavo ficava. Enquanto isso, Juliana, que trabalhava até tarde no Grupo Céu Estrelado, de repente espirrou. — O que foi? — Alexandre franzia a testa. Naquele momento, só havia ele e Juliana no escritório. Tiago e Nicole saíram para se divertir. Durante o dia Juliana tinha que estagiar no Grupo Teixeira, então só à noite ela conseguia arrumar tempo para gerenciar os vários projetos do Grupo Céu Estrelado. — Talvez eu esteja resfriada. — Juliana bebeu um gole de água quente. "Ultimamente estou realmente muito cansada, sem tempo nenhum para relaxar." Alexandre disse: — Se você não está se sentindo bem, não precisa ir ao jantar em família amanhã. Por causa do grande problema causado por Hélio, nos últimos três meses Juliana sempre usou suas lesões do acidente de carro como desculpa e não voltou à Mansão dos Oliveira
— Cala a boca, seu idiota! — Bruno olhou furiosamente para Hélio. Hélio, por sua vez, não ousou mais dizer nada. Juliana ainda pensava que, após tanto tempo na prisão, Hélio deveria ter se tornado mais contido, no entanto, parecia que ele não havia mudado em nada. Bruno então disse: — Ju, já decidi. Vou passar a gestão das outras empresas do Grupo Oliveira para as suas mãos. Você pode usar isso como uma forma de treinamento. Assim que Bruno terminou de falar, Sofia, que retornava da cozinha com os pratos, ouviu. A expressão de Sofia mudou ligeiramente: — Marido, o que você está dizendo? Como pode passar a empresa para uma estran... Ela não concluiu a palavra "estranha" ao perceber que tinha falado demais. Comparada a Juliana, eles é que eram os estranhos, afinal, as empresas do Grupo Oliveira foram expandidas sozinhas pelo pai de Juliana. Juliana arqueou as sobrancelhas e disse: — Sra. Sofia, há tanto tempo sem nos vermos, não esperava que você continuasse a mesma
Juliana franziu levemente a testa e Sofia, percebendo o descontentamento de Juliana, prontamente repreendeu a empregada:— Como pode ser tão descuidada? Mande alguém preparar novas roupas para a Srta. Oliveira trocar imediatamente!— Desculpe, Srta. Oliveira! Vou preparar as roupas agora mesmo.A empregada continuava a inclinar a cabeça em pedido de desculpas, enquanto Sofia, ao lado, explicava:— Esta empregada é nova, ainda jovem e não muito eficiente nos serviços, Srta. Oliveira, por favor, não se incomode.Enquanto falava, Sofia se dirigiu novamente à empregada:— Você não vai levar a Srta. Oliveira para trocar de roupa?— Sim, senhora. — A empregada, trêmula, avançou para guiar Juliana escada acima.Juliana olhou para trás para Sofia, sentindo que algo estava errado, mas como era um jantar de família dos Oliveira, Sofia não teria a audácia de armar publicamente contra ela.A empregada levou Juliana ao segundo andar para um quarto de hóspedes e, em seguida, entregou a ela as roupas
Lá fora, a empregada inseriu a chave reserva na fechadura. Se a fechadura externa estivesse obstruída, os interruptores internos se tornariam inutilizáveis.— Me salve! — Gritava Juliana, batendo na porta com força.No entanto, os sons de uma música alta ecoavam do andar inferior, onde Sofia, trajando um vestido vermelho, dançava com Bruno, completamente alheia ao que transcorria acima.— Não adianta tentar! Hoje você só pode ser minha! — Caio avançou e envolveu Juliana em seus braços.Mas Juliana repeliu Caio com força, quebrando um copo de água sobre a mesa e espalhando os cacos pelo chão.Ela apanhou um fragmento de vidro e o pressionou contra o próprio pescoço:— Se você se atrever a se aproximar, cortarei meu pescoço e todo o esforço seu e de sua irmã será em vão!A expressão de Caio se alterou.Ele certamente não podia permitir que Juliana morresse ali!— Como ousa me ameaçar, mulher descarada? — Caio tentou arrancar o vidro das mãos de Juliana, mas ela não lhe deu chance e marca
Alexandre não tinha tempo para repreender Caio. Imediatamente, avançou para ajudar Juliana.Ela estava coberta de sangue e sua pele exibia um vermelho anormal.Alexandre gritou para a empregada que estava na porta:— Pegue o kit de primeiros socorros!Sem hesitar, a empregada correu para buscar o kit.Quando entregou o kit, Alexandre, friamente, disse a Caio, que ainda se encontrava dentro do quarto:— Saia todos agora!Ouvindo isso, Caio, em pânico, tropeçou e caiu ao sair correndo, enquanto a empregada, sem ousar permanecer, fechou rapidamente a porta atrás de si.Alexandre prontamente cuidou dos ferimentos de Juliana, que já começava a enfraquecer.— Estou me sentindo muito mal... — Murmurou Juliana, se sentindo à beira de perder a consciência, com o corpo ardendo e a mente começando a falhar.— Aguente firme. — Alexandre a amparou em seus braços.Sentindo o calor do peito dele, Juliana experimentou uma sensação de alívio do calor interno, um frescor que parecia emanar através da pe