Gustavo disse: — Alexandre, você...Gustavo estava prestes a dizer mais alguma coisa, porém foi interrompido por Alexandre do outro lado da linha:— Parece que a Ju acordou, Presidente Gustavo. Seria melhor cuidar de Viviane agora.E com essas palavras, Alexandre desligou o telefone.Gustavo permaneceu com uma expressão sombria, segurando o telefone com uma mão cujos dedos já estavam pálidos até os ossos.— Sr. Gustavo... — O segurança ao seu lado não pôde deixar de intervir. — Talvez seja melhor o senhor voltar outro dia?Gustavo lançou um olhar gélido ao segurança, que imediatamente ficou em silêncio.Enquanto isso, Juliana acordava meio atordoada, esfregava os olhos e perguntava, confusa:— Houve um telefonema agora?Alexandre, segurando o jornal, respondeu calmamente:— Não, você estava sonhando.Juliana permanecia confusa. Ela tinha certeza de ter ouvido o telefone tocar enquanto dormia, será que foi um sonho?Esfregando a testa, Juliana estendeu a mão para pegar o celular ao lad
Gustavo disse: — Você acha que eu não me divorcio por causa da parceria com o Grupo Oliveira?À medida que Gustavo se aproximava a cada passo, Juliana levantou a cabeça para olhá-lo:— Não é isso?— Claro que não! — Gustavo colocou as mãos nos ombros de Juliana, seus olhos já cheios de veias sanguíneas. — Ouça bem, eu nunca concordarei com o divórcio! Você não vai escapar da família Costa.— Me solta! — Juliana se desvencilhou de Gustavo, zombando friamente. — Gustavo, não me diga que é porque gosta de mim que você não quer se divorciar.Gustavo disse:— Eu...Antes que Gustavo pudesse falar, Juliana o interrompeu:— Eu realmente não acredito que tenho tanto charme para atrair a atenção do Presidente Gustavo para mim. — Juliana fez uma pausa antes de continuar. — Você me envergonha repetidamente na frente de outras pessoas por causa da Viviane, enfrenta meus amigos sem questionar a razão, eu realmente estou farta desse casamento, quer você queira ou não, eu vou me divorciar de você.—
Juliana disse: — Gustavo! Você... Gustavo respondeu: — Não quero mais ouvir você falar de divórcio. Enquanto eu não permitir, você continuará sendo minha esposa. — Gustavo, com que direito... — Simplesmente porque eu sou Gustavo e, aqui em Castanda, eu que mando. Se eu não concordar, você pode esquecer o divórcio. — Você! Antes que Juliana pudesse terminar, Gustavo jogou os papéis do divórcio na lixeira e subiu as escadas. Juliana ficou furiosa, observando Gustavo se afastar. Era estranho, por que ele agora se recusava a se divorciar dela? Na vida passada, ela chorou, implorando para que Gustavo não se divorciasse, mas ele nem sequer olhou para ela. Desta vez, quando ela iniciou o pedido de divórcio e a situação chegou a este ponto, Gustavo estava relutante em se separar. Juliana olhou para a lixeira onde estava o acordo de divórcio. Mas Gustavo tinha razão em uma coisa, atualmente em Castanda, ele que ditava as regras, se Gustavo não concordasse com o divórcio
— Carlos? — O gerente pensou cuidadosamente, como se não se recordasse de alguém com esse nome. Ele disse: — Presidente Juliana, o mais popular aqui é o Dedé! Deseja que eu chame o Dedé para encontrá-la? Juliana olhou para o gerente, sorrindo, mas seus olhos não demonstravam alegria: — Te dou meia hora para trazer Carlos até mim. Juliana deixou essas palavras para trás e subiu diretamente as escadas. O gerente piscou para seus subordinados e seguiu Juliana. Os funcionários no térreo se entreolhavam, confusos. "Carlos? Não é aquele jovem que acabou de se formar?" Porém, como Juliana havia solicitado, eles precisaram entrar em contato imediatamente com Carlos para que ele fosse à empresa. Juliana observava a decoração do escritório, enquanto o gerente ainda tentava agradar: — Presidente Juliana, este é o escritório que o antigo chefe deixou. Ontem mesmo fiz questão de mandar redecorar, está ao seu agrado? — Não está nada mal. — Disse Juliana, se sentando na cadeir
O gerente olhou surpreso: — Presidente Juliana, você é a presidente, por que uma presidente iria encontrar um funcionário pessoalmente? Isso não é estar dando muita importância ao Carlos? Normalmente, quando se mencionam multas contratuais, Carlos sempre obedecia, mas desta vez, por algum motivo, ele nem escutava seu chefe e até ousou falar de forma tão firme. Juliana pegou sua bolsa e saiu diretamente do escritório. Seguindo o endereço nos arquivos, chegou à casa de Carlos. A casa de Carlos parecia não ser das melhores, um carro de luxo chegou a um pequeno e antigo bairro, atraindo muitos curiosos. O gerente, muito atencioso, abriu a porta do carro para Juliana, dizendo bajulador: — Presidente Juliana, me deixe levá-la. Juliana respondeu: — Não precisa, eu subo sozinha. No antigo bairro, habitado principalmente por idosos, não havia elevadores nos prédios, apenas escadas. Juliana subiu até o terceiro andar e bateu em uma porta já enferrujada. Logo, a porta se a
Falando nisso, Juliana pegou o contrato anterior que tinha com Carlos e, diante dele, o rasgou ao meio. Carlos ficou atordoado por um momento. Juliana disse: — Este é o novo contrato, você pode examiná-lo com atenção. Se não confiar em mim, pode também levá-lo a um escritório de advocacia para consulta. Se confiar, em um ano, eu farei de você uma estrela famosa. Olhando para a expressão sincera no rosto de Juliana, Carlos hesitou por um instante: — Por que não promover o Dedé? "Afinal, Dedé é atualmente o artista mais popular da Empresa de Mídia Solar." Juliana respondeu: — Dedé será demitido pela empresa em breve. "Mas ainda não é a hora." Carlos permaneceu em silêncio por um tempo e perguntou: — Me diga, quais são suas condições? — Condições? Ao observar a confusão no rosto de Juliana, Carlos disse friamente: — Você quer que eu me envolva com clientes femininas para obter vantagens ou quer... Carlos não continuou, mas seu olhar se desviou um pouco. Jul
O gerente desejava impedir Dedé, porém não foi suficientemente rápido.— Por que a empresa concedeu a Carlos os recursos que deveriam ser meus? Quem ele pensa que é? Ele não está no meu nível! — Dedé estava irado, pois, ao longo dos anos na Empresa de Mídia Solar, sempre recebeu os melhores recursos, mas agora esses foram destinados a um artista recém-formado na universidade, que nem sequer havia estreado.Juliana se recostou na cadeira:— Você quer saber o porquê?— Sim! — Exclamou Dedé, furioso. — Carlos ofereceu algum benefício a você, Presidente Juliana? Ou é simplesmente protegido por você...Juliana atirou os papéis que segurava sobre a mesa com força.Dedé estremeceu com o gesto, ele sempre imaginou que Juliana, por ser uma mulher que nunca havia lidado com a indústria, seria fácil de manipular, mas agora, os olhos de Juliana irradiavam um perigoso aviso.Juliana declarou, com frieza:— Dedé, você é apenas um artista sob contrato com a empresa, cuidado com suas palavras!Dedé, a
Juliana disse:— Eu também te dou duas opções.Devido à recente demissão de Elder, Dedé estava um tanto apreensivo, sem saber o que Juliana faria com ele.Juliana continuou:— A primeira opção é continuar na empresa, mas você não terá mais papéis em produções.Dedé ficou horrorizado.Juliana falou lentamente:— A segunda opção é se demitir e ir trabalhar como artista numa empresa de entretenimento do Grupo Costa, eu vou escrever uma carta de recomendação para você.Dedé hesitou, surpreso por ter tal oportunidade:— Sério?— Claro que sim.— Então eu escolho a segunda opção! — Dedé estava extremamente animado, quem queria ficar na Empresa de Mídia Solar, uma companhia tão ruim?— Então você pode ir agora. Amanhã eu vou te apresentar ao Grupo Costa, eu acho... Eles provavelmente ficarão felizes em te receber. — O rosto de Juliana estava sorridente.Embora Dedé não fosse um grande astro, o Empresa de Mídia Solar havia investido muito dinheiro para torná-lo famoso, então ele tinha certa po