— Tio Bruno... Obrigada. — A voz de Juliana estava muito baixa. Ela sabia que se divorciar de Gustavo naquele momento significaria tempos difíceis para a família Oliveira, mas ela jurou que esses tempos não durariam muito. Ao entardecer, Juliana permaneceu na Mansão dos Oliveira, depois de lidar com os parentes distantes da família Oliveira, Bruno chamou Juliana para o escritório. Bruno parecia muito mais velho, agora havia uma expressão de preocupação em seu rosto: — Ju, Gustavo... Ele realmente não foi bom para você? Juliana respondeu: — Não é que ele tenha sido ruim, é só que ele não gosta de mim. — E você? Juliana ficou em silêncio por um momento. Em relação a Gustavo, ela o havia amado profundamente. Mas agora, ela o havia superado. Bruno observou a expressão no rosto de Juliana, passou a mão no ombro dela e suspirou: — Ju, você se sacrificou muito. Juliana balançou a cabeça: — Tio Bruno, tenho algo que quero discutir com você. Bruno perguntou: — É
Assim que Hélio terminou de falar, Juliana lhe deu um tapa, fazendo metade do rosto dele ficar vermelho imediatamente.Hélio ficou paralisado por alguns segundos, depois olhou para Juliana incrédulo: — Você ousa me bater?— Eu avisei, se você ousasse falar mais uma palavra... Não me culpe por te ensinar uma lição. — Disse Juliana, olhando friamente para Hélio.A raiva de Hélio subiu instantaneamente: — Juliana! Sua...Hélio foi interrompido por outro tapa de Juliana, desta vez com toda a força, deixando o rosto dele instantaneamente inchado e vermelho.Juliana falou: — Por favor, fale com respeito! Antes, eu te deixava em paz por causa do tio Bruno, te dava algum respeito, mas não pense que eu sou fácil de intimidar, se você continuar me provocando, não vou deixar barato!O olhar de Juliana ficou ainda mais frio. Antes de se casar com Gustavo, quando ela morava na casa de Bruno, Hélio ainda era jovem e, encorajado por Sofia, frequentemente a importunava.Ele estragava seus cadernos
— Desculpe por incomodar esta noite, preciso falar com Ju. — O olhar de Gustavo permanecia fixo em Juliana, tentando decifrar suas emoções pelo rosto dela, mas desde que ele chegou, Juliana não o havia encarado nem uma vez.Bruno disse:— Ju...Bruno tentou dar um aviso, porém Juliana já sabia o que fazer:— Tio Bruno, eu vou indo.Bruno respirou fundo e disse:— Se cuida.Juliana acenou com a cabeça e partiu com Gustavo pela porta principal da Mansão dos Oliveira.Juliana falou:— Vá no seu carro, eu dirigirei.Após falar, Juliana se dirigiu à garagem. Gustavo agarrou a mão de Juliana, franzindo a testa:— Você ainda está brava?Juliana não respondeu.Gustavo falou em voz baixa:— Desta vez errei, perdi o controle.— Gustavo, o problema não é esse. — Juliana retirou sua mão. — Vamos falar em casa.Juliana se virou e entrou na garagem. Gustavo observou as costas dela, um tanto atordoado.Os dois carros seguiam um atrás do outro na estrada. Gustavo, ciente de que Juliana estava irritada
Ela abriu a porta do carro e saiu com dificuldade, a fumaça branca do carro fazia ela tossir incessantemente. Quando Juliana saiu do carro, a primeira coisa que viu foi Gustavo inconsciente no assento do motorista, com sangue na testa e vários ferimentos pelo corpo. — Gustavo! — Juliana gritou, correndo imediatamente para abrir a porta do carro e tentar puxá-lo para fora. — Gustavo, acorde!Juliana olhou ao redor, não havia ninguém por perto, apenas seu carro e o de Gustavo haviam colidido. Pelo canto do olho, ela viu que o tanque de combustível do carro de Gustavo começava a vazar óleo, um pressentimento sinistro a tomou e ela rapidamente sacudiu os ombros de Gustavo: — Gustavo! Se levante rápido! Gustavo franziu a testa, mal conseguindo abrir os olhos, e viu Juliana, ansiosa, à sua frente. Sua memória estava um pouco turva, mas ele sentiu que já havia visto aquele rosto em algum lugar. Mas fazia tanto tempo que nem ele mesmo conseguia se lembrar claramente. — Gustavo! —
Juliana, com esforço, retirou o celular do bolso de Gustavo, recobrando a consciência para ligar para o número de emergência do hospital e logo depois desmaiou, com a mente turva. No dia seguinte, Juliana abriu os olhos confusamente e viu Marcelo preocupado ao seu lado. Sua voz era rouca e fraca: — Onde está Gustavo? Ao ouvir a voz de Juliana, um traço de alegria cruzou o rosto de Marcelo, que prontamente respondeu: — A senhora está pedindo água? Juliana balançou a cabeça e indagou: — Gustavo... Onde ele está?— Presidente Gustavo... — Marcelo pareceu desconfortável. — O Presidente Gustavo está gravemente ferido, agora se encontra na UTI. Ouvindo isso, Juliana tentou se levantar, mas Marcelo rapidamente segurou seu braço: — Senhora! O médico informou que seus ferimentos também são graves, você não pode sair da cama agora! Juliana estava sem forças para falar, Gustavo havia se ferido gravemente ao tentar salvá-la. Sem ver Gustavo com seus próprios olhos, ela não conseguiria s
— Tio Bruno, eu sei. — Disse Juliana. — Embora a Sra. Sofia diga coisas desagradáveis, ela não faria isso."Pelo menos por enquanto."Juliana não pronunciou a última parte em voz alta, mas Bruno acenou com a cabeça em concordância e disse:— Ela pode ser um pouco maldosa. Vou checar todas as câmeras de segurança em casa quando eu voltar e te informarei o resultado.— Está bem. — Respondeu Juliana.Após se despedir de Bruno, Juliana se levantou da cama do hospital, parecendo ter torcido o tornozelo, pois sentiu uma dor aguda ao pisar no chão.Marcelo, ao ver Juliana se levantando, mudou sua expressão e perguntou:— Senhora, por que você saiu da cama?— Eu vim ver como está o Gustavo.— Senhora... — Marcelo hesitou.Com olhar atento, Juliana notou que a porta do quarto de Gustavo estava entreaberta e claramente alguém havia entrado lá. Ela se aproximou e viu uma figura que se destacava, era Viviane.Marcelo bloqueou a visão de Juliana e disse com dificuldade:— Senhora, é melhor você vol
Nicole chegou rápido e Juliana ficou um pouco surpresa.— Como isso aconteceu? Como você está machucada assim? — Perguntou Nicole, com os olhos cheios de compaixão.— Foi só um pequeno acidente de carro, nada sério. — Respondeu Juliana, estendendo a mão. — Olha, ainda consigo me mover.— Isto é um pequeno acidente de carro? — Nicole examinou os ferimentos de Juliana, incapaz de imaginar o que tinha acontecido na noite anterior. — Eu estava preocupada porque você não deu notícias a noite inteira! E o Gustavo? Que tipo de marido é ele?!Quando Gustavo foi mencionado, a expressão de Juliana escureceu:— Ele está... No quarto ao lado.Assim que Juliana terminou de falar, Nicole se levantou e foi para fora do quarto do hospital. Juliana não teve tempo de pará-la.Nicole mal tinha saído da porta quando viu Viviane saindo do quarto ao lado.Viviane parecia estar dando instruções a Marcelo, e Nicole disse friamente:— É você novamente?Viviane viu Nicole e franziu ligeiramente a testa, mas ela
De repente, o portão da Mansão dos Oliveira foi abruptamente aberto e um grupo de seguranças vestidos de preto entrou. Bruno e Sofia, que acabavam de chegar em casa, ficaram tão assustados com a cena que recuaram vários passos. Sofia se escondeu atrás de Bruno, aterrorizada:— Marido! O que está acontecendo? — Bruno tentou manter a calma e chamou pela segurança:— Onde está a segurança? Chame a segurança! — Mas então viu que vários de seus próprios seguranças foram capturados pelos homens de preto. A expressão de Bruno mudou drasticamente: — Quem são vocês? O que vocês querem? Nesse momento, Alexandre entrou pelo portão da Mansão dos Oliveira. Ao vê-lo, Bruno engoliu em seco nervosamente: — Alexandre? Alexandre entrou e casualmente puxou uma cadeira para sentar. Bruno disse: — O que você quer dizer com isso? Nós, a família Oliveira, nunca te ofendemos! Alexandre acenou com a cabeça, sorrindo: — Presidente Bruno, você não me ofendeu. Bruno respondeu: — Entã