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A sala estava às escuras quando Celine atravessou o cômodo sem se preocupar em bater na porta. Enzo virou a cabeça para ver uma silhueta se movendo na escuridão, apertou os olhos, mas não conseguiu distinguir quem era até ouvir a voz dela.

-Enzo, você está dormindo? perguntou ela, aproximando-se sorrateiramente dele. Enzo estava deitado na cama, olhando fixamente e com a voz embargada pelo álcool que havia consumido.

-Celine? -disse ela ao acender a pequena luminária de mesa perto da cama, iluminando o quarto.

Ela fechou os olhos por alguns segundos, deslumbrada pela luz intensa, e quando os abriu, encontrou um par de orbes acinzentados observando-a com curiosidade.

-Sim, eu... -ela hesitou, de repente sentindo as palavras travarem em sua garganta, limpando a garganta um pouco desconfortável por ter invadido o quarto dele sem permissão. Presumi que você não tivesse limpado seus ferimentos e trouxe um pouco de pomada.

Ela mostrou o kit de primeiros socorros, e Enzo assentiu lentamente.
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