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Finalmente, quando se separaram, seus olhares se encontraram em um silêncio carregado de significado. Enzo e Celine se olharam com uma mistura de surpresa, desejo e cumplicidade, sabendo que haviam cruzado uma linha que mudaria o curso de suas vidas. Um silêncio tenso e expectante se instalou entre eles, pois reconheceram que não era coincidência o fato de terem se cruzado naquela noite.

Mas a realidade logo o atingiu, caindo como um balde de água fria sobre Enzo, afastando-o da felicidade momentânea que havia experimentado. Ele processou o que havia acontecido e percebeu que, se estivesse em seu juízo perfeito, nunca teria cedido aos impulsos de seu coração. O álcool, seu companheiro habitual em situações de fraqueza, mais uma vez lhe pregou uma peça. Com tantas experiências ruins, Enzo sabia que sempre acabava fazendo alguma loucura quando ficava bêbado. O remorso por ter ousado beijar Celine o consumiu, mergulhando-o na angústia.

-I... Eu não queria... Foi imprudente da minha parte
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