SEBASTIAN. Tudo o que me vinha a mente era a expressão nos olhos dela quando levantou a arma e atirou em mim. Eu a havia perdido. Ela nunca iria me perdoar, e por que deveria?Eu mesmo causei isso a mim ... Os mesmos pensamentos circulavam em minha mente, me atacando com a verdade brutal do que tinha feito. Girando, gritando e gritando enquanto giravam em volta da minha cabeça e não havia nada que eu pudesse fazer a não ser aceitar a verdade. Eu estava perto da morte depois que ela atirou em mim, mas Gerard se recusou a me deixar morrer, embora tanto Gaultier quanto Zade não se importassem nem um pouco com esse fato.Tudo que lembrava era de Gerard dizendo que não me deixaria morrer e que se algo acontecesse, todos sofreriam as consequências. Olhei para a lua através da claraboia. A noite havia chegado, no entanto, era apenas mais um dia doloroso que tinha acabado. Mais um dia em que era assombrado pelas memórias da Rainha Alfa atirando em mim sem qualquer hesitação.Eu
“As câmeras na sua Matilha de merda!”, Gaultier rosnou e estava se posicionando para me empurrar, quando Zade o interceptou. "Ei... cara, acalme-se". Ele o avisou e eu estava fazendo de tudo para não bater na porcaria da cara dele.Então ouvi os passos extremamente silenciosos de Lawrence. Ele era incrivelmente silencioso, ainda mais do que eu, capaz de mascarar seu cheiro e batimentos cardíacos de forma eficiente e acredito que não tenha percebido que poderia senti-lo e isso era algo que não pretendia deixar transparecer. “Eu o escutei e algum de vocês notificou Gerard sobre isso? Não é pouca coisa. Se algo aconteceu com as câmeras, precisamos avisá-lo”.Não que eles pudessem fazer alguma coisa sobre isso. Lawrence parou, ele estava ouvindo. "Oh, sim? E o que vamos dizer a ele? Que de alguma forma eles descobriram?”, Gaultier perguntou friamente.“Espere… você acha que eles os descobriram?”, Zade disse de repente. "O que você quer dizer?", perguntei. "Merda. Quero dizer
“Bem… espero que possa entender bem isso. Temos um objetivo que é certo, o caminho verdadeiro... e você provou seu valor, Sebastian. Acho que com a batalha que se aproxima, não tenho dúvidas do que você é capaz e de que liderará nosso povo diligentemente”. Eu o ouvia enquanto caminhávamos pelos intermináveis túneis escuros do lugar.“Ah, Gerard me contou sobre o antídoto que quer para sua filha e eu posso entender isso. Ela sofreu... desnecessariamente”. Ele disse, sorrindo para mim. Não havia remorso e, obviamente, não haveria. Ele não dava a mínima. A tentação de rasgá-lo em pedaços aqui mesmo me consumia, mas, com toda a força de vontade que tenho, simplesmente acenei.“Ela é uma criança e tenho certeza de que terei meus filhos ao meu lado quando a batalha terminar. Ensinaremos a eles o que é certo e os nossos caminhos”. “Crianças…”, ele balançou a cabeça. “Hmm, e se tirarmos eles dela mais cedo? Quero dizer, nós mesmos daremos o antídoto à sua filha. Além disso, se eles e
SEBASTIAN. Meus olhos brilharam e eu senti que precisava acabar com essa chantagem distorcida. Virei-me e num piscar de olhos que brilhavam, minhas mãos escorregaram para os bolsos, onde sabia que os dois homens guardavam suas armas. Eu as peguei e acionando o gatilho, inclinei a cabeça. “Cansei de ouvir a merda da sua chantagem, de vocês dois. Continuem assim e não vou deixar de explodir suas cabeças. Estou aqui e sei exatamente o quanto precisam de mim. Continuem me antagonizando e não hesitarei em matar nenhum de vocês”, disse friamente.Já estava farto dos jogos deles, mas também sabia do meu valor para eles. Percebi um brilho de surpresa nos olhos de Gerard e de desconforto nos de Lawrence. “Sebastian… nós só queríamos ter certeza de que você está...”. Lawrence começou. Ele estava com raiva, mas eu realmente não dei a mínima."Fui claro?". Eu rosnei, minha raiva ondulando pelos corredores. “Está esquecendo quem está no comando, Sebastian?”. Lawrence falou, seus olhos e
Bom ponto… “Encontrarei um jeito quando chegar lá”, eu falei. “Mas entende que isso é arriscado, não é? Que acabou de matar um de nossos líderes e isso causará agitação entre nosso povo”, Gerard falou assim que Zade e Gaultier apareceram.Os dois olharam para o corpo de Lawrence no chão e Zade correu até ele, rosnando. “E você confia nele? Veja o que ele fez!”, ele gritou, olhando para Gerard. Gaultier me observava atentamente, mas permaneceu em silêncio.“Silêncio Zade. Temos que fazer o que é certo pela visão de Lawrence e é melhor que o nosso povo não fique sabendo disso. Não antes da guerra”. Gerard suspirou: “Está uma grande bagunça…”. "Uma bagunça? É uma maldita traição! Você está do lado dele porque ele é a merda de um King!”.“Lawrence é... era uma pessoa muito importante em nossa equipe! Eu não estou do lado de ninguém, Zade! Matá-lo terá repercussões e esse é um preço que Sebastian pagará!”. Gerald respondeu. Se estiverem todos vivos para isso.“Esperarei po
Papai seria minha melhor aposta, já que Zaia tinha me bloqueado, mas ele seria totalmente confiável? Pelo que percebi, ele não fazia parte do Sable. "Aqui". Olhei para o frasco que Gerard passou para mim. "É isso?". Eu perguntei.“Há o suficiente para curar cinco pessoas. Sia recebeu um veneno que consiste em um tipo especial de acônito, cinza, chumbo, sangue ômega e uma pitada de Pó Lunar, que é letal para todos que o consomem. Danifica e enfraquece os órgãos do corpo e eles acabarão falhando. Ela é forte. Acho que foi o sangue poderoso que a criou ou a esta altura, como a maioria das pessoas, ela já teria morrido”. Ele disse. Então o veneno era feito disso…“Pó Lunar?”. Eu perguntei, franzindo a testa. "Sim". “Você estava procurando por isso. Eu pensei que apenas Pó Lunar...”. Eu parei, a compreensão me atingindo e eu olhei para ele bruscamente. “Você estava planejando envenenar de alguma forma a oposição com isso?”.Gerald sorriu. "Algo parecido. Foi por isso que Lawr
ZAIA. “Mamãe… mamãe…”.Eu franzi a testa, gemendo levemente quando fui tirada dos sonhos perturbadores que estavam me atormentando. Abri os olhos e vi Zion parado ao meu lado, pairando sobre minha cama. Quase pulei, mas a dor surda na cintura me impediu de fazê-lo.“Zion… meu querido, o que está fazendo aqui? Você está bem?", perguntei, a preocupação me inundando, me forcei a me sentar e segurei seu rosto, ele estava ajoelhado na cama ao meu lado, me olhando atentamente. "Eles estão vindo, mamãe, você precisa se levantar". Meu estômago revirava e estava tentando manter a calma."Quem está vindo?". Eu perguntei gentilmente. Ele olhou para mim atentamente: “Papai e o Sable”, ele disse de maneira firme. Minha respiração ficou presa. Estava sonhando? Como ele sabia sobre o Sable? E o que ele estava tentado dizer com ‘eles estão vindo’? “Zion, como conhece essa palavra?”.Ele inclinou a cabeça. “Eu sempre soube...”, ele murmurou, seu olhar estava na minha barriga, ele este
“Zion… por que está dizendo isso?”. Eu sussurrei. "Ela está doente". Ele disse, olhando para a porta e balançou a cabeça, ficando em silêncio. Atticus franziu a testa antes de seu telefone tocar."Eu vou me preparar também". Ele murmurou e me lançou um olhar preocupado antes de sair do quarto. “Sia vai ficar bem, Zion”. “Quando acordei ela parecia estar pior hoje”, comentou.Meu coração bateu forte e dei um passo para trás, me virando e correndo para fora da porta. Meu coração estava na boca, corri pelo corredor e entrei no quarto das crianças. Vi Sia dormindo, mas apesar de parecer normal, seu peito subia e descia rapidamente. “Sia...”. Eu fui rapidamente até ela, verificando seu pulso. Estava muito rápido! “Sia, querida?”. Eu toquei sua testa, estava queimando.Por favor, agora não... “Valerie!”, eu chamei e peguei o remédio dela. Valerie veio correndo quando estava pronta para injetá-lo em Sia. “Espere, Zaia… não tenho certeza se dar mais esteroides vai ajudá-la…”