Seus olhos se arregalaram e me fitaram, eu franzi a testa.“Annette me deu um ultimato, aceitaria ela e seu filho, a faria Luna e ela nunca contaria a ninguém sobre o que fiz. Eu tinha matado o futuro Alfa... isso poderia ter me custado a vida na prisão ou a morte”.Então, eu aceitei. Eu já estava com raiva da sua mãe e queria machucá-la do jeito que ela me machucou, então inventei a história de que tive um caso. Achei que ela me contaria a verdade. Vê-la tão arrasada com a morte de Adam apenas fortaleceu minha resolução de que esta era a vingança perfeita”.Fui até a cadeira e sentei-me novamente, sentindo-me cansado. Afundando no banco, olhando para o piso de madeira.“Na minha raiva, cometi mais de um erro e acabava permitindo que ela me chantageasse. E depois disso, sempre que eu não atendia aos seus desejos, Annette ameaçava expor minha verdade. E então, fazia tudo o que ela me pedia, inclusive me distanciando de você. Ela nunca soube o que aconteceu entre Adam e Melanie, eu m
ZAIA. Eu fiquei olhando para ele tentando processar tudo o que tinha acabado de me dizer. Minha mente e emoções causavam estragos dentro de mim. Como isso era possível?Como mamãe pode fazer isso? Como ela pode mentir para mim desse jeito? Annette era irmã da mamãe?Estava em conflito, mas sabia que ele não estava mentindo. Eu tinha muito para digerir, inclusive o fato de que Annalise e eu não somos irmãs, mas primas. São nossas mães que são meias-irmãs, algo que nem mamãe sabia. Isso tudo era uma bagunça.Primeiro, descobri que tenho um irmão, depois que papai tinha um irmão, em seguida descubro que Annalise não é minha irmã e que Annette é irmã de mamãe. Isso era… confuso. Mas mais do que isso era o fato de minha mãe ter traído. Não conseguia processar como ela sempre se retratou como aquela que estava sendo traída.Ela realmente parecia uma pessoa correta também... eu vi sua tristeza e sua luta tantas vezes... Não era possível, quero dizer, acredito no pai, m
"Tome cuidado. Se é isso que você quer e se é isso que precisa para acreditar em mim, então vá em frente”.Um lampejo de mágoa passou por mim pelo fato de que eu o estava machucando, e peguei sua mão. “Eu acredito em você, pai, e sinto muito... toda a minha vida mamãe me disse que você a traiu... e você nunca negou, então sempre o culpei por isso..., mas saber que não foi você, mas a mãe quem realmente traía, é algo chocante e não vou negar que estou lutando para acreditar nisso...”, expliquei suavemente.“Se isso vai te ajudar, independente do que aconteceu entre nós, sua mãe te ama, isso não vai mudar, Zaia. Tem certeza de que deseja fazer isso agora?”, ele perguntou. “Eu não quero que isso cause problemas entre vocês. Viva em negação, se necessário”. Eu concordei. “Não, eu quero a verdade... se você me permitir, é claro”, disse gentilmente.Não queria pressioná-lo quando prometi que tudo o que ele me disse não sairia desta sala, mas também fiquei emocionada com suas palavras em
Balancei a cabeça e fui em direção à porta. Não mudei porque era muito, muito doloroso... senti que ia morrer..., mas queria tentar novamente. Talvez as coisas ficassem mais fáceis. Outro dia. Destranquei a porta e fui para o quarto de Valerie. Jai dormia profundamente na poltrona ao lado, com a cabeça apoiada na cama, enquanto segurava a mão dela frouxamente. Saí silenciosamente do quarto e subi as escadas.Depois de verificar as crianças, caminhei em direção ao quarto de Sebastian, mas parei antes de chegar. O que eu estava fazendo? Minhas bochechas queimavam e eu me virei rapidamente e fui para o meu quarto, mas diminuí a velocidade no meio do caminho, hesitando mais uma vez.Eu precisava contar a ele como foi a reunião... Eu só precisava vê-lo, ele me dava forças e me trazia paz… Não... não assim.Eu olhei no espelho. Meus olhos estavam inchados e vermelhos, ele saberia instantaneamente que algo aconteceu. Suspirando, fui para o meu quarto, fechei a porta atrás de
SEBASTIAN. Ouvi sua frequência cardíaca mudar e coloquei o arquivo de lado, a preocupação passando por mim. “Zaia?”Saí da cama, ignorando a dor no meu corpo e atravessei o quarto. Entrei no banheiro e a vi ali parada com uma camisola minúscula... ela parecia muito bem, e isso me deixou louco, mas me forcei a olhar para cima, identificando a marca no espelho embaçado.Meus olhos brilharam e olhei ao redor do espelho. Quem escreveu isso aí? "Como que isso foi parar aí?". Ela perguntou baixinho.“Não fui eu”, disse, tentando acalmá-la, tentando aliviar a situação. Ela passou por muita coisa e estava sobrecarregada. Eu não queria que isso a deixasse mais nervosa.Minhas palavras tiveram efeito, ela inclinou a cabeça e me olhou. “Claro, não foi você. Você tem dedos de salsicha! Não há como ter desenhado isso”, Zaia falou, com o vestido escorregando por entre os dedos. Caiu no chão, e era óbvio o fato dela não perceber que isso a abalou.“A menos, é claro, que eu tenha usa
Ela olhou para mim, a dor brilhando em seus olhos, mas ela sabia que havia verdade em minhas palavras. “Você está dizendo que mamãe poderia ter feito isso?”.“Só ela sabe disso, mas se seu pai a viu, não há lugar para dúvidas, mas pode haver coisas que influenciaram sua decisão ou coisas que a fizeram fazer o que fez. Estar bêbada, pelo efeito de Ashbane, chantagem... apenas ela saberá a resposta para isso. Não estou dizendo que seja uma verdade, mas concordo que não deve tirar conclusões precipitadas até ter todas as peças diante de você”.Minhas palavras pareceram trazer-lhe conforto e ela fechou os olhos enquanto balançava a cabeça em compreensão. “Estou tão cansada, e esse Adam, você já ouviu falar dele, como se sua família já o mencionasse? Porque, até onde eu sei, a afirmação de papai como Alfa nunca foi questionada”. Ela perguntou, olhando para mim. “Ele era o irmão mais velho de papai”.Adam… “Não, no entanto, posso fazer algumas pesquisas. Tenho certeza de que papai p
“E você ... há muito que precisamos fazer, Zaia, e para isso, precisamos que esteja no seu melhor também”. Eu disse, escovando seus lindos cachos vermelhos por cima do ombro e colocando minhas mãos em seus ombros. Comecei a massageá-la. Ela ficou tensa, mas não parei de massagear sua nuca e seus ombros.Ela gemeu baixinho, girando a cabeça como se quisesse se livrar das dobras. “Você está tão tensa”, murmurei, tentando não prestar atenção em como era boa a sensação de sua pele sob meus dedos, ou nos suspiros suaves que escapavam dela.“Estou cansada”, ela respondeu suavemente, suspirando enquanto inclinava a cabeça. Reprimi a vontade de beijá-la, sabendo que ela provavelmente iria me afastar..., mas tive outra ideia...Meus olhos brilhavam enquanto passava suavemente os nós dos dedos por seu braço. “Você tem algum óleo?”, sussurrei com voz rouca em seu ouvido.Seus olhos se fecharam e ela balançou a cabeça depois de um momento. “Mm… a gaveta de cima…”, ela murmurou. Olh
ZAIA.Ah, merda!O prazer irrompeu através de mim quando ele agarrou meus seios, massageando-os sensualmente. Meu núcleo apertou.Oh, ele sempre foi tão bom com as mãos..., mas suas massagens... seu toque... tão bom...Eu senti falta disso…Eu suspirei quando ele massageou meus seios, as pontas dos dedos ásperos roçando meus mamilos endurecidos, arqueei as costas, sacudida pelo prazer que corria através de mim.Senti seu eixo duro pressionando minha nádega, o tecido de nossas roupas era uma barreira que não queria entre nós.Eu o queria dentro de mim agora...Ele era tão bom nisso.“Vamos nos livrar desse vestido...”. Ele ronronou roucamente em meu ouvido.Sim, por favor.Concordei com a cabeça, minhas bochechas coradas enquanto inclinava minha cabeça para a direita, provocando-o com acesso ao meu pescoço.Como esperado, ele se inclinou, inspirando profundamente, mas não me beijou.Suas mãos deslizaram pela minha cintura e quadris e levantou meu vestido e com um movimento h