Caros leitores e leitoras Deixo-vos aqui mais um capítulo desta emocionante e bonita história de amor…
Na manhã seguinte, Matteo acordou com uma dor de cabeça. Tinha-se esforçado por pensar em como rescindir o contrato de Alessia. Ele sabia muito bem que, assim que informasse a mulher, ela ficaria louca e o pior era que, como seu superior, ele tinha de lho dizer. Massimo, por outro lado, acordou nessa manhã com uma dor de cabeça, havia bebido demasiado durante a noite e isso tinha-lhe cobrado o seu preço. Com a mão direita, tocou no septo do nariz, tentando aliviar a dor na testa. Tomou um banho, saiu e vestiu um fato preto elegante que lhe dava um ar imponente como sempre. Olhou para o telemóvel e quis ligar para a casa da avó Caterina, mas ainda não conseguia encontrar as palavras certas para Guadalupe, pelo que preferiu guardá-lo e não pensar nisso de momento. Emma prepara-lhe o pequeno-almoço, Massimo bebe apenas café e diz-lhe que vai para o escritório. Ela pensou que ele iria atrás de Guadalupe, pois conhecia a parte da história que lhe tinha sido ocultada, mas não era assim.
Guadalupe acordou depois de uma longa sesta, Pietro tinha razão, o óleo de alfazema tinha-a relaxado.Talvez fosse a mudança de casa, talvez fosse o facto de a avó Caterina e Pietro estarem ali, ou talvez fosse apenas porque tinha de ser forte para poder recuperar o mais depressa possível para ver o avô, que conseguiu dormir como um anjo.- Guadalupe… Posso entrar? - Ouve-se a voz masculina de Pietro.- Claro! Entra!- Como é que a mulher mais bonita desta casa acordou?- Pietro, entra, filho, entra. A Guadalupe deve ter fome… - ouviu-se a avó.- Oh, avó! Não tenhas ciúmes, a Guadalupe seria a segunda mulher mais bonita desta casa! - disse ela, enquanto colocava em cima da cama uma bandeja com um delicioso pequeno-almoço para a Guadalupe.- Uau, que cheiro delicioso! É a minha comida preferida. - Disse a rapariga com os olhos muito abertos.- Eu disse que ia cuidar de ti e apoiar a tua recuperação, não disse? Para isso, antes de mais, tens de ter a barriga cheia e o coração feliz.- O
Massimo levantou-se e apanhou o primeiro voo para Florença, a mulher tinha-o convidado para uma conversa e ele não ia perder a oportunidade.Quando chega, conduz o mais depressa que pode até à Toscana. Naquele dia, em particular, os campos pareciam mais brilhantes, ele carregava uma mistura de emoções que não conseguia descrever, mas só o facto de ouvir a voz da mulher e pensar que a ia ver hoje, deixava-o bem-disposto.Por outro lado, algo fez Guadalupe acordar, não sabia se era um sonho ou um dos seus pesadelos habituais, mas lembrava-se de ter falado com o marido.Sentiu uma pontada no estômago quando viu o telemóvel em cima da cama, verificou-o rapidamente e, de facto, tinha uma chamada de Massimo.Isso fez com que o sonho desaparecesse, pegou no roupão e foi dar um passeio pelos jardins da mansão, a manhã estava fresca e havia um ligeiro vento.Leopoldo, ao ver chegar um veículo à mansão, sai ao seu encontro, pensando que é o Sr. Pietro, mas não é.- Senhor Pellegrini, não o esper
--- Há quase 4 anosDepois de a avó Caterina ter levado Guadalupe para longe da mansão de Massimo, o tempo passa.Alessia demonstra muitas qualidades que a tornam superior a vários colegas do escritório. Isso não era invisível aos olhos da sua amada, que só por alguns dias se ressentiu da ausência de Guadalupe em casa.A notícia de que Alessia Amato era a atual relação do presidente do Grupo Pellegrini tornou-se uma tendência nas redes sociais.Eram um casal a admirar, ambos tinham a mesma idade e trabalhavam juntos, ombro a ombro, de mãos dadas.Além disso, era a primeira vez que o presidente da empresa era visto com uma mulher, e não era uma mulher qualquer, era uma mulher requintada e distinta.As páginas das redes sociais diziam que eram um casal de sonho e previam um casamento para breve, era possível vê-los a sair de um restaurante de luxo, de um café, e até tiveram tempo para ir à estreia de um filme, como se fossem um casal normal.Os meios de comunicação social gostavam de os
--- Há quase 4 anosQuando Massimo e Guadalupe saíram do salão de festas, chegaram à mansão.Guadalupe estava perplexa com o silêncio sepulcral em que haviam viajado, para além do facto de Massimo só ter aberto a boca para lhe dizer que a lua de mel havia sido cancelada.Chegaram à mansão, Massimo saiu do veículo e entrou em casa sem olhar para Guadalupe, que continuava dentro do veículo.Ela abriu a porta, ainda com o ramo de noiva na mão, viu-o subir os degraus até à entrada, apertou as hastes das flores e entrou.Quando entrou, viu que Massimo a esperava apenas para lhe dizer que não ia dormir no quarto principal e que continuaria a dormir no quarto de hóspedes.Há muito tempo que ela estava sentada na sala de estar, ainda com o vestido de noiva.O Massimo tinha-se fechado no seu escritório. Passado algum tempo, Guadalupe ganhou coragem e dirigiu-se ao escritório para perguntar o que se passava com ele.Estava prestes a abrir a porta do estúdio quando esta se abriu e o homem saiu, e
Na manhã seguinte ao casamento, Guadalupe levantou-se, o melhor que pôde, tirou o vestido de noiva, que tinha várias pérolas que tinham de ser desejadas, o que tornava difícil tirá-lo sozinha. A jovem teve de usar uma tesoura para o cortar, tomou um banho para retirar a maquilhagem que se havia estragado, saiu e vestiu uma roupa informal, pois não esperava que Massimo estivesse em casa. Saiu à procura de um vaso com água para colocar o ramo de noiva. Teve uma grande surpresa quando viu Massimo sair do seu quarto, vestido com um elegante fato preto. Olhou-a de alto a baixo e disse: - Acho que o pequeno-almoço já está pronto. - Massimo disse sarcasticamente, mas ao mesmo tempo com um tom autoritário. - Bem... a Ema deve... deve ter preparado o pequeno-almoço. - respondeu a rapariga, um pouco surpreendida com a pergunta. - A Emma está de férias, devias ter-me preparado o pequeno-almoço, ou quê? Só vais ser minha mulher por causa do nome e do dinheiro? - Chamas a isto um casamento?
Guadalupe saiu do consultório, vagueando pela cidade, não queria voltar à mansão. Desta vez, Massimo havia ultrapassado os limites, tinha-lhe infligido muitos danos.Queria marcar Pietro, queria regressar a Gaeta, “nunca devia ter saído de lá”, pensava a jovem.Cansada de vaguear, senta-se num banco de um parque. O tempo não estava frio nem quente, viam-se os primeiros sinais da chegada do verão, estava quase a anoitecer e ela não queria regressar à mansão, mas tinha-se esquecido da carteira e não tinha dinheiro.A cidade era grande, mas ninguém sabia da sua existência, não havia ninguém a quem recorrer se tivesse algum problema.Esta situação fez com que a rapariga começasse a chorar inconsoladamente. Ela nunca imaginou que aquilo que desejava se tornaria o seu próprio inferno.A situação em que se encontrava não lhe permitiu ver que um homem bonito, com não mais de 30 anos, estava sentado no mesmo banco, à beira da bancada.O homem estava a fumar, perdido em pensamentos, quando os so
Ouvindo tudo o que Matteo lhe dizia, este homem apertava o volante, com vontade de estrangular a mulher, mas sobretudo com vontade de a apanhar para que não se perdesse outra vez.- Matteo, preciso que descubras em que autocarro ela está, eu vou buscá-la. - disse o homem, sério.Matteo, sem hesitar um segundo, falou com a empresa de autocarros e obteve a preciosa informação. Quando Guadalupe saiu do autocarro, vários homens vestidos de fato preto e com um ar pouco amistoso rodearam-na.- O que é que se passa? Quem são vocês? - perguntou Guadalupe, nervosa.- Guadalupe, é melhor não fazeres barulho. - disse Massimo, pegando-lhe pelo braço.Ela e o marido saíram do terminal de autocarros e ele obrigou-a a entrar rapidamente no Maserati que o marido conduzia.O rosto de Massimo estava frio e ele parecia claramente irritado. No caminho, não disse uma palavra, mas quando chegaram à mansão, a calma do homem desapareceu.- Diz-me, porque é que gostas de estar com o Pietro? - perguntou Massimo