Tais Eu sabia que seria muito complicado quando deixei meu currículo no postinho da favela, porém, eu já estava perdendo as esperanças de arrumar um emprego, as coisas estão cada vez mais difíceis, e cada vez mais está difícil trabalhar em um hospital na zona sul, até porque eu sou recém formada, não sou de família rica, pelo contrário, comi o pão que o diabo amaçou para conseguir me formar, principalmente depois que meus pais morreram, pois eles era quem seguravam as pontas pra mim. Porém, não imaginava que justamente no primeiro dia de trabalho, o médico que está à frente do postinho iria sumir, e eu teria que tratar logo da mulher do patrão, eu fiquei nervosa, mas eu amo a minha profissão e sei muito bem o que faço. O mais difícil depois de tudo foi o outro rapaz, o que tomou um tiro no peito, por sorte a bala que o atingiu não ficou alojada, e também foi longe do coração, por isso, ele não precisou de cirugia, mas perdeu muito sangue e foi preciso receber uma transfusão,
Gaby O Levi me trouxe pra casa e subiu comigo no colo até no quarto, o tempo todo ele estava comigo no colo, e eu estava adorando ser dengada assim por ele. — Amor eu quero tomar banho! - pedi manhosa. — Eu vou dar banho em você minha vida. - ele disse todo fofo e começou a tirar minha roupa com delicadeza, me levou no banheiro e a água morninha começou a cair, ele me ensaboou com cuidado, e eu tava quase quase chorando do tanto que estava emocionante vê-lo com tanto carinho, cuidado, e delicadeza, ele está cuidando de mim de uma maneira no qual eu nunca tinha sido antes, com amor, e logo me bateu um tesão, uma vontade louca de beijar ele, e foi isso o que eu fiz. Beijei ele com vontade e ele correspondeu, sua língua invadiu minha boca, de um jeito carinhoso e sensual, suas mãos me seguravam com força, mostrando que em nenhum momento ele me permitiria cair, ele me encostou com cuidado no vidro e foi descendo as devagar, sem deixar de segurar firme a minha cintura
Lobão Sigo cuidando da minha loirinha, faz dois dias que eu não vou nem na boca, só fico trazendo ela no colo pra sala, depois na piscina, levo ela de volta pro quarto, é lógico que eu sei que ela pode andar sozinha, e o ombro dela já tá praticamente curado, mas a mina tá aí toda cheia dos dengo, fazendo biquinho toda linda, e eu é que não vou perder a oportunidade de andar com minha princesinha pra cima e pra baixo no meu colo. Eu faço a sopinha dela e a ajudo com o banho, depois ainda fazemos amor devagarinho e dormimos bem coladinhos, se por acaso tiver vida melhor que essa eu desconheço, pois antes eu acreditava que essa vida loka era tudo do bom e do melhor, porém, só depois que eu conheci a Maria Gabriela foi que eu entendi quando a vida realmente tá fazendo sentido. Agora estamos sentados no sofá da sala e assistindo televisão, ela tá com as perninhas em cima do meu colo, e eu fico passando a mão em suas pernas, fazendo carinho nas mesmas, até o momento em o
Gaby Não acredito que eu falei mesmo isso pra o Levi! Eu bati na cara dele, e quando eu vi que ele ia me bater de volta, apenas fechei os olhos e esperei o golpe, porém, nada aconteceu, e quando abri os olhos o Levi não estava mais no quarto, e eu ouvi a porta lá embaixo ser batida com força, nesse exato momento senti uma angústia tão grande, uma coisa ruim no meu estômago e não deu outra, fui direto pra o banheiro e coloquei todo o café da manhã pra fora, quando voltei pra cama, peguei meu telefone e liguei pra Maju. — Amigaaaa! Acho que eu fiz besteira. - falei chorando e ela já se agoniou. — O que foi amiga? Passa a fita aí do que aconteceu? — Amiga o Levi me pediu um herdeiro e eu disse que não dava, que o corpo era meu e eu que decidia sobre essa parada. — Cês discutiram amiga? Poxa, se tu não quer agora, tem que conversar com o Lobão, explicar direitinho que ele vai entender né, o corpo é teu pow. — Amiga eu não tive essas maturidad
Gaby Saio da boca e vou avionada até em casa, se é que eu ainda posso chamar de casa, já que o Levi ficou calado e consentiu com tudo o que aquela vadia falou, então isso quer dizer que ela agora vai ser a patroa, a mãe do filhote que o Levi tanto quer, e que agora ele vai me deixar, fico deitada na minha cama, com esses pensamentos na mente, enquanto choro sem parar, e logo escuto o barulho de passos lá na sala e logo eu vou correndo, imaginando ser o Levi que já estava voltando pra fazer as pazes comigo, porém, volto a chorar quando percebo que é a minha amiga que está na sala, ela senta no sofá e eu deito com a cabeça no colo dela. — Ah amiga! Fica assim não, logo o Lobão brota por aqui e vocês se acertam. - minha amiga diz me consolando. — Amiga, você não viu o jeito dele! Todo olhudo lá pra barriga da Mia, e quando ela disse que iria ser a nova patroa e que eu ia ficar pra amante, o Levi nada comentou, apenas ficou calado e consentiu com tudo, mas acontece que eu não vo
Taís Durante esses dias fiquei tratando do Matheus, com muito amor e carinho assim como todos os meus pacientes, porém, a maneira no qual o Mateus sempre olhava para mim e sorria, nos momentos em que eu lhe examinava, e a forma como ele me agradecia, despertaram em mim um carinho especial, com o seu jeito meigo ele tirou toda a impressão que eu tinha de que todo traficante era mal e grosseiro, o Matheus é um amor de pessoa. — Não acredito que eu já vou embora daqui. - ele disse com uma expressão triste e ao mesmo tempo fofa no momento em que eu estou lhe anunciando a alta médica. — Acho que você é o meu primeiro paciente que não gostou de receber alta. — E tu só trata de paciente cego? Porque é impossível olhar pra tu e querer se afastar pow. - ele disse e eu fiquei em silêncio um pouco envergonhada. — E se o paciente olhar pra essas bochechinhas assim coradas de vergonha, garanto que até se apaixona. — Senhor Matheus por favor! Estamos no meu local de trabalho. — D
Maju Eu juro que sempre estive do lado da Gaby, atiçando ela para provocar o Lobão, e no fim deu tudo certo, pois o mesmo confessou todo os sentimentos que ele sente por ela, porém, acho que hoje eu deveria ter ficado em casa com a minha amiga, pois me arrependi amargamente por ter arrastado ela pra o baile, a coitada ficou no meio de uma briga enorme com o Lobão e o dono do morro do Serrinha, e quando eu achei que ela iria surtar de vez, a mesma se mostrou um poço de maturidade e disse que ia esperar o Lobão em casa para eles terem uma conversa definitiva, ali eu já sabia que ela não ia fugir retada como nas outras vezes, mas sim iria se resolver de vez com o Lobão, ou se ficariam juntos novamente ou se eles terminariam de vez, pois minha amiga jamais aceitaria essa vida de amante, ou ela é a patroa ou não é nada, essa mina sabe batalhar na vida, ela saberia muito bem viver sem o patrão, porém, sei que ela não quer isso, pois conheço a minha amiga como ninguém, e ela ama de verd
Lobão Coe! Que esse cuzão acha que se esconder nessa casa de praia de bacana aí, iria embaçar minhas vistas, até parece, eu sou cria treinado, cresci nessas vielas da vida, era o preferido do antigo chefe porque eu era um moleque que aprendia rápido e não esquecia dos ensinamentos, esses cuzão tudo aí tem que comer muita marmita, e cheirar muita farinha pra tentar me acompanhar, e mesmo assim lamento informar que os mesmos não vão conseguir. — É aqui mesmo filhão! - eu digo parando meu carro na esquina, pego minha glock, e principalmente a “Gaby” minha machadinha hoje vai trabalhar. — Tô achando tudo muito queto! Porém, já tô passando a visão em dois seguranças do lado de dentro da casa, tô vendo a sombra deles. - o Fantasma diz e todos ficam se olhando que nem bobo, pois só o que conseguimos ver são os tijolos e o concreto, as vezes ele saia com essas paradas esquisitas aí, porém, bastante úteis. — Mas é aqui mesmo! O gps implantado no colar da Maria Gabriela tá marcan