Cento e vinte e oito

Lobão

Eu e a Maria Gabriela voltamos a viver nossos dias de paz e tranquilidade, a mina já tá quase completando os oito mês de gravidez e eu pretendo manter essa paz, não quero que a minha mulher fique estressada, a mina tá aí já pra parir e precisa relaxar, e eu tenho que dizer mesmo é que eu tô doido pra ver a cara dos meus moleques, já tô até começando a sonhar com esse dia. Fico aqui na boca, sentando na minha poltrona, bolando um beck e pensando nisso até o momento em que a minha porta bate e eu dou permissão pra entrar e de repente entra uma mina dos cabelo cacheado, toda cavala, que em outros carnavais eu já teria passado o pau com certeza, porém, agora eu sou homem de uma mulher só. E já trato logo de cortar, pois pelo o jeito que ela está sorrindo e olhando pra mim eu já sei que é puta.

— Quem te deixou entrar aqui? Fala o nome do vapor, pois eu não quero cometer erro na hora de matar. - já disse zangado.

— Eu vim trazer a encomenda do patrão. - falou me entregando
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