Dez minutos depois, estamos a caminho do hospital. Shayla liga para Janet, sua parteira, que lhe diz para não entrar em pânico e ir imediatamente. Eu olho para Shayla, que estremece um pouco, enquanto inspira e exala devagar. "Você está bem, querida?" Shayla balança a cabeça, fechando os olhos.

"Estou tendo contrações", ela sussurra, esfregando a barriga. Eu mordo meu lábio, me sentindo tão inútil. Que diabos eu faço? Estou me esforçando tanto para não entrar em pânico e ficar calmo para ajudá-la, mas estou enlouquecendo por dentro. "Preciso chamar minha mãe e as meninas. A bolsa do hospital, minha ficha médica, estão em casa". Shayla explica, pegando o telefone, mas ela para quando tem outra contração.

"Cole, por favor, apresse-se".

"Estamos quase lá, querida, só mais um pouco". Eu dirijo mais rápido, e cada vez que ouço Shayla gemer de dor, minhas entranhas se apertam. Finalmente chegamos ao hospital, e eles a levam na mesma hora e a conectam a uma máquina de CTG que mede o batim