Antton não foi separado de mim, em momento algum, e Dalton do meu amigo muito menos, ambos demasiado estranhos na verdade, por vezes parece que são um casal e que se estão a esgueirar juntos.

Disse a Antton que por vezes sinto que não sou o único que está sozinho dentro da minha mente e ele diz—me com muita confiança que tudo vai ficar bem embora por vezes essa voz, essa mulher diz—me que o meu tempo com ele era mais curto à medida que as horas e os minutos passavam.

Tivemos dois dias à espera que o meu pai e Ana acordassem, a mãe dos rapazes diz que é apenas uma questão de tempo até o fazerem e que pode ser perigoso porque eles vão ter fome, quando os vir a dormir... a culpa não me deixa em paz porque os guardei para isto, embora os outros digam que a culpa não foi minha, nada me tira a cabeça do facto de que foi, eu estava demasiado fraco e foi por isso que eles pagaram esse preço.

—Como está? —Vendo Madi, a culpa piora —Serena?

—Madi... I...

—Não me diga que ainda se está a culpar