Peter continua a encarar Rebecca da sua mesa, incrédulo ao descobrir que ela passou a noite com outro homem. Determinado a esclarecer a situação, ele se levanta e caminha decididamente em direção ao bar.— Quem você pensa que é? — Questiona Peter, puxando-a pelo braço e virando-a para si. — Como assim, você transou com outro logo após sair da minha casa?— Solte-me agora, está me machucando. — Ordena Rebecca, tentando soltar seu braço. — Qual é o seu direito de me cobrar qualquer coisa? Quando você mesmo estava envolvido com a minha prima. Afasta-se de mim. — Repete, sentindo-o apertar ainda mais forte o seu braço. — Está me machucando, por favor, solte-me.— Largue-a, seu imbecil. — Interfere Melissa, sendo brutalmente afastada por Peter. — Feche essa boca, Melissa. Já era previsível que ela se meteria em encrenca ao andar com você. Você é uma vergonha, Melissa, uma verdadeira vagabunda. — Vocifera, puxando Rebecca para mais perto. — Diga-me, você acha que sou um palhaço? Vou te most
Alex continua a observar Rebecca, que sussurra com suas amigas, evitando o contato visual com ele. Ao mesmo tempo, ele captura os sussurros de Peter, instruindo seus amigos a investigar a identidade dele.— Senhor Baker? — Chama o homem, trazendo-o de volta à realidade. — Sou Stefan Hill, gerente do pub, e este é Samuel Bale, chefe de segurança.— Prazer, senhores. — Responde Alex, direcionando sua atenção para eles. — Senhor Hill, permita-me apresentar Peter O'Donnel. — Apresenta apontando para Peter. — A partir de agora, está vetada a entrada deste homem neste estabelecimento. — Declara, encarando a expressão perplexa de Peter. — Senhor Bale, como chefe de segurança, confio que garantirá a execução da minha ordem. Por favor, retire-o daqui.— Sim, senhor. — Responde o chefe da segurança. — Senhor O'Donnel, por favor, me acompanhe.— De jeito nenhum, quem você pensa que é? — Questiona Peter, lançando um olhar repleto de raiva para Alex.— O senhor ouviu, foram ordens do proprietário.
Ao sair do quarto, Rebecca opta por um táxi, seguindo diretamente para sua casa. Durante o percurso, as memórias das noites anteriores assombram sua mente, um arrependimento a atormenta, principalmente com as palavras de Alex ecoando persistentemente em seus pensamentos. Ao adentrar sua casa, ela se depara com sua mãe.— Finalmente, você chegou! — Exclama Martina, visivelmente irritada. — Onde você estava?— Estava em um hotel. — Responde Rebecca, caminhando em direção às escadas.— Rebecca, aguarde um momento, por favor. — Solicita, observando-a interromper seus passos e voltar-se para ela. — O que quer dizer com “um hotel”?— É uma história longa, mãe. Explico em outro momento. A senhora parece estar de saída. — Responde, tentando desviar do assunto.— Na verdade, estamos prestes a sair. Suba e troque de roupa, temos um almoço na casa do seu tio Antônio.— Optarei por ficar em casa, necessito de um breve descanso.— De maneira alguma, Rebecca. Você compreende a importância desses alm
Ao ingressar na suíte do hotel, a irritação em Alex é notória, especialmente devido às inúmeras chamadas insistentes de Sophia ao longo do dia. Ele retira o paletó com um gesto brusco, lançando-o descuidadamente sobre a poltrona.— O que deseja, Sophia? — Pergunta, irritado, ao atender a ligação.— Que humor é esse? — Questiona Sophia, incomodada com a maneira como ele a trata.— O que deseja, Sophia? — Repete a pergunta, recostando-se no sofá.— Apenas queria te ouvir, só preciso saber se está tudo bem entre nós?— Você passou o dia me ligando por esse motivo? — Indaga, soltando um suspiro. — Estou extremamente ocupado, Sophia. Não tenho tempo para essas questões insignificantes.— Não são questões insignificantes, Alex. Estou tentando entender o que se passa contigo.— Percebo que você está preocupada nos últimos dias, aconteceu alguma coisa, Sophia? Há algo que queira compartilhar comigo?— Não aconteceu nada, Alex! — Exclama, incomodada com a pergunta. — Mas parece que algo não est
No ambiente do bar, Alex permanece imerso em seus pensamentos, desfrutando lentamente de seu uísque. Mesmo ao tentar se desconectar, seus pensamentos inevitavelmente voltam-se para Rebecca, o que o irrita pela insistência de sua presença em sua mente.— Senhor Baker, peço desculpas por deixá-lo sozinho. — Solicita Luan, aproximando-se.— Não se preocupe. — Responde, com o olhar fixo no copo. — Sinta-se à vontade. Eu já estou de saída. — Conclui, levantando-se e encarando Luan.— Por que não estende um pouco mais sua permanência? Ainda não tivemos a chance de conversarmos.— Eu estava pensando em retornar ao… — Interrompe a própria fala, seus olhos capturam o topo da escada. — Talvez eu possa ficar mais um tempo. — Afirma, mantendo seu olhar fixo em Rebecca, que desce as escadas com elegância, envolta em um longo vestido branco. — “A noite acabou de ganhar um novo rumo.” — Pondera consigo mesmo, acompanhando-a com o olhar.— Qual é o horário do seu voo para Nova York? — Indaga Luan, seg
Rebecca permanece imóvel diante do balcão, seus olhos fixos em Alex, que continua a trocar palavras descontraídas com Luan. Em um instante, seus olhares se entrelaçam, e ele lança um sutil piscar de olhos, desencadeando um sorriso que escapa involuntariamente dos lábios de Rebecca, enquanto suas bochechas se tingem de leve rubor.— Receio que não consiga. — Murmura Rebecca, voltando-se para Susan.— Aproveite que ele está com Luan. Aproxime-se e inicie uma conversa. As coisas fluirão naturalmente. — Aconselha Susan, tranquilizando-a com sua voz suave.— Sem dúvida, farei isso. — Afirma, virando-se com uma determinação serena. Ela lança um último olhar na direção de Alex, solta um suspiro carregado de expectativas e inicia sua caminhada.— Aonde você está indo? — Questiona Samantha, bloqueando seu caminho.— Peço que se afaste, por favor. — Solicita Rebecca, com firmeza.— Você não tem mesmo vergonha de se exibir assim? — Questiona com deboche.— Por que eu deveria sentir vergonha? — Re
Alex conduz Rebecca pelo pub, guiando-a em direção ao bar, sob os olhares curiosos dos amigos dela. Rebecca continua processando todos os acontecimentos, enquanto recebe o olhar intrigado dele.— Há algum problema, senhorita Jenkins? — Questiona Alex, observando-a soltar sua mão e dar um passo para trás.— O que você está fazendo? O que foi tudo isso? — Pergunta Rebecca, notando os olhares curiosos ao seu redor, enquanto tenta compreender a situação.— Exatamente como mencionei, darei uma lição ao senhor O'Donnel, ele insistiu em importuná-la, desconsiderando meu claro aviso para manter distância. — Responde, aproximando-se dela e acariciando suavemente seu rosto. — Você está deslumbrante hoje. — Sussurra, envolvendo sua mão na cintura dela e trazendo-a para mais perto, unindo seus lábios em um beijo intenso. — Por que permite que a tratem dessa maneira? — Indaga ofegante, encostando sua testa na dela.— Eu estava me defendendo quando você chegou. — Responde, recuperando o fôlego. — Nã
Alex e Magno compartilham olhares em um silêncio profundo, enquanto o garçom habilmente serve uma bebida para ambos. Rebecca, da sua mesa, observa a cena com uma expressão que denota toda a sua inquietação.— Rebecca, você está bem? — Questiona Susan, percebendo o nervosismo da amiga.— Não muito. A presença do senhor O'Donnel vai me causar problemas com o meu pai. — Responde Rebecca, esfregando as mãos em um gesto ansioso.— E você duvidava que isso aconteceria? Tenho tentado te alertar para se manter distante desse homem desde que cheguei. — Murmura André, encarando com frieza.— André, qual é o seu problema? Você sempre me aconselhava a me divertir, e agora está me julgando o tempo todo.— Eu disse para você se divertir, não para simplesmente se entregar a qualquer um! — Exclama André, levantando-se irritado. — Não percebe o que esse homem quer? Ele está apenas tentando te impressionar com o poder econômico dele, como se você precisasse disso. Pare de agir como se fosse uma mulher q