CP-12 Hora da festa

Assim que adentramos o salão, fico encantada. Está tão lindo quanto o local da cerimônia. Olho para Caio, que está com um sorriso de orelha a orelha.— Está tudo do jeito que você sonhou, meu amor? — pergunta, fazendo carinho em meu rosto.— Está além — respondo, toda empolgada.Os convidados começam a se acomodar, e quando todos já estão presentes, vamos para o centro da pista de dança.— Esposa, espero não pisar no seu pé nessa valsa. — Caio fala, sem jeito.— Se pisar a gente disfarça. — Dou uma piscada.Mas ele me enganou. Caio dança perfeitamente bem. Fico surpresa. Certeza que ele estava tendo aulas particulares.— Você me enganou direitinho — falo próximo ao seu ouvido.— Nã

CP-13 Começo da lua de mel

CP-14 Noite quente

O corpo suado de Caio está colado ao meu; sua respiração irregular no meu ouvido e minhas unhas em suas costas. Nossos corpos parecem um só. Já estamos no meio da madrugada e parece que um não se cansa do outro. Eu sei que nunca vou me cansar dele; do seu jeito de fazer sexo, do seu corpo, do seu beijo e do seu toque.Em um movimento rápido, Caio me coloca de quatro na cama e volta a me penetrar fundo. Sua mão se enrosca em meu cabelo, me dando leves puxões, e sua mão direita, que está livre, massageia a minha bunda. Escuto um estralo e sinto a dor de um tapa bem dado ali. Um gemido alto escapa da minha boca, em uma mistura de dor e prazer.— Você gostou? Quer outro? — Sua voz é carregada de desejo e excitação.— Eu quero mais. Me dá mais, Caio. — Eu mesma não estou me reconhecendo. Escuto outro tapa e me contrai

CP-15 Dia de praia/Jantar romântico

Quando nos levantamos, já é hora do almoço. Culpa do horário tardio em que fomos dormir. Caio estava impossível. Depois de almoçarmos no restaurante do resort, vamos dar uma caminhada na praia. Esse lugar parece tão mágico. Por isso queria ficar no Brasil. Sei que nosso país tem lugares incríveis como esse. Paramos em uma espreguiçadeira que há em frente a praia e nos deitamos.— Manu, estava pensando aqui... Não sei se estou sendo paranoico, mas se Dulce teve coragem de colocar algo na minha bebida pra passarmos a noite juntos, será que ela colocaria algo naquele presente que nos deu?— Não parei pra pensar nisso, Caio, mas agora que você falou me deixou com um pé atrás. Será que ela seria tão má assim de colocar algo no doce pra me prejudicar? Eu estou grávida assim como ela. — Meu peito

CP-16 O clima esquenta dentro do provador

Esses dias que se passaram foram tão maravilhosos. Caio e eu aproveitamos cada segundo. Conhecemos muito bem a cidade e visitamos vários pontos turísticos. Esse lugar realmente me encantou. Como hoje é nosso último dia aqui, passamos a manhã no spar, e para ser sincera, foi incrível. Pretendo realmente voltar outras vezes.Fiquei viciada na comida do restaurante Oliveira. Caio me levou lá mais vezes durante a semana, e graças a Deus não senti enjoo nem nada do tipo. Então consegui curtir bastante. Agora estamos dando uma olhada nas lojas do resort — aqui tem muitas lojas de grife.— Vai querer levar mais alguma coisa? — Caio questiona, me abraçando.— Não sei se levo esse vestido — digo, levantando um vestido vermelho curto. Caio olha bem para ele e dá um sorrisinho de lado.— Você ficaria gost

CP-17 Fantasma do passado

Mais uma semana se inicia. Caio me deixou na confeitaria e foi para a sua loja, dizendo que virá me buscar assim que fechasse. Mandei revelar algumas fotos da nossa lua de mel e espalhei pelo meu escritório, e na mesa deixei uma de nós dois juntos na praia. Essa lua de mel foi tão boa. Mas agora tenho tantas coisas para resolver. Nem parece que fiquei afastada da confeitaria só uma semana.Ter duas lojas dá bastante trabalho, mas vale muito a pena. E pensar que pouco tempo atrás estava devastada por ter levado um golpe e hoje estou com duas confeitarias abertas. Tudo graças a Cecília. Agradeço todos os dias em minhas orações por ela ter se lembrado de mim.Passo a manhã toda em frente ao computador e realizando algumas ligações. Quando enfim o horário do almoço chega, chamo Camila para ir comigo a um restaurante próximo. Chegando lá,

CP-18 A verdade é revelada

Caio e eu estamos que nem bobos pintando o quarto do nosso bebê. Nosso menino. Nosso homenzinho! Minha barriga já está bem grandinha, e a doutora falou que será um menino grande e forte como o pai. Pelo ultrassom morfológico, conseguimos ver direitinho seu rosto. Foi um momento tão emocionante.Caio me acompanha em toda consulta, como prometeu, e nunca mais vi Gustavo. Acho que depois da surra que Caio deu nele, nunca mais o verei; e isso é uma coisa boa. O dinheiro que ele me devolveu, dividi em três e doei para os orfanatos da cidade. Infelizmente nem todas as crianças do mundo tem a sorte de ter seus pais ao seu lado. Ver todos aqueles pinguinhos de gente ali abandonados partiu meu coração.Fizemos um combinado de fazer uma doação boa para cada orfanato uma vez por ano. E sempre que der realizar visitas em cada um. E, por ideia de Caio, todas as datas comemorativas v

CP-19 Um pedido de socorro

Ver Dulce desse jeito, caída no chão, me deixa desesperada. Em questão de segundos Caio a pega no colo e a coloca no sofá. Verificamos seu pulso e está normal. Uma preocupação a menos.— O que ela estava fazendo aqui? Não quero vocês duas juntas, muito menos sozinha.— Caio, a menina está desmaiada e você está preocupado comigo? — Cruzo os braços.— Manu, não tem como evitar. Eu me preocupo demais com vocês. — Seus braços me envolvem, e olho profundamente em seus olhos. — Não fica brava comigo, por favor — Aquele sorriso que mexe comigo está estampado em seu rosto.— Odeio quando faz isso. Você usa esse sorriso só pra me abalar — falo já sorrindo, não consigo resistir.— Tenho que usar o armamento disponív