Enzo tinha o rosto tenso e respondeu evasivamente. Levantou o copo de vinho e tentou mudar de assunto:

— Caio, vamos beber mais um.

Caio pegou o copo, deu um gole, e o colocou de volta na mesa, falando de forma séria:

— Olha, Enzo, você tem que apoiar melhor o trabalho da sua nora.

Enzo ficou em silêncio, com a sensação de estar mastigando algo amargo, sem saber como reagir.

Ele não queria mais continuar naquele assunto, e o desconforto era palpável.

Após alguns segundos de silêncio, ele respondeu:

— Ela e meu filho já se separaram.

Caio ficou surpreso:

— Por quê?

Com a consciência pesada, Enzo respondeu:

— Eles não se davam bem.

Caio olhou para ele com uma ponta de decepção:

— É uma pena, uma garota tão boa assim.

Enzo soltou um suspiro de alívio. Pelo menos esse assunto estava resolvido.

Ele não entendia por que uma jovem simples que restaurava pinturas antigas, sem nenhuma conexão importante ou poder por trás, fosse tão popular entre as pessoas. Por que todo mundo gostava dela?