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Capítulo 03

Bernardo

Acordei com o alarme de meu celular tocando, troquei de roupa, coloquei uma bermuda jeans azul escura, uma camisa polo branca e um sapato cinza.

Peguei minha mochila, saí do quarto, e fiquei lá esperando a Laís chegar.

Ela estava com uma calça jeans preta, uma blusa regata rosa, uma jaqueta preta e vans rosa claro.

Bom dia, Laís.  - Falei sorrindo.

Bom dia Bernardo.  - Respondeu ela.

Então, fomos andando pelo corredor até chegarmos na sala de aula. No meio do caminho, encontramos Bell e Kennay conversando enquanto andavam pelo corredor.

Bell vestia uma saia e uma blusa de manga curta da sua banda preferida: Avenged Sevenfold. Ela olhava para Kennay com olhos apaixonados.  Kennay estava com uma camisa xadrez azul e branca  e uma calça jeans clara e sapato branco. Ele retribuía os olhares de minha irmã e eu só conseguia pensar em como era engraçado que eles sempre se apaixonam. Ainda que tenha tido a maldição, não acho que isso poderia ser evitado. Kennay e Bell sempre se apaixonam porque foram feitos um para o outro e não por causa da merda de maldição que nosso pai rogou nela.

***

Isabell

Eu e Kennay estávamos conversando pelo corredor, quando vimos Bernardo e Laís chegando em nossa direção.

Oi maninha, bom dia Kennay.  - Disse Bernardo.

Bom dia, Bernardo.  - Respondeu Kennay.

Oi maninho, tudo bem?  - Respondi abrindo um sorriso.

Estou ótimo e você?  - Respondeu ele retribuindo o sorriso

Estou bem.  - Falei ainda sorrindo. E você Laís, como vai?

Estou muito bem. - Respondeu ela.

Então nos dirigimos até a sala de aula, onde encontramos Zacky e Eloisy.

Oi, Elo! .  - Acenou Laís sorrindo.

Oi mana, tudo bem? = Respondeu Eloisy sorrindo.

Ela estava com uma blusa vermelha de manga comprida, e um shorts jeans preto, e seu cabelo estava preso em um rabo de cavalo. Ela realmente combinava com meu irmão Zacky, os dois formavam um belo casal. Sentamos em nossos lugares e a aula começou.

A professora de história entrou na sala, hoje o dia iria começar de uma forma mais legal já que aquela era minha aula preferida. Ela se sentou na mesa e começou a chamada, depois levantou-se e disse :

Oi pessoal, hoje vou passar um texto no quadro, e depois quero que façam um trabalho para apresentar em grupo de 6 pessoas. A apresentação pode ser tanto em slides, quanto  em teatro ou algum poema. Podem formar grupos. O trabalho será sobre os países da Primeira Guerra Mundial que eu havia explicado na aula passada.

Eu olhei para meus irmãos e eles retribuíram o olhar, então ouvi Zacky dizer :

Então, com quem vamos fazer?

Eu, você, a Bell, Kennay, Eloisy e Laís.  - Sugeriu  Bernardo.

Eu falo com eles.  - Respondi.

Fui até a carteira de Kennay e perguntei :

Kennay, quer fazer o trabalho com a gente?

Sim, eu adoraria.  - Respondeu ele sorrindo.

Eu assenti, retribuindo o sorriso e depois  fui em direção às gêmeas.

Meninas, querem fazer o trabalho com a gente?

Pode ser.  - Disse Laís meio tímida.

Com certeza.  - Respondeu Eloisy entusiasmada.

Elas pegaram os materiais delas e me seguiram até o fundo da sala. Laís se sentou ao lado de Bernardo, Eloisy ao lado de Zacky e eu fui até o Kennay. Juntamos nossas carteiras e esperamos a professora passar os temas. Ela chegou até nós e disse :

Vocês querem pegar sobre qual país da Primeira Guerra Mundial?  - Ela nos olhou sorrindo.

Eu queria fazer sobre a França, tudo bem pra vocês?  - Perguntou Laís timidamente.

Por mim tudo bem.  - Respondeu Bernardo sorrindo para ela.

Tudo bem. - Assenti, assim como os demais.

Então, vocês falarão sobre a França.  - Disse a professora finalmente e saiu para falar com os outros grupos

Por onde começamos?  - Questionou Eloisy.

Vamos pesquisar alguma coisa nos livros da biblioteca.  - Respondeu Laís empolgada.

Vamos por partes.  - Falou Zacky rindo de leve.

O que você sugere, maninho?  - Perguntei sorrindo.

Vamos ver o que vamos fazer primeiro, vai ser slide, teatro, poema...?  - Perguntou ele.

Eu acho que slide é mais fácil.  - Falou Bernardo.

Teatro é mais criativo, mas também é mais difícil.  - Disse Kennay.

Acho que slide é melhor, teremos menos trabalho, aí podemos focar melhor no assunto.  - Falei pensativa.

Então, quem vota em slides levanta a mão? - Disse Zacky fazendo uma careta.  Laís e Kennay foram os únicos que não levantaram as mãos, ou seja, ficaram 4 votos contra 2.

E a maioria vence.  - Disse Bernardo fazendo uma careta engraçada. Todos rimos dele.

Ok, uma dupla pesquisa na biblioteca, outra pesquisa na net, e por último, uma outra dupla faz os slides, pode ser?  Sugeriu Zacky, e todos concordaram.

Quem vai fazer o quê?  - Perguntou Bernardo.

Laís e Bernardo pesquisam na biblioteca, Bell e Kennay pesquisam na net, e eu e a Eloisy fazemos slides, o que acham?  - Falou Zacky.

Por mim tudo bem assim.  - Respondi simplesmente.

Por mim também.  - Falou Kennay com um sorriso nos lábios.

Acho uma ótima ideia.  - Falou Laís animada.

Eu também.  - Disse Eloisy sorrindo para Zacky.

Combinado!  - Falou Bernardo.

A aula estava quase acabando, então a professora disse:

Gente, vocês tem 1 mês para produzir esse trabalho, quero que me entreguem dia 20 de abril. Esse trabalho vale duas notas, uma de apresentação e outra sobre o conteúdo. Até a próxima aula. Ela se retirou da sala, e logo em seguida, outro professor entrou. Era a professora de física dessa vez, ela se sentou na mesa, e disse:

Abram o caderno, vou passar conteúdo novo, e depois passarei atividades.  - Ela se levantou, pegou o giz e começou a escrever no quadro negro. Logo depois, passou as atividades.

  O sinal tocou, era hora do recreio, então, todos se dirigiram para fora da sala, eu fui até meu quarto guardar meus livros como sempre, pois não gosto de carregar peso na bolsa. Kennay me encontrou no meio do caminho e disse :

Então, quando vamos começar a pesquisa?

Não sei, temos que combinar um dia.  - Respondi.

Que tal segunda-feira?  - Sugeriu sorrindo.

Pode ser, que horas vamos no laboratório de informática?  - Respondi retribuindo o sorriso.

Até que horas fica aberto? 

Fica aberto até as 19h, quando começa o toque de recolher.

Então, segunda às 17h, pode ser?  - Falou ele me encarando e sorrindo.

Sim, pode ser. - Respondi olhando profundamente em seus olhos.

Então, vamos para onde? - ele continuou ao meu lado.

Você está com fome? - perguntei.

Não, hoje não estou com fome.

Então, vamos dar uma volta no pátio? - sugeri sorrindo.

Claro, vamos lá.  - No mesmo instante, nos dirigimos até o pátio. Andando por lá, chegamos perto da árvore que eu sempre me sentava para pensar.

Não tinha percebido como aqui é lindo.  - Falou Kennay admirado.

Eu sempre venho aqui, é um lugar bem tranquilo.  - Respondi.

Você tem razão, aqui é bem tranquilo mesmo.  - Nesse momento, Kennay segurou minha mão levemente, seu toque fez meu corpo gelar. Eu abaixei a cabeça, sorri e segurei a mão dele com mais firmeza e disse:

Eu costumo ficar naquela árvore ali.  - Apontei para a árvore que ficava de frente para um lago, onde tinha uma pequena ponte para passar.

É uma bela vista, mas por que você escolheu ela? - Perguntou ele com os olhos brilhando.

Por causa da vista, é tranquilizadora, é bom para pensar, para se distrair...

Aqui no pôr-do-sol deve ser ainda mais lindo. - Ele estava maravilhado.

Sim, não deixa de ser uma verdade.

Kennay e eu nos dirigimos até a árvore e ficamos sentados lá até o sinal tocar para voltar para a sala.

Ken se levantou e estendeu a mão para mim, eu o segurei, e ele me puxou, ficamos cara-a-cara novamente. Ele me olhou nos olhos por alguns instantes, uma de suas mãos tocou meu rosto e ele se aproximou. Eu sabia o que iria acontecer, então fechei os olhos e senti seus lábios encostarem nos meus. Os lábios dele sempre foram o meu maior vício, desde a primeira vez que nos beijamos há 500 anos atrás. Era uma necessidade beijá-lo novamente depois de 100 anos sem vê-lo.Abri os olhos e sorri para ele, que retribuiu o sorriso imediatamente.

Ele mordeu o lábio e disse:

Acho que estamos atrasados.

Também acho.

Então... Vamos?

Vamos. - Respondi sorrindo.

Segurei a mão dele e nos dirigimos  rapidamente até a sala de aula. Chegamos na mesma, batemos na porta e entramos em seguida. Sentamos em nossos lugares, Kennay não parava de me olhar, ele sorria e eu sorria de volta. O tempo todo. Eu amava tanto ele....

Onde você estava?  - Perguntou Zacky.

Eu estava no pátio com o Kennay.  - Falei sorrindo sem graça.

Está explicado.  - Disse Bernardo dando de ombros e rindo.

É verdade.  - Falou Zacky.

O professor de biologia se retirou da sala.

Então, o que eu perdi? - Perguntei para Zacky.

Nada, ele só passou umas perguntas, depois te empresto meu caderno se você quiser. - Assentiu ele.

Ok, obrigada maninho lindo.  - Falei apertando a bochecha dele e sorrindo.

Acho que alguém ficou de bom humor.  - Falou Bernardo fazendo uma de suas caretas engraçadas.

Eu apenas ri, Bernardo sempre fazia essas caretas, mas nunca perdia a graça.  A diretora entrou na sala e subitamente, todos ficaram em silêncio.

O professor de química faltou hoje, então vocês terão aula livre, mas permaneçam na sala de aula.  - Disse ela encarando a todos,  se retirando logo em seguida.

O dia está ficando bem interessante. -  Falei animada.

Isso é verdade, agora só falta uma coisa… - Bernardo disse olhando para Laís e sorrindo.

O que você está pensando em fazer, Bernardo?  - Perguntei com ironia, pois já sabia a resposta.

Não sei... Talvez...Roubar um beijo de alguém.  - Disse Bernardo com malícia,  ainda olhando para ela que estava concentrada lendo um livro.

Só você mesmo, mano.  - Falou Zacky rindo.

Claro, eu sou eu, né! Ninguém é como eu.   - Disse Bernardo rindo ainda mais.

E você Zacky , pretende atacar também?  - Perguntei divertida.

Eu? Atacar... Quem?  - Perguntou Zacky meio sem jeito. Ele sempre ficava assim quando realmente gostava de alguém.

Quem você acha? - Arqueei uma sobrancelha, aguardando sua resposta.

Não sei se ela vai querer isso… - Resmungou ele.

Claro que vai, dá pra perceber que rola uma química entre vocês dois.  - Respondi confiante.

Você acha?  - Perguntou ele com um brilho no olhar.

Claro que sim! - Falei animada.

E como você sugere que eu faça? - Perguntou ele em seguida.

Convida ela pra dar uma volta no jardim à noite,  à luz do luar. É algo bem romântico.  - Sugeri a ele.

Obrigado maninha, sempre me ajudando nessas coisas.  - Disse Zacky me abraçando com alegria.

Eu o abracei forte e disse :

Conte comigo sempre Zacky, sabe que eu te amo.

Também te amo, Bell.

Então... Estou sobrando aqui?  - Falou Bernardo fingindo estar com ciúmes.

Até parece, ciumento.   - Falei rindo, e o abracei também.

Ele retribuiu o abraço, e disse :

Assim está bem melhor.  -Eu ri, e mordi sua bochecha de leve.

Você é besta mesmo.

Não sou!  - Disse ele fazendo beicinho. Bernardo poderia ser essa pessoa extrovertida e carismática, mas tinha seu lado carinhoso e companheiro. Era o que eu mais gostava de sua personalidade.

Vou arrancar esse beiço se você não parar com isso.  - Falei ainda rindo.

Não arranca não, eu preciso dele.  - Respondeu Bernardo ofendido e dando risada.

Vocês dois são loucos.  - Resmungou Zacky alegre..

Não se esqueça que você é nosso irmãozinho.  - Retrucou Bernardo.

Isso é verdade. - Concordei com ele.

Mas, sou mais normal que vocês dois.  - Respondeu o caçula  mostrando a língua.

O sinal tocou e a aula terminou. Todos os alunos se retiraram da sala, Zacky foi andando em direção a Eloisy, ele iria convidá-la para sair hoje à noite. Bernardo se dirigiu até onde Laís estava e os dois foram até a biblioteca, Kennay me esperou para irmos juntos até o dormitório. Estávamos ficando muito próximos um do outro, o que era bom, mas ao mesmo tempo ruim, porque quanto mais próximos nos tornarmos, mais rápido o tempo dele irá acabar e eu tentarei impedir que ele morra, como sempre.

Quando chegamos aos nossos quartos, ele disse :

Nos vemos amanhã?

Claro que sim. - Respondi sorrindo.

Ok, então... Boa noite.  - Falou ele sorrindo e com os olhos brilhando.

Boa noite, Kennay.  - Beijei sua bochecha lentamente. Ele ficou levemente corado e eu lhe dei um sorriso caloroso. — Obrigada por hoje. - eu falei e ele mordeu levemente o canto de seus lábios.

Durma bem, Bell.  - Falou ele docemente.

Você também.   - Me despedi com carinho. Ele entrou no quarto e fechou a porta, em seguida fiz o mesmo. 

***

Bernardo

Caminhei em direção a Laís e falei :

Que tal a gente ir até a biblioteca procurar um livro para o trabalho?

Claro, vamos até lá. - Ela me olhou com um sorriso nos lábios. Eu segurei a mão dela e ela segurou na mesma intensidade, entretanto suas bochechas ficaram vermelhas como fogo. Ela ficava tão linda assim. Eu gostava de como, ainda com timidez, ela se arriscava. Ela não era uma princesa frágil e sim uma princesa com atitude. Era perfeita.

Chegamos até a biblioteca, e fomos em direção a ala de livros sobre história.

Nossa, quantos livros tem por aqui.  - Disse ela  surpresa.

Sim, tem muitos e a maioria deles são bons. - Respondi sorrindo.

O que estamos esperando? Vamos procurar algum legal. - Ela estava bem empolgada.

Começamos a procurar algum que falasse sobre a Primeira Guerra Mundial. Laís encontrou um que ficava em um lugar alto, ela estava se esticando toda para tentar pegar, já que ela era baixinha. Quando vi a cena, ri baixo e perguntei:

Precisa de ajuda, princesa?

Ela corou e respondeu com timidez :

Sim, acho que sim.

Eu cheguei perto dela, estendi o braço e peguei o livro. Quando percebi já estávamos muito perto um do outro. Eu podia sentir o ar quente da respiração dela no meu peito, ficamos nos olhando por alguns minutos, até que eu encostei minha mão em seu queixo, ergui seu rosto e beijei-a em seguida. Seus lábios eram macios e doces, seu beijo era meigo, apaixonante. Instantes depois, paramos de nos beijar, Laís estava vermelha, então, ela escondeu seu rosto no meu peito. Eu sorri e disse:

Está tudo bem?

Sim, só estou meio envergonhada.

Bom, você quer procurar mais algum livro? 

Sim, vamos procurar mais alguns.

E assim fizemos, até o sinal tocar, avisando sobre o toque de recolher.

Nos dirigimos até o dormitório, Laís disse :

Nos vemos amanhã?

Claro que sim, princesa.  - Falei carinhoso.

Boa noite, meu anjo.  - Falou ela com doçura, mas ao mesmo tempo timidez.

Boa noite, Laís. - Me aproximei dela e beijei sua testa. Ela corou e sorriu, em seguida entrou em seu quarto e trancou a porta.

Entrei no meu e fiz o mesmo.

***

Isabell

Acordei de madrugada com sede, precisava sair para caçar. Não posso esperar até amanhã quando os alunos forem liberados para passar o final de semana em casa com os pais ou familiares, como  todo final de semana. 

Me levantei da cama, peguei minha jaqueta de couro preta, vesti e pulei a janela em seguida, coagi novamente o porteiro para que ele não se lembrasse que eu havia passado por ali. Corri rapidamente pela rua deserta, até que enfim cheguei ao meu alvo: um bar cheio de criminosos da pesada. Entrei no estabelecimento e logo fui surpreendida por um cara com o dobro do meu tamanho, cheio de tatuagens, cabelo comprido, preto e despenteado, ele cheirava a cerveja e cigarro. Seus dentes eram amarelos, alguns até podres.

O que uma bela jovem faz por aqui? - Disse ele com malícia.

Pedi um copo de whisky para o garçom, olhei para o homem e disse:

Estou só bebendo sozinha mesmo.

Olhei-o nos olhos e botei meu poder de ver o passado para funcionar, eu era a única vampira que eu conhecia no mundo com esse poder.

O passado do homem era tão podre quanto seus dentes. 

Quer dar uma voltinha com o papai aqui?

Ele sorriu com malícia, eu pude ver o desejo em seus olhos.

Claro, vamos nessa.  - Falei com malícia.

Então nos dirigimos para fora do bar, eu o levei para um beco escuro que tinha ali perto, dava para perceber como seus olhos faíscavam de desejo. Ele pensava que iria me ter, mas ele não sabia o que estava esperando por ele.

Eu o prendi contra a parede, olhei-o nos olhos e disse coagindo-o:

Não grite, querido.

Claro que não, docinho. - ele respondeu, completamente hipnotizado pelos meus poderes.

Dei um sorriso maligno e mostrei minhas presas. Seus olhos que tanto me desejavam, agora estavam com medo e terror. Ele tentou reagir, mas apesar do seu tamanho gigante, por ser uma vampira eu era mais forte. Em seguida, cravei minhas presas em seu pescoço, bebendo todo o seu sangue, não era de um gosto agradável, mas era o que tinha para hoje.

O corpo sem vida caiu no chão, então limpei meus lábios, e voltei rapidamente para o colégio. Chegando lá, me deitei na cama e adormeci.

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