Abri o saquinho em minhas mãos, tirei um garango seco e levei-o à boca. Enquanto mastigava, as lágrimas começaram a cair. Eu não sabia como lidar com a aparição repentina de Lohan. Ele veio de longe até aqui, por mim. Eu queria muito abraçá-lo, mas não sabia até que ponto ele estava chateado comigo.
— Eliza, finalmente te achei! — A voz de Yslara soou urgente atrás de mim. — Estava te procurando para te entregar o tilim. Eulina disse que você já pode ir se aquecendo no espaço reservado para os artistas.— Obrigada! — Assim que Yslara me entregou o instrumento, notou que eu estava acompanhada. E
— Minha nossa! Que reação! Todos adoraram! — comentou a garota com a flauta, correndo para me alcançar.— Você é ainda melhor em público do que parecia. Como consegue lidar tão bem com tantas pessoas te olhando? — perguntou o rapaz mais alto do grupo.— Depois de um tempo a gente se acostuma. Fortal
— Estou vendo! — Não consegui esconder meu mau humor, o que chamou a atenção de Yslara. O sorriso no rosto dela se desfez enquanto ela se voltava para mim.— Onde está o seu companheiro? — perguntou ela, olhando para os lados. — Você o perdeu? Por isso está assim?— Não o perdi. Ele está discursando
Um misto de sentimentos tomou conta de mim depois dessa declaração inusitada. Eu realmente não esperava que ele fosse fazer algo do tipo. No fundo, eu gostaria de ser reconhecida publicamente como a companheira dele, só que o título de rainha ainda era demais para mim. Eu sequer sabia o que signific
— Então se outra pessoa ativar a porta magicamente em outro clã seria possível sair em outro lugar? — teorizei.— Meu tataravô já questionou exatamente isso aos celestiais — Lohan riu suavemente. Deixando suas coisas de lado, tirou a camisa. Desviei o olhar de seu peitoral e voltei a encarar a água
Bati na porta da casa de Eulina e aguardamos. Quem a abriu foi Yslara, surpreendida pela nossa presença inesperada.— Ooo... — Ela estava tão nervosa que não conseguia encontrar as palavras. Sem saber o que fazer, ajoelhou-se em reverência. — Majestade, perdoe as palavras rudes que lhe disse ontem.
— A que horas eu saí da sala mágica? — perguntei a ele. Precisava calcular certinho para ter certeza de que não estava enganada. — E a que horas você me sentiu de novo?— Por volta das três e meia da manhã — ponderou enquanto me estudava. — Comecei a te sentir perto das oito da noite, no mesmo dia.