O sangue gotejou da minha ferida o percurso inteiro até aqui. Qualquer lobo poderia facilmente seguir o cheiro, mas parece que o William não pretendia fazer isso. Franzindo o nariz com um olhar perturbado, ele se aproximou de mim novamente, puxando minha mochila e a colocando em suas costas. — Isso
Estava quente e confortável. Puxei ainda mais o cobertor, recusando-me a abrir os olhos enquanto era cutucada por alguém. — Eliza, acorde! Você tem que tomar seus remédios. — Uma voz gentil e suave me dizia calmamente. Abri os olhos imediatamente e me sentei abruptamente ao recordar dos últimos aco
Tudo que ouvi a seguir foi uma alta e contagiante gargalhada. — Menina, você mora longe daqui? — Pelo jeito que está, é melhor correr logo. — Moro relativamente perto. Vou indo! Tenha um bom dia! — Acenei para ele, apressando meus passos e ignorando a dor que vinha com tudo. Conseguindo passar pel
— Como derrotou o monstro? — Perguntou-me pela décima vez com toda a paciência. Recusei-me a abrir a boca mais uma vez para respondê-lo, mas parecia que ele estava disposto a passar o dia inteiro fazendo isso.— Como derrotou o monstro? — Perguntou-me novamente por mais algumas vezes antes que a min
— O quê? — Rangi os dentes, irritada. — Que direitos você acha que tem para decidir as coisas por mim? Você já me rejeitou como companheira e também já me rejeitou como membro do seu clã. Por que não pode simplesmente me deixar ir? Por que tem que ficar me atormentando dessa forma? O que foi que eu
“Acho que você foi um pouco dura com ele.” — Sussurrou minha loba dentro de mim. — EU NÃO O SUPORTO! — Gritei, liberando uma parte da raiva e dor que estavam me consumindo. Eu ainda estava em lágrimas quando a porta tornou a se abrir momentos depois. Era Marta, e em suas mãos estava uma bandeja com
Annie aconchegou-se melhor ao meu lado na cama enquanto buscava as palavras em sua mente: — Conheci o Liam na segunda etapa do ensino fundamental. Apesar de ter boas notas, não era muito popular. Uma vez, quando distraidamente esbarrei nele, ele gentilmente me estendeu a mão e me ajudou a pegar os
Eu não conseguiria dormir sem telefonar para minha avó antes e dizer que estou bem. Peguei o celular ignorando a enxurrada de notificações que chegavam e disquei para ela: — Alô! Eliza, querida. — Vó, sou eu. Desculpe por ter dormido fora sem te avisar. — Querida, não se preocupe. Annie me avisou