Theo P.O.V
Estava na sala com o Aaron, ele não tirava os olhos de mim e eu senti um nojo inexplicável pelo olhar que ele me lançava. Ele me obrigou a sair do quarto e comer, quando terminei pediu pra eu continuar aqui com ele, não entendo a finalidade disso tudo, se o objetivo é fazer o Chace sofrer, acredito que a minha morte seria uma escolha mais viável, é horrível demais ter que viver com medo o tempo todo. Quando fecho os meus olhos vejo o Chace deitado no Chão e sendo chutado pelos homens do Aaron, não consigo nem imaginar o olhar no rosto da Weza...será que ele viu a Weza? Será que fizeram algum mal a ela? Mas eu duvido, eu saberia, ele diria só pra ver lágrimas escorrendo pelo meu rosto, esse cara é um psicopata.
Eu honestamente nunca acreditei em quem diz que a melhor forma de derrotar um inimigo e fazer dele nosso amigo. Como assim? Como eu me torno amiga
Bruno P.O.V— E se...A Weza tentou começar alguma coisa, mas logo abanou a cabeça em negação. O Damon deu um abraço acolhedor a ela e ela sorriu de canto pra ele, olhei a cena e sorri comigo mesmo. Nós continuávamos sem respostas, o Aaron disse que mandaria um e-mail ao Kellan dizendo aonde eles poderiam se encontrar, mas ele não parecia estar muito interessado no investimento, ou talvez desconfiasse de alguma coisa, já tinham se passado três dias, espero que a Theo não tenha deixado escapar alguma coisa, mas eu sei que ela não fez isso.Olhei em volta e vi o Chace andando de um lado para o outro no corredor central conversando com o Kellan, a Weza e o Damon estavam tendo uma conversa íntima qualquer falando baixinho, o irmão do Chace e a esposa foram dormir faziam algumas horas. Eram nove da noite e eu me sentia um completo transloucado aqui, sem ningué
Chace P.O.VEstava meio distraído quando o Kellan me alcançou completamente tenso, olhei pra ele com expectativa quando ele finalmente me deu as boas ou más notícias.— O Aaron mandou um e-mail. - Ele falou audivelmente e o Bruno que estava do meu lado rapidamente veio pra mais perto de nós, a Weza e o Damon estavam meio distraídos também, mas quando viram a movimentação, vieram rapidamente ao nosso alcance.— E? -perguntei impaciente.— Ele quer que eu me encontre com ele amanhã.— Onde?— Não sei, ele não disse, s&oacu
Bruno P.O.VO Kellan sequer entrou, saíram dois guardas do Aaron, um deles pediu encarecidamente para que o Kellan saísse do veículo e entrasse em outro que estava estacionado do lado de fora, provavelmente já esperando por ele, e o outro entrou com o carro do Kellan para dentro de casa, não entendi o motivo daquilo tudo, mas agradeci pelo facto de o Kellan não ter reclamado tanto, porque os caras já pareciam querer desistir de levar ele.O carro em que o Kellan subira arrancou em seguida e nós o seguimos, a câmera ficou inacessível provavelmente por alguma coisa que o Aaron tinha no carro dele, e até fiquei espantado, não era atoa que ele tinha o reconhecimento que ele tinha lá em São Francisco, ele era louco, mas bom no que fazia.Andamos por provavelmente três horas e já havíamos saído da parte central de São Francisco, não
Bruno P.O.VSem muita dificuldade encontramos a casa do Aaron, ou seja, a mansão de campo dele, aquilo não era uma simples casa de campo, não, não podia ser.Nós escondemos o carro por trás de algumas arvores e arbustos que tinham lá no caminho da casa dele, quando chegamos lá nos apercebemos que o guarda tinha razão ao dizer quer era meio suspeito, não havia mais nenhuma casa lá nos arredores tirando a do Aaron, era realmente uma estrada de sentido único, e terminava com a casa do Aaron. Não minto que houve um enorme sorriso de satisfação no meu rosto quando achamos, o Chace meio que duvidou a princípio, mas quando descemos do carro porque a ligação com câmera do Kellan de repente ficou péssima, nós constatamos que a casa era dele, nós vimos o interior da casa pela câmera, e aquela mansão era definitivame
Chace P.O.V Eu fui empurrado tão rápido que nem deu para eu evitar a queda. — Qual é a droga do seu problema? – perguntei completamente irritado. — O que você acha que está fazendo? – ele perguntou visivelmente irritado também. — Estou indo lá dar a ele o que ele tanto quer, não vê? — E você acha que é só isso que ele quer Chace? Sinceramente, você é bem mais esperto do que isso. — Ele tem o Kellan agora! — Pra amedrontar você, ir lá não vai mudar nada, esse cara é maníaco e você está tirando a paciência toda dele, se você for lá é provável que ele vá massacrar você também. Eu sentei no chão e coloquei a mão na cabeça. — Eu estou ficando sem ideias, porra! Ele era a nossa única ajuda e agora está lá, completamente desacordado, o que você quer que eu faça? Porque eu não vou ficar só olhando ele magoar as pessoas que eu gosto. — Não, mas também não vai se atirar de cabeça sem pensar nas coisas, isso só vai
Quando acordei não sabia que horas eram, mas senti que havia dormido bastante, as janelas estavam fechadas, levei um sobressalto, porque vi o corpo do Kellan desacordado no chão, pensei que ele estivesse morto, mas vi ele respirando, e ele estava amarrado nos pés e nas mãos, se ele estivesse morto, o Aaron não se daria ao trabalho de o amarrar. Vi ele meio que se mexendo e comecei chamando-o pelo nome tentando fazer ele acordar.— Kellan! Kellan! Kellan! -ele não respondia, e eu não podia sair da cama, o Aaron amarrou as minhas mãos na cama, mas os meus pés estavam soltos, eu cheguei até a beira da cama vendo se eu conseguiria tocar ele com os pés para acordar ele, mas foi inútil, olhei desesperada para o quarto e vi um efeito de plástico na banca perto da cama, tentei chegar até ao efeito e tirei ele com os pés, com alguma dificuldade tirei ele e consegui pegar com
Quando chegamos escondemos o carro no local de costume e esperamos, a distância vimos um carro saindo da mansão do Aaron, alguns minutos se passaram depois disso, o senhor John saiu de não sabemos onde e disse que ele já não estava em casa, nós podíamos aproveitar a oportunidade. A senhora Meryl desceu e antes de andar até ao portão da mansão se despediu de nós. — Tenham muito cuidado meninos, essa casa pode ser mais perigosa sem o Aaron presente, os guardas foram ordenados a atirar se for necessário. Ela falou e eu meio que senti um calafrio na espinha. — Muito obrigada pelo que está fazendo. - O Bruno falou. — O Aaron precisa aprender uma lição, e acredito que o pai dele ficara feliz de saber que embora tarde, ele finalmente aprendeu.
Chace P.O.VOlhei para o Aaron quando ele olhou pra nós com intensidade. Do nada os caras dele apareceram nos cercando, eram no total sete homens, todos apontando arma para nós, eu não fazia a mínima ideia de como é que nós iriamos sair daquela situação, mas um ódio incrível estava me consumindo.Ele olhou pra mim e sorriu.— Sempre dando uma de herói Chace? Vê o que a sua teimosia vai fazer com os seus amigos?— Você... vai...vai... – não estava nem conseguindo terminar de falar.— Ah, o que foi? Quer dizer alguma coisa? Me entregar alguma coisa?Não respondi.— Pois bem, Theo querida, venha até aqui.— Theo...- eu a chamei, e ela olhou pra mim em dúvida.O Aaron apontou a arma na minha direção.— Está ganhando coragem Chace?Olh